terça-feira, 31 de agosto de 2010

A contusão de Diego Tardelli

Não serei leviano. Não posso ir contra exames de imagem e não tenho motivos para duvidar da palavra do médico Rodrigo Lasmar.
Entretanto, é preciso pontuar sobre a contusão e sobre a postura do atacante.
Tardelli chegou cheio de dúvidas. O passado condenava e também trazia alento.
Bola ele sempre teve, mas folha corrida também.
Tardelli fez bem ao Galo. Foi artilheiro e chegou a ser decisivo, no entanto, o Galo fez muito bem ao Tardelli.
Cumpriu com as obrigações salariais, ofereceu estrutura de qualidade e levou Tardelli ao impensável posto de jogador de seleção brasileira.
Depois de jogar partidas abaixo do esperado, o treinador barrou Tardelli e, pela manhã, o atacante foi reserva no treino.
Ao terminar o treinamento, Tardelli se dirigiu ao D.Médico e reclamou de dores, que eram reais, entretanto, perfeitamente suportáveis. Ele poderia jogar, mas ser barrado pesou e, como as dores existiam, foi melhor pedir tratamento.
Pegaria muito mal para o atacante da seleção brasileira assumir o banco.
Mano Menezes poderia não gostar, mas era a decisão do treinador.
Maior que Luxemburgo e que Tardelli é a instituição.
Tardelli vai passar e dor dele também.
Luxemburgo vai passar e má fase também.
Só não dá para evitar a reflexão: quando o Atlético precisava dele as dores "pesaram" mais.

Kieza na Ponte


Discreta, bem discreta.
A passagem do atacante Kieza no Cruzeiro foi bastante discreta.
Ele, que chegou como opção de ataque, até fez gols e no início pareceu que iria se firmar. No entanto, o tenmpo passou e ele não se emendou.
Kieza pode fazer a função de homem de área e também atuar como atacante de lado do campo.
Mas, na real, é mais um jogador normal.
Reinaldo Alagoano, Dudu Carioca, Zé Carlos, Camilo, Vanderley e Kieza já mostraram futebol em algum momento em outros clubes, mas no Cruzeiro nunca passaram de jogadores comuns e de qualidade técnica duvidosa.
Não fará falta ao Cruzeiro e pode até se dar na Ponte.
Sorte!

Foto de Kieza fazendo exames na Ponte.

Escala de árbitros sem árbitros FIFA

Você percebeu que nenhum árbitro FIFA está na escala dos jogos de meio de semana?
Apenas o Simon trabalhará em Santos e Avaí.
Os árbitros estão fazendo um curso de aprimoramento em Florianópolis.
Cerca de cinquenta árbitros e auxiliares estão mergulhados no Manual de Treinamentos.
Amanhã eles irão para Itajaí (SC) para fazerem testes físicos.
A ideia é válida e boa.
O único ponto extremamente negativo é que eles estarão fora da rodada.
Não poderia a CBF organizar os testes durante a Copa do Mundo?
Ou até fazer antes, quando as rodadas não utilizavam o meio das semanas?
Como diria Deva Pascovicci: prepare-se para as emoções do meio de semana.

Luxemburgo barra medalhões

Nada mais sensacionalista que barrar jogadores de grife.
Leão cobstruiu muito da sua imagem de mau barrando Taffarel e outros mais.
Entretanto, quando o técnico Vanderley Luxemburgo treina (e foi só um treino) sem Diego Tardelli, Diego Souza e Ricardinho, ele sinaliza que algo de errado está acontecendo com quem não deveria acontecer.
Barrar Tardelli é barrar um atacante da seleção brasileira. É escancarar que ele não vem jogando o suficiente para ser titular em um time que passou a morar na ZR.
É, a longo prazo, desvalorizar o jogador, mas a curto prazo pode soar bem no grupo de jogadores. A mensagem compreendida pelos outros jogadores é a de que todos têm que jogar, pois até Tardelli foi pro banco.
E Diego Souza? Considero o banco mais justo no caso dele.
O número 1 do Galo chegou com status e nos braços da torcida. Basta observar seus números para ver que o rendimento é muito abaixo do esperado. Depois de quase vinte partidas, ele só fez um gol.
Ricardinho é muito bom jogador e tem números bem melhores que os de Diego Souza, mas é muito mais lento que os outros da função.
Também é verdade que o treinador chegou a expor o seu atleta ao ridículo de jogar quase como um lateral pela esquerda.
O time que treinou como titular tem uma cara de mais luta e menos pompa.
Fábio Costa, Rafael Cruz, Werley, Réver e Eron; Jataí, Fabiano, Serginho e Jackson; Neto Berola e Obina.
Não creio que Obina seja o titular até pelas questões físicas. Na minha visão, Tardelli reocupa a vaga.
O meio tem mais pegada, o que contraria a filosofia do treinador, mas aponta para o chão, para a realidade. O momento não é de show, é de vitórias.

Robinho no Milan: baladas ou amadurecimento?

Robinho encantou meio mundo quando surgiu com suas geniais pedaladas e decidiu o título brasileiro de 2002.
O tempo passou e duas Copas se foram para ele.
Até faixa de capitão da seleção brasileira ele usou.
Real Madri, City, volta ao Santos para recuperar boa forma e conquistar mais títulos e agora um novo mercado se abre. Robinho é jogador do Milan.
O time italiano tem desafios concretos, entretanto, para quem apenas observa o indivídio, Robinho tem uma oportunidade de ouro de mostrar que amadureceu.
O realista pode até lembrar que Robinho vai desfrutar da companhia de Ronaldinho e eventualmente de Adriano, o que sugere baladas e pouco profissionalismo.
Qual será a atitude de Robinho?
O que ele fará com seu talento e com sua vida?
As respostas serão dadas com o tempo e com a sequência de jogos.
O que talvez Robinho não consiga ainda entender é que a seleção iniciou um novo ciclo e, pelas convocações e entrevistas de Mano Menezes, Robinho terá a oportunidade rara de disputar o seu terceiro mundial.
Cada passo dado hoje poderá ter reflexos em 2014.
Na minha opinião, Robinho vai para o lugar certo e no momento certo.
O ambiente pode até se tornar carregado, entretanto, existem sinais de amadurecimento e acredito que o Milan fará bem a ele e ele ao Milan.
O que você pensa sobre Robinho no Milan?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Iarley acredita no Galo

O atacante Iarley, do Corinthians, participou do Arena Sportv de hoje.
O tempo foi curto, mas o suficiente para pegar opiniões importantes dele.
Iarley já consegue perceber que o time com Adilson é diferente do time de Mano Menezes.
Mano priorizava o toque de bola e Adilson é mais objetivo e tenta colocar nos jogadores a mentalidade de jogar em velocidade rumo ao gol.
Ronaldo também foi muito elogiado pelo atacante. Para Iarley, Ronaldo vai proporcionar mais liberdade aos outros atacantes corintianos, pelo simples fato de fazer as jogadas centralizadas e atrair a marcação de dois ou três defensores.
O rebaixamento também foi um ponto de papo no estúdio do Sportv.
Iarley, que é torcedor do Ceará, anda apreensivo com a queda de rendimento do "Vozão", mas acredita na permanência já que o time não perde em casa.
Na visão de Iarley, a situação do Goiás é mais complicada. Iarley destacou a questão política que o clube passa.
Perguntei sobre o time do Atlético e Iarley nem parou para pensar. Respondeu seco que o Galo não cai.
Ele acredita que o time não vá brigar por nada, mas em algumas rodadas o time vai se acertar.
Contra os argumentos de que já era para ter se acertado, Iarley até concordou, mas falou que o time não corre nenhum risco pelo bom elenco que tem.
É a opinião dele e é válida.

Luxa sentiu o golpe

As metáforas foram deixadas de lado. Ontem não teve pão, não faltou fome e o discurso ensaiado pouco importou, para ser sincero, quase nem ouvi nenhuma palavra da coletiva do treinador atleticano, o que mais chamou a minha atenção foi o fato de Luxemburgo não ter levantado o olhar.
Cabisbaixo e desviando olhar, fazia tempo que não via um treinador assim.
Não sei se a atitude (ou a falta dela) vai trazer algum resultado positivo, entretanto, dá sinais de que o treinador sentiu o drama.
Perdeu mais uma ( a décima primeira derrota em dezessete jogos) e não escapou da zona de rebaixamento.
A derrota foi apenas a terceira derrota do Galo no Ipatingão e foi para um frágil Palmeiras, que havia sido goleado em casa pelo Atlético GO.
Até o eterno duelo entre Felipão e Luxa entra na matemática da fase do treinador.
Tá feia a coisa, mas, enfim, parece que ele percebeu seus limites.
Mãos à obra! Ou não?

domingo, 29 de agosto de 2010

Vacilo azul

Jogando em São Januário, o time celeste não se comportou como um visitante tradicional.
Normalmente, as equipes visitantes se encolhem em seu campo de defesa e esperam o adversário assumir o controle da partida. A postura defensiva, tradicionalmente adotada pelos visitantes, valoriza o contra-ataque e a velocidade pelos lados do campo. O Cruzeiro usou essas armas, mas não esperou o Vasco. O time celeste foi para cima e logo no início do jogo mostrou ao Vasco que buscaria a vitória. A velocidade de Thiago Ribeiro, Montillo e do ala Rômulo foram os pontos fortes do Cruzeiro. No Vasco, Éder Luis (ex-Atlético), Carlos Alberto, Zé Roberto e Felipe, que jogou como meia, pouco produziram. Fabrício e Henrique dominaram o meio e o Cruzeiro foi superior. O time celeste explorou principalmente o lado esquerdo da defesa vascaína e criou muitas oportunidades, o gol era questão de tempo. O ataque celeste criava chances com facilidade, mas a pontaria deixava a desejar. O Cruzeiro chegava, criava e desperdiçava inúmeras oportunidades.

Castigo

No final da primeira etapa a equipe carioca conseguiu levar perigo ao gol de Fábio. Aos 43 minutos, em um erro de marcação da defesa celeste, o meia Carlos Alberto encontrou Zé Roberto livre de marcação. A bobeada da defesa obrigou Fábio a sair do gol e, mesmo sendo driblado, sua saída foi providencial. O goleiro fechou os espaços do atacante que, após o drible, não teve mais ângulo para finalizar para as redes e bateu para fora.
Se aos 43 Zé Roberto perdeu chance clara, aos 44 surpreendeu. Após um chutaço de fora da área a bola morreu no ângulo esquerdo do goleiro Fábio que nada pôde fazer para evitar o gol. Vasco 1 a 0.
Apesar de sofrer o gol, o time celeste não se abateu, continuou pressionando e aos 47 minutos foi premiado. Após chute cruzado de Thiago Ribeiro, a bola tocou no zagueiro Fernando, foi parar no fundo das redes vascaínas e a igualdade voltou ao placar, 1 a 1.

Segundo tempo:

Na segunda etapa o Cruzeiro continuou sendo superior, continuou criando e continuou desperdiçando. A equipe do Vasco se defendia, suportava a pressão celeste e investia nos contra-ataques e na velocidade de Éder Luis. O Cruzeiro repetiu o mesmo erro que cometeu na partida contra o Vitória, perdeu uma enxurrada de gols e, apesar de dominar o jogo, não conseguiu conquistar os três pontos. Placar final: 1 a 1.
O ponto conquistado foi importante, considerando que o time celeste jogou fora de seus domínios, mas os dois pontos perdidos farão muita falta.(VR)

Colaboração: Vander Ribeiro

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Coluna do SUPER de 29/08

A coluna do Jornal SUPER de domingo, dia 29 já foi enviada.
Abordo o encontro de Luxemburgo e Felipão, em Ipatinga.
O Galo tem a necessidade urgente de vencer para sair da Z. Rebaixamento.
Não abordei muito o Cruzeiro por motivos óbvios.
Mandei a coluna antes do jogo de sábado contra o Vasco e não dá pra prever o placar.
Entretanto, falei de Fábio - o melhor goleiro em atividade no Brasil.
Termino destacando a volta de Ronaldo aos gramados.
Segue a parte final da coluna.
A parte inicial, quando trato do encontro entre Luxa e Felipão, pode ser lida no SUPER de domingo.

Campanha- O desempenho do Atlético no campeonato chegou a um ponto em que já não adianta ver o time se acertar. O que importa mesmo no momento é que o time volte a vencer e escape da zona de rebaixamento. O prejuízo para a imagem do clube é enorme. Não adianta tentar explicar que o salário está em dia e muito mais. Quem faz fama...Sair da zona de rebaixamento vale muito.

Goleiro- Na transmissão do jogo entre Cruzeiro e Corinthians fizemos um debate sobre quem é o melhor goleiro em atividade no Brasil. É certo que Rogério Ceni ainda se salva no São Paulo, mas Fábio é o salvador do Cruzeiro há muito tempo. Na minha opinião, Fábio é o melhor goleiro em atividade no Brasil e merece ser lembrado para a seleção.

Ronaldo- Tudo indica que Ronaldo volte a campo hoje contra o Vitória. Pode até marcar gols e jogar bem, no entanto, não acredito em uma sequência de jogos em um bom ritmo. Ronaldo volta e para e volta e para. O que poucos sabem é que quando ele decidir parar mesmo, quem vai sofrer é o Corinthians. Ronaldo consegue atrair patrocínios e mantém seu time na mídia.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Futebol brasileiro é carente de conceitos

A coluna do Jornal O TEMPO de 27/08 é uma reflexão sobre o futebol brasileiro.
Na minha visão, os clubes vivem como muitos de nós: sem pensar, sem planejar e sem nortes.
Todos erram! A imprensa também é levada ao erro de apontar uma promessa como craque e de permitir licenças perniciosas.
É fato que a falta de visão é determinada pelo apelo do som da caixa registradora que cada clube tem. A grande maioria sucumbe ao fascínio de ter atletas de grife e despreza a formação de pérolas que estão em casa.
Segue a coluna:


Poderia ser bem melhor

A visão sobre a formação de uma equipe e a opinião sobre uma partida de futebol e até sobre um jogador devem obedecer a conceitos que o analista tem e devem ser carregadas de argumentações que embasem suas idéias.
Não basta falar que o atacante jogou bem, é importante destacar que ele buscou os lados do campo, que não aceitou a marcação e por aí vai. É simplório afirmar que um técnico é fraco e o outro é bom.
O que vemos em campo é fruto do trabalho realizado em treinamentos durante a semana. É certo que devemos considerar os fatores externos como estado do gramado, falta de salários, erros de arbitragem e muito mais.
No entanto, algo além de esforço individual dos atletas tem que ser visto em campo. Trazendo a análise para o que os times mineiros vêm desempenhando no Brasileirão, uma conclusão é inevitável: Atlético e Cruzeiro estão devendo e muito.
A estrutura que as duas equipes têm deveria ser garantia de campanhas mais convincentes. É necessário computar na soma da análise a história dos jogadores e dos técnicos e, assustadoramente, Luxemburgo e Cuca estão devendo a eles mesmos.
Os dois treinadores são devedores de suas histórias como profissionais e precisam mostrar algo mais consistente em seus trabalhos.

Alternativa- Na tentativa de corrigir planos mal traçados, o comum é ver dirigentes fazendo loucuras e contratando jogadores a preço de craques. Basta dar uma olhadela para o que o Santos têm feito para afirmar que o tesouro pode estar dentro de casa. Neymar e Ganso erraram muito e exigiram paciência. Será que Atlético e Cruzeiro já não queimaram promessas feitas em casa?

Conceito- Para evitar a tentação do investimento mal feito é necessário ter o conceito da formação de jogadores arraigado nos dirigentes. Todo o trabalho feito em Bernardo, Dudu, Renan Oliveira e Wendel foi em vão? Será que eles não vingariam? Mentimos antes, quando acreditamos neles, ou depois, quando justificamos suas saídas? É preciso ter conceitos e morrer com eles.

Mercado- O discurso inaceitável é o que diz que as taxas são altas e que futebol é caro. Se é tão caro assim, melhor ainda seria investir na formação do atleta em casa. Entretanto, o que se vê é o discurso andar longe da prática. Afirmam que o futebol é caro e gastam milhões na compra de jogadores pouco interessados. Sobra discurso e falta peito para bancar a formação de atletas.

CBF- Na carona da falta de conceitos estabelecidos, é importante destacar que a mãe da contradição no futebol brasileiro é a CBF. A entidade que teoricamente organiza o futebol não faz o mesmo ser viável para os clubes e enche os bolsos de dinheiro utilizando jogadores de seus afiliados. Por incrível que pareça, os clubes aceitam ou fingem que não percebem. Até quando?

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Treinador tem prazo de validade?

Incrível como a Maitê Proença continua bonita.
Claro que o tempo também faz das suas na atriz, mas ela se mantém bonita, viva, forte.
Hoje cedo, vi em Perdizes um Alfa Romeo daqueles da década de 70.
Limpinho, bem conservado, sou capaz de afirmar que ele ainda dá um caldo.
Para alguns profissionais o tempo trabalha sempre a favor. Contudo, tais profissionais exemplares precisaram apreender o que a experiência ensinou e, simultaneamente, manter a mente viva e aberta para as novidades, para os avanços.
Uma profissão que parece ter prazo de validade é a de treinador de futebol.
Alguém vai lembrar dos tempos de Vitório Pozzo e outros mais, entretanto, um simples convite aos dias de scout, palestras motivacionais, fisiologistas, etc etc já valeria como reflexão.
Bill Shankly é um ídolo do Liverpool e com ele os Reds ganharam tudo o que poderiam conquistar, mas o tempo se foi.
Alex Ferguson se mantém no topo, mas dá sinais claros de que já foi melhor e mais estrategista. Sem falar, é claro, que na Europa os treinadores não vivem o drama do êxodo diário de jogadores e da necessidade desgantante de formar mais e mais atletas para o clube e para o mercado.
Desprezando as exceções, soui capaz de afirmar que treinador de ponta tem prazo de validade.
Observe os treinadores no Brasil e trabalhe com o tempo de vida útil e proditiva com conquista de títulos de 20 anos.
Não passa disso!
O treinador ou enche o bolso de dinheiro e começa a administrar suas riquezas ou insiste e vê sua imagem de vencedor sendo desgastada.
As exigências são muitas e os treinadores (seres humanos) passam a conviver com muitos outros problemas e são chamados à atualização diária. Os que aceitam o desafio podem se dar bem, mas muitos outros ficam pelo caminho e insistem no duiscurso vazio de vestiário.
Discurso que já deu resultado, mas hoje não dá mais.
Joel Santana, que viveu altos e baixos e teve seu primeiro título em 92 e segue com a prancheta e com estímulo, mas não conquista títulos importantes há tempo.
Luxemburgo, espertamente se cercou de uma comissão técnica recheada de pessoas que podem aparar arestas, mas não é campeão nacional e não apresenta um grande trabalha há algum tempo também.
Carpeggiani estreou com o título mundial com o Flamengo e ...
Algo me diz que brilho nos olhos e atualização constante tem feito muito mais diferença que currículo na parede.
Tenho certeza que a Maitê teve que cuidar da imagem e investiu em cremes (talvez plásticas), vida lght e saudável.
Sei que o dono do Alfa Romeo deve gastar bem com a manutenção do ex-carrão.
Treinador também precisa se manter fiel ao chamado.
Treinador precisa se atualizar. A cada dia surge um jovem valor que pode decidir a próxima partida.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Em qual Cruzeiro acreditar?

Semana passada vi um Cruzeiro forte fora de casa enfrentando um São Paulo e ficou nítido que o time poderia até crescer mais na competição.
Uma semana se passou e o jogo seria em casa contra um adversário abatido pela eliminação na Sul-Americana e que não pontuava fora de casa. Qual era a lógica?
Não deu a lógica.
É verdade que o Cruzeiro atacou, que o Vitória tratou de enfeiar o jogo, mas também isso não era previsível?
O problema é que o Cruzeiro está vivendo algo que já não vivia há alguns anos que é passar pelas turbulências da troca de comando.
Sempre achei Adilson melhor, mas é hora de advogar por quem já está em outra.
A tal turbulência causa transtornos. Os jogadores que já estavam acostumados com o perfil do treinador, agora começam a tentar entender quem é o Cuca. Como crianças testam a autoridade e a paciência do treinador. É normal, mas custa caro.
O Cruzeiro tem padrão de jogo definido, mas sente falta da participação maior de seus volantes.
Sente a ausência do bom jogo pelos lados do campo e está passando por um momento que requer paciência e firmeza no planejamento.
O que parece é que o Cruzeiro que vi contra o São Paulo será visto outras vezes, mas, o torcedor do Cruzeiro também deve ver outras vezes o Cruzeiro do jogo contra o Vitória.

domingo, 22 de agosto de 2010

Corinthians voa e São Paulo rasteja

O tempo também tem sido implacável com o São Paulo.
Os erros da administração ficam muito evidentes e o time é um reflexo da falta de atitude e da crença de que "estamos no caminho certo."
Já o Corinthians voou.
O time mostrou durante toda a partida que queria vencer e bem.
Adilson neutralizou o lado esquerdo do São Paulo e ganhou o jogo ao seu estilo.
Se no Cruzeiro ganhava com Ramires, Fabrício e Henrique, no Corinthians, Adilson ganhou com Elias e Jucilei.
Ralf foi forte na marcação e na roubada de bola, mas Elias e Jucilei saíam com muita qualidade e decidiram a partida.
O elenco do Corinthians não parece ser grande e farto de opções para uma situação de aperto, mas o momento é muito bom.

Quando entrar setembro...

O Santos é o Santos, no entanto, não era o Santos e voltou a ser o Santos.
O time dos meninos não estava jogando tão bem, mas encontrou o time do quase e ganhou.
O Atlético é o maior quase do futebol brasileiro.
Parece que vai engrenar e quase engrena.
Parece que contratou bem e quase acertou.
Parece que o treinador acertou o time e quase pontuou.
Mas as coletivas apontam para o outro lado.
Vanderlei Luxemburgo afirma que o time está melhorando.
Até o Ipatinga parece estar melhorando.
Para um time que está na fila em busca de títulos e investiu muito na estrutura, na base, no comando e nos jogadores, fica muito claro que quem nao quer ver, não verá nunca.
Já estamos na reta final de agosto e agora o time parece ter uma cara.
Quando entrar setembro, pode ser que percebam que a cara é quase feia.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

E o Palmeiras venceu a partida

Era difícil acreditar em uma vitória com ampla margem de gols no jogo contra o Vitória, pela Sulamericana.
Afinal de contas, o Palmeiras só havia conquistado duas vitórias com placares que davam a vaga. No primeiro jogo do ano, contra o Mogi, o Palmeiras venceu por 5 a 1; contra o Flamengo-PI, pela Copa do Brasil, também deu Palmeiras, por 4 x 0.
Mas era o Vitória. Um time bem montado, como o estímulo de um novo treinador. Seria difícil.
Vendo a escalação a tendência era de acreditar menos ainda.
Foram três zagueiros e cinco volantes. Márcio Araújo e Rivaldo pelos lados do campo.
Deu Palmeiras! Muito em função de o time não deixar o adversário trabalhar a bola. O Palmeiras foi mordedor e forçou os erros.
O primeiro gol foi erro forçado. Marcos Assunção roubou e Tadeu fez.
O segundo gol foi forçado. Viáfara errou e Tadeu marcou.
O terceiro foi de falta de Marcos Assunção.
Aos poucos, o Palmeiras vai melhorar.
Kleber volta, Valdívia vai jogar, Lincoln vai se recuperar.
Qual será o Palmeiras ideal?
Ficou claro que Felipão não vai abrir mão do Márcio Araújo, sempre titular e sempre elogiado.
Rivaldo está com cara de lateral pela esquerda.
Quem vai? Quem joga?
Leandro Mota, dos estúdios da CBN, tentou armar um time a partir da filosofia do treinador.
Marcos, Márcio Araújo, Danilo, M. Ramos, Fabrício e Rivaldo; Marcos Assunção, Edinho, Valdívia e Lincoln; Kleber.
Será?

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Léo Condé continua em Ipatinga?

A história se repete. O Ipatinga, que fez um grande Mineiro, não emendou um bom Brasileiro.
A velha fórmula de atrasar salários e demitir treinador continua.
Márcio Bittencourt chegou e vai comandar o clube, até que chegue outro treinador.
Márcio foi bastante indelicado na sua última passagem no Vale do Aço e acusou o repórter André Gallindo de ser mentiroso. André tinha uma gravação com Márcio falando que iria para o Santa Cruz, mesmo ainda trabalhando no Ipatinga.
Dias depois, estava Márcio em Recife.
Se Márcio chegou, Léo Condé saiu.
Saiu já há uma semana e ainda está em Ipatinga.
Turismo? Não, está tentando receber da diretoria do Tigre o que tem direito.
Léo tinha reunião marcada para ontem, que virou hoje e passou para amanhã.
Pelo andar da carruagem, Léo Condé vai entrar em uma interminável fila dos que tentaram e não receberam.

Difícil acreditar em Ronaldo

Ronaldo já provou inúmeras vezes que ele é superior.
Em campo, um atacante mortal e inteligente. Capaz de encerrar a carreira de Rodolfo Rodriguez e de colocar água no chopp de Khan.
As contusões marcaram a carreira do ídolo e, uma a uma, ele superou e espantou meio mundo.
Entretanto, a dor na panturrilha não é a causa do afastamento do fenômeno dos gramados. Ronaldo está gordo, muito gordo.
Totalmente fora de forma e aparentemente recorrendo ao discurso vazio do "eu vou dar a volta por cima".
A balança tem sido um zagueiro intransponível para o craque.
Quatro anos se passaram da Copa da Alemanha até aqui e, mesmo tendo mostrado flashes de um futebol superior, Ronaldo ainda não conseguiu perder peso. Pelo contrário, o tempo passa e ele só engorda.
Foram quarenta dias de parada para a Copa do Mundo e não adiantou nada.
Ronaldo acha que quer mudar, mas não tem forças para mudar.
Pegue uma foto do equatoriano Edison Mendez, recém contratado pelo Atlético e veja que em um mês ele perdeu bem uns 5 quilos.
Trabalhou e perdeu peso. Ronaldo trabalha, trabalha e não perde nada.
É difícil acreditar que de uma hora para outra Ronaldo vai perder peso e vai voltar a fazer gols.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Corinthians precisa reforçar elenco

Ter sido líder do Brasileiro, ter sido dirigido pelo atual técnico da seleção por três anos e ter um nove com o nome de Ronaldo, pode ter feito a torcida e boa parte da imprensa não perceber que o elenco do Corinthians não é o que se pensa.
É bom somar ainda que é ano do centenário do clube e o clima de festa pode tornar o óbvio não tão óbvio assim.
A liderança já se foi, Mano Menezes também e Ronaldo causa imensa dor e apreensão.
Os problemas do elenco começam no gol.
Júlio César tem feito um excelente campeonato, mas ainda passa pelo saudável período de testes. O recém contratado Bobadilla é um bom goleiro, mas não tem nada de excepcional.
A lateral está bem representada com os titulares, mas quando Roberto Carlos não jogou, sobrou para o zagueiro Leandro Castan.
A zaga é repleta de bons jogadores, no entanto, muitos deles são lentos. Paulo André parece ter melhor recuperação que os outros.
Os volantes são bons.
Jucilei é acima da média. Elias marca e sai bem.
Paulinho e Ralf fazem o trabalho sujo com tranquilidade.
Apesar de o time contar com Bruno César, Danilo e Tcheco a função da armação também escancara uma situação complicada.
Bruno César é um dos melhores jogadores do campeonato, mas é se ele não jogar?
Danilo e Tcheco são muito lentos. Parecem até deslocados da função.
Defederico é mais condutor de bola e pode ser melhor aproveitado mais perto da área.
O ataque é muito forte com Dentinho e Jorge Henrique, homens de lado de campo.
Iarley não tem repetido o que jogou em outros clubes.
Souza é apenas um centroavantão e Ronaldo...
Adilson tem a opção de contar com o jovem Willian Morais, que acredita ser meia, e pode ser reserva eventual de Bruno César, mas pode ser adiantado.
Ele tem altura e velocidade e Adilson trabalha com a ideia de contar com ele mais perto da área.
O grande problema não surgirá de uma hora para a outra. O elenco será exigido em breve, quando os jogos de quarta e domingo desgastarem todos os elencos do Brasil e exibirem as deficiências de cada equipe.
A esperança é que Danilo, Tcheco, Iarley, Souza e Ronaldo são jogadores com serviços prestados e, a qualquer momento, eles podem voltar a jogar.
Do contrário...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Alívio alvinegro

Após cinco rodadas, Atlético volta a vencer pelo brasileiro.

O jogo:

Com a ausência de um lateral esquerdo de ofício – Fernandinho e Leandro estão lesionados – a solução encontrada por Luxemburgo foi improvisar. Um lateral completo exerce duas funções básicas dentro de campo: defender e apoiar. É difícil encontrar um jogador que exerça com excelência as duas funções.Só para ilustrar, Roberto Carlos foi titular absoluto da seleção brasileira durante mais de dez anos, e com sua aposentadoria da seleção, o setor foi um dos pontos fracos do Brasil durante a Copa do Mundo. No Atlético, as funções foram divididas. Lima se encarregou de marcar, a função defensiva da posição foi sua responsabilidade. Ricardinho foi o responsável pela armação pelo lado esquerdo do campo, atuou como um ala.
Se pela esquerda Luxemburgo teve dificuldades para armar o time e acabou improvisando, na direita, mesmo com a ausência de Diego Macedo, o time não teve problemas. Rafael Cruz, finalmente estreou com a camisa alvinegra e jogou bem.
Foi firme na marcação, apareceu para o jogo e apoiou bem. No meio, Serginho e João Pedro foram os responsáveis pela marcação e Diego Souza, ainda sem ritmo de jogo, jogou solto. Na frente, Tardelli e Berola jogaram abertos pelos lados.
Na primeira etapa o time cometeu os mesmos erros das últimas partidas. Falhas na marcação, muitos passes errados e, mesmo jogando com três zagueiros – Lima, Werley e Cáceres - a equipe do Guarani encontrou espaços para chegar com perigo ao gol defendido por Fábio Costa. Sentindo as dificuldades que a equipe alvinegra encontrava na saída de bola, o time do Guarani adiantou sua marcação e pressionou o Atlético em seu campo de defesa.
Na primeira etapa a partida foi aberta, as duas equipes tiveram oportunidades, mas não conseguiram marcar.

Segundo Tempo:

Luxemburgo mexeu na equipe e Rafael Jataí entrou no lugar de João Pedro. Com a alteração Serginho teve mais liberdade, Jataí ficou mais na marcação e o meio ganhou consistência. Com um meio mais coeso, os alas puderam trabalhar com liberdade e o estreante Rafael Cruz foi o grande destaque. Foi dele a jogada para o primeiro gol de Tardelli. Aos 25 minutos Ricardinho, em uma rápida cobrança de falta, surpreendeu a defesa do Guarani. O meia encontrou Tardelli, livre de marcação, na grande área e de perna esquerda o atacante marcou seu sexto gol na competição.Galo 2 a 0.
Após o gol, o zagueiro Fabão foi expulso de campo por reclamação. A defesa do Guarani pedia impedimento no lance, mas a posição de Tardelli era legal.
Aos 32 minutos foi a vez de Obina balançar as redes. Após cruzamento de Diego Souza, o atacante que substituiu Neto Berola subiu mais que a defesa e cabeceou sem chances para o bom goleiro Douglas.
Com a vitória garantida a equipe atleticana vacilou o aos 47 minutos o Guarani diminuiu o placar. Mazola invadiu a área, foi mais rápido que a defesa e bateu cruzado: placar final: 3 a 1.
Se a vitória contra o Grêmio Prudente pela Copa Sul-americana deu confiança à equipe, o triunfo sobre o Guarani deu tranqüilidade aos atacantes alvinegros. Com os gols marcados, Tardelli e Obina terão mais tranqüilidade para trabalhar. Com o ataque funcionando,diminui a pressão, diminui a cobrança e naturalmente as peças irão se encaixar. (VR)

Colaboração:Vander Ribeiro

domingo, 15 de agosto de 2010

São Paulo e Cruzeiro diferentes

Sérgio Baresi assumiu e revigorou a base do São Paulo.
Relacionou vários meninos e fez despertar o grupo titular.
É óbvio que o novo treinador aproveitou a série de lesões para mexer com a meninada.
Do outro lado estava o favorito. Sim, o Cruzeiro era um time melhor e em paz.
O estreante Montillo foi notícia durante toda a preparação para o jogo.
Cuca também tinha desfalques, mas tinha a força do conjunto contra um atribulado, mas remoçado, Tricolor.
Surpreendente foi ver que Baresi havia conseguido transformar o lento Carlinhos Paraíba em um jogador leve pela esquerda. Por lá, em cima de Rômulo, o São Paulo passou a criar muito.
Júnior César saía com Paraíba e forçava Thiago Ribeiro a recuar bastante.
Diego Renan não subia muito, mas dava liberdade para que Everton atacasse.
O meio do Cruzeiro tinha a troca constante de Fabrício e Henrique, as escapadas de Éverton e o toque inteligente e refinado do argentino Montillo.
Fernandão jogava de costas e Ricardo Oliveira era perigo constante.
A movimentação de Fernandão era pouca, mas suficiente para tirar Gil da área.
Em uma das muitas jogadas de Paraíba, Marlos e Júnior César, Rômulo foi batido e fez falta. Casemiro, que marcava bem e mostrava muita disposição, aproveitou bobeada da zaga para fazer o primeiro gol do jogo.

Segundo tempo

O vestiário fez bem ao Cruzeiro.
Cuca deixou Diego Renan de fora e voltou com três zagueiros.
Caçapa, que acabara de entrar, fez a sobra.
Edcarlos foi para a esquerda e Gil fez a direita.
Rômulo, que poderia ter saído, passou a apoiar mais.
Éverton esticava o time como quase um lateral pela esquerda.
Montillo conseguia se desgarrar de Casemiro e o São Paulo foi perdendo o encanto.
Era nítido que se Sérgio Baresi apostasse na velocidade para anular a sobra, o São Paulo poderia até ampliar.
Cuca mexeu mais. Fez Roger entrar e a bola ficou mais azul.
Aproveitando um cruzamento da direita, Roger forçou o erro da zaga. Na sobra, Thiago Ribeiro obrigou Rogério a fazer difícil defesa, mas na volta Thiago cruzou na cabeça de Wellington Paulista, para empatar.
A bola continuava azul. Montillo era perigo constante e o São Paulo passou a asistir.
O meia Montillo recebeu na intermediária ofensiva e achou Thiago Ribeiro em alta velocidade. Thiago com um toque tirou Rogério da jogada e fez o gol da virada.
Mérito para o argentino e um prêmio para aquele que corre por muitos e fez uma partida próxima da perfeição.
O gol mexeu com o São Paulo e Fernandinho foi para o jogo.
O jovem Marcelinho, tido como promessa de respeito também entrou.
Baresi apostou alto e arriscou ao abrir mão de Casemiro.
Perto do fim do jogo, Edcarlos foi driblado por Fernandinho.
Caçapa foi no bote errado (se tivesse ficado parado, obrigaria Fernandinho a tentar outro drible) e Ricardo Oliveira cutucou para o gol de empate.

Novos tempos

Seria precipitado afirmar que os meninos do São Paulo vão dar um caldo melhor que o que o São Paulo conseguiu em 2010. NO entanto, não é cedo para afirmar que o time mais leve é mais perigoso.
Seria igualmente precipitado garantir que Montillo trouxe encanto ao Cruzeiro. Entretanto, não é exagero afirmar que ele aparenta mais qualidade no setor que Gilberto e mais participação que Roger. O camisa 10 tem tudo para dar certo.


Destaques

Vale destacar, mais uma vez, que Fábio poderia ser titular da seleção brasileira.
Thiago Ribeiro é o titular que todo treinador gostaria de ter.
Montillo confirmou muito da expectativa criada em torno dele.
Casemiro passou no teste e consegue contagiar a equipe.
Carlinhos Paraíba mostrou que tem qualidades e pode ser melhor aproveitado.
Ricardo Oliveira é muito rápido e perigoso. Jogador que não desiste das jogadas.

Treinadores

Sérgio Baresi e Cuca foram bem. Baresi conseguiu criar a competição pela vaga de titular e dirigiu um bom São Paulo no primeiro tempo.
Cuca enxergou o jogo do primeiro tempo e tomou a partida no segundo tempo.
O jogo foi bem dividido e leal.
Placar foi até justo pelo que os times mostraram em campo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mercado inglês só funciona com árabes

Vai começar a Premier League.
O famoso Grupo dos 4, em 2010, pode ter um quinto participante, ou até sexto.
O Chelsea se apresenta como grande favorito ao bi.
Manchester reúne outros dois concorrentes. Os Red devils são sempre muito fortes e, seguindo um caminho trilhado pelo Chelsea, os citizens são emergentes muito fortes.
Os Spurs são fortes pelo conjunto, talvez pese a falta de investimento.
O Liverpool ganhou o sorriso de Roy Hodgson, tentou investir, mas não tem caixa para muitas graças. A manutenção das grandes estrelas é um grande reforço.
os Reds perderam o posto garantido no grupo dos gigantes, mas mostra a força de uma torcida fanática.
Arsene Wenger continua fazendo grandes trabalhos no Arsenal e Chamakh pode resolver o que Bendtner não conseguiu. Os gunners são fortes, mas parecem estar no mesmo degrau do Liverpool.
O campeão deve sair de Chelsea, Man U, City, Arsenal, Liverpool e Tottenham.

Os outros
O Fulham tem tudo para fazer uma nova boa campanha.
De volta à Premier, o Newcastle aposta na torcida e na mística.
É sempre importante observar o que o Everton pode aprontar. Com caixa mais estabilizado, o time do Goodson Park sempre faz campanhas interessantes e arranca pontos dos gigantes.
De Birmingham, o Villla e o Birmingham perderam um pouco do brilho. Sem O'Neil e talvez sem Millner, o Aston, que ameaçava voltar aos bons tempos, pode apenas ser um figurante.

A luta
Para os outros times a tendência é uma temporada dura, de muita luta contra as últimas posições.
Talvez o Sunderland tenha mais cara de time de campanha intermediária, entretanto, pelo nível dos investimentos West Bromwich e Blackpool são candidatos a fazerem campanhas como as do Derby 2008/2009 e do Portsmouth 2009/2010.
O West Ham investiu mas carrega a marca de não conseguir se estabelecer. É candidato a repetir o sofrimento da temporada passada.
Outro time que investiu bem foi o Wigan, mas investir era o mínimo esperado. O grande problema é que o elenco ainda é limitado e o time pode correr riscos.
Inacreditável foi o investimento dos wolves. O Wolverhampton gastou 17 milhões de libras e apurou 2 milhões com venda de jogadores. Resta fazer dos investimentos um time respeitável.
Os Rovers têm feito campanhas medianas. Para a atual temporada o Blackburn investiu 0,00 e vendeu 0,00.
Os Wanderes também devem sofrer. Investiram pouco e limparam o elenco.

Prejuízos

Analisando os números das transações do mercado inglês, é certo que os times estão condenados.
A grande maioria gasta muito mais que arrecada.
Os árabes se encarregam de jogar dinheiro e muito dinheiro para o alto. City e Chelsea investem muito mais que os demais clubes.
O City gastou perto de 100 milhões de libras e arrecadou apenas 2,5m.
O atual campeão investiu perto de 30 milhões e apurou 6 milhões de libras.
O Manchester United comprou 23 milhões e vendeu 6 milhões.
Quem vendeu bem foi o Sunderland. Os black cats venderam 15,5 milhões e compraram 5 milhões.
O Stoke, que vai durando na PL, recebeu 250 mil libras e gastou 8 milhões.
Caixa equilibrado também é o do Everton, que gastou 1,3 3 recebeu 1 milhão pela venda de Jutkiewicz.
Roy Hodgson saiu do Fulham para o Liverpool e deixou uma herança agradável. O Fulham, bem administrado, não foi às compras e ainda vendeu 10 milhões de libras.
Os Spurs, maravilhados com a disputa da CL, compraram o volante Sandro por algo perto de 7 milhões, mas receberam 1 milhão nas transações.
Os Hammers, apavorados com a campanha passada não venderam e investiram 8 milhões.
Mesmo caminho do Wigan.
Os Lobos fizeram loucura! Investiram 17 milhões e receberam apenas 2milhões com vendas.
Novamente a boa administração de Hodgson faz bem a um clube. O Liverpool, depois de muito tempo, comprou o mesmo que vendeu. Foram 9 milhões pra lá e outros 9 milhões pra cá.
Os gunners investiram 19 milhões e arrecadaram 6 milhões com a venda do brasileiro Eduardo.
É muito dinheiro investido e pouco arrecadado. Um saco sem fundo!
E é bom lembrar que os ingleses fracassaram na temporada passada.
O único que esteve perto de um feito foi o Fulham, que foi vice na Liga Europa.
Entre um caixa quebrado e um barril de petróleo, a Premier League mantém o brilho e o charme do futebol inglês.
Uma das fontes usadas para o post foi o blog da Premier League Brasil - http://blogpremierleague.blogspot.com/p/transferencias-2010-11.html

"Meu nome é trabalho"

O jogo era válido pela Copa Sulamericana.
Santos e Avaí iriam iniciar suas caminhadas e na cabine do Pacaembu estava Adilson Batista, técnico do Corinthians.
O Avaí venceu e jogou muito bem. Encarou o Santos e fez três gols fora de casa. Adilson viu, de perto, e deve ter tirado conclusões sobre o seu próximo adversário, no fim de semana.
O incrível é que é preciso elogiar a postura do treinador corintiano.
O que era para ser uma obrigação, se tornou digno de elogios.
Adilson nada mais fez que trabalhar. Ver futebol, saber como joga o adversário.
Mas, em tempos de auxiliares e mais auxiliares e DVDs e mais DVDs, chega a ser estranho ver um técnico trabalhar.
Se vai dar resultado, eu não sei. Mas que ele está certo, está.

Cruzeiro foi analisado pelo adversário

Sérgio Baresi, novo treinador do São Paulo, apostou na informação como arma para bater seu primeiro adversário no Brasileirão. Depois de muito insistir na repetição das jogadas de bola parada e de cobrar perfeição nos treinamentos, Baresi passou um DVD e um relatório, que variou de cinco a sete páginas para cada jogador.
O relatório nada mais é que um dossiê de cada jogador do Cruzeiro.
Detalhes de como marcam, como batem na bola, virtudes e defeitos de cada atleta.
Sérgio não inova, alguns outros treinadores seguem a mesma linha.
O importante é entender que não só o dossiê será responsável por qualquer resultado.
O trabalho de treinador não é só de vestiário, aparando arestas da relação e de vaidades e nem é só extremamente teórico. É um misto e muito mais.
Entretanto, mesmo depois de avaliar e de interpretar cada adversário, Sérgio Baresi parece ter optado por Carlinhos Paraíba no meio tricolor...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A volta dos que não foram

Em pouco menos de um ano o argentino Riquelme foi visto em vários locais do Brasil e seria anunciado (sempre na próxima semana) em outros tantos clubes do mundo.
Em Belo Horizonte, fontes seríssimas afirmaram que Riquelme saíra do hospital Mater Dei direto para a sede de Lourdes (Galo). Estranho é que horas mais tarde, o craque também desfilava no Rio e era dado como certo o contrato com o Flamengo e também com o Fluminense.
Enquanto ninguém anunciava nada, o argentino continuava no Brasil e também fez exames em Porto Alegre, ele seria um reforço e tanto do Colorado.
Sem que quase ninguém notasse, Riquelme se encantou com o projeto do centenário do Corinthians e desembarcou em Guarulhos. Sem pensar duas vezes, disse ao motorista do táxi: "toca pro Corinthians!". Algo deve ter desviado a atenção do craque argentino. Dias depois, ele e Alexandre Kalil jantavam logo após ele realizar exames em uma clínica em Santa Efigênia.
A maior bola nas costas estaria por vir!
Após sair do jantar com tudo acertado com o Atlético, Riquelme foi visto em uma ceia calorosa com a cúpula do Cruzeiro.
O incrível é que o interminável Riquelme saiu da ceia e não assinou com o Cruzeiro.
Ele ainda tinha uma proposta milionária do Fluminense e Muricy não abria mão dele.
É fato que Sevilha, Arsenal, Pachuca, América do México, Atlético de Madri e até o River Plate não paravam de assediar o camisa 10. Ainda assim ele não saía do Brasil.
Por incrível pareça, Riquelme não assinou com ninguém no Brasil.
Seus oitocentos sósias também perderam várias oportunidades.
O Boca, tão amado pelo craque, acertou a renovação com Juan Roman.
Incrível como boa parte da imprensa embarcou nas aventuras de um Riquelme no Brasil.
Para dar continuidade ao enredo, assim que acabou a Copa do Mundo, Larissa Riquelme foi vista no Morumbi, no Engenhão e na Arena do Jacaré...

Era para vencer e venceu

O técnico Vanderley Luxemburgo não tem conseguido fazer o time jogar.
O Atlético investiu pesado e não colhe resultados. A competição era outra, a necessidade era a mesma.
E deu Galo.
As coletivas do treinador têm sido interessantes. Ora o pão, ora a fome.
Na última coletiva Luxemburgo falou que a semana seria importante para reconquistar a confiança e resgatar o torcedor. Dois jogos em casa e talvez uma ameaça de arrancada.
Pelo que jogou, o Galo pode apenas comemorar a classificação.
Mas é melhor comemorar uma classificação sofrida que chorar uma eliminação.
Além do tal reforço emocional, a alteração de Jairo Campos por Neto Berola deu um resultado muito bom.
Neto entrou bem e mexeu com os adversários. O Prudente fazia marcação, cobertura e ainda assim Neto foi o melhor jogador da partida e decisivo para a classificação.
O time ainda rende menos que o esperado, mas era dia de vencer - venceu!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nem tanto ao mar...

Foi muito boa a estreia da seleção dirigida por Mano Menezes.
Os EUA têm um bom time e têm algo que o Brasil terá com o tempo: entrosamento.
O Brasil mostrou algo que os EUA talvez nunca terão: arte.
Mano Menezes deu liberdade aos jogadores.
O time não foi rígido e preso, foi solto e leve.
É verdade que os minutos iniciais foram complicados.
Ganso procurava se achar; Robinho e Neymar buscavam os lados e Pato centralizava.
O esquema com três atacantes exige um campo menor.
A linha de zagueiros tem que se movimentar e ficar atenta ao posicionamento de impedimento.
Ajustes, apenas ajustes.
O tempo passou e a bola começou a rolar.
O posicionamento se encaixou e nos dribles, no envolvimento e na aproximação o futebol saiu.
Saiu com brilhantismo.
Os americanos pareciam não entender o que se passava.
É difícil mesmo compreender.
Mais difícil é perceber que a fórmula estava aí e não era utilizada.
Não é hora de jogar todos os confetes, o tempo se incumbirá de mostrar erros e alguns podem não ser corrigidos.
Mas que foi bom, foi.

A nova seleção: tendências de um esquema

Mano Menezes optou pelo 4-3-3 em sua partida de estréia à frente da seleção brasileira.
Mais que um esquema, Mano sinalizou como uma filosofia de jogo alterada. O treinador destacou nas diversas entrevistas que concedeu que o talento do futebol brasileiro é natural e deve ser colocado para fora nos jogos.
O treinador chegou a falar que o Brasil precisava recuperar o estilo ofensivo de jogar e que muitos outros times e seleções já estavam priorizando a ofensividade enquanto o Brasil contrariava sua vocação.
É fato que muitos times têm optado pelo 4-3-3, entretanto, aquela imagem histórica de dois pontas abertos e laterais apenas marcando não é a que deve ser vista.
Os pontas abertos, quando atacados, devem voltar e deverão fechar o meio.
O esquema não deve ser encarado com a rigidez de um Zdenek Zeman. Mas talvez com a versatilidade de um Rafa Benítez, ou um Mano Menezes.
Rafa Benítez cansou de utilizar Kuyt de um lado e Riera ou Babel de outro.
Sem a bola, os dois voltavam e fechavam a linha de meio. Mano Menezes cansou de utilizar Jorge Henrique e Dentinho muito abertos, mas com a disciplina e versatilidade suficientes para fecharem uma linha de marcação pelo meio, sem a bola.
Zdenek Zeman é, sem dúvida alguma, um modelo de rigidez no 4-3-3. Os três homens de ataque pouco voltavam para darem auxílio ao meio. No Foggia, na Lazio, no Palermo e em outras tantas equipes que dirigiu, o tcheco, construiu ótimas campanhas iniciais e derrapava no returno. Os motivos para as quedas passavam muito pelo fato de os times não terem reservas tão fortes e especialmente pela exigência física que o esquema impõe.
Mano destacou que o mundo tem jogado diferente e o modelo passa pelo 4-3-3 (Müller, Klose e Podolski, por exemplo), a opção é válida e tem tudo para ser consistente. No entanto, antevendo e recontando a história, Zeman foi vítima da falta de preparo dos atletas por um período longo submetidos ao esquema.
Se os times do mundo vão utilizar o novo esquema e, se principalmente a seleção vai optar por ele, é necessário repensar todo o planejamento de preparação física dos atletas, que, baseado nas experiências do passado (Zdenek Zeman) e recentes (Liverpool de Rafa Benítez) custaram caro aos treinadores na hora decisão.
É importante diferenciar o trabalho de uma seleção, de Copa do Mundo (sete jogos apenas), entretanto, o esquema é uma tendência mundial e clubística também.

sábado, 7 de agosto de 2010

Quem vai assumir a maior grife do futebol brasileiro?

Os títulos nacionais e internacionais transformaram o São Paulo em um mito.
Não é fácil chegar no Japão e desbancar Barcelona, Milan e Liverpool. O São Paulo fez carreira internacional e não abandonou o futebol local, conquistando títulos e mais títulos nacionais.
O brilho dos títulos ofuscou a visão e até o intocável cedeu aos encantos e passou a acreditar que o mito ganharia dos fatos.
Contratar Léo Lima, André Luiz, Fábio Santos e outros é acreditar que tudo pode.
Não custa lembrar que o departamento médico e físico do São Paulo abusou da sorte ao apostar na recuperação do ex-lateral Maurinho, que não voltou a jogar.

Comando técnico

O São Paulo também parece acima de qualquer suspeita e comete os mesmos erros de outros tantos clubes no Brasil. Perde atletas da categoria de base, investe em Marcelinho Paraíba e Washington - ambos em decadência e acima de 30 anos - e não permite ar para a juventude chegar.
Os erros nas declarações dos dirigentes também escancaram vaidades e mentiras.
Um fala que Ricardo Gomes dirigiria o time até domingo e logo depois o site fala da demissão imediata.
Se fosse em qualquer outro clube do Brasil, toda a imprensa estaria batendo forte na desorganização do clube. O São Paulo construiu, com títulos e planejamento, um escudo que protege e afasta as críticas.
A própria aposta em Ricardo Gomes não passou de mais uma aposta. Outro time seria muito criticado se apostasse em plena disputa importante.
Não ficaria muito assustado se o próximo treinador fosse outra aposta.
O nome de Dunga parecia forte, mas, a meu ver, é uma forma de desviar a atenção.
Outra aposta que parece mais encaixada no perfil das aspirações tricolores é do ex-jogador Diego Aguirre.
Diego Aguirre chegou a ter bons trabalhos como treinador e foi sondado se estaria disposto a aceitar o desafio.
O momento é propício para um treinador de menos diálogo e com vontade de brilhar.
Mas não deixa de ser outra aposta.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pirituba, Santos, montagem do Galo e Cruzeiro de Cuca

A coluna do jornal O TEMPO de 06 de agosto traz um bate papo com o presidente da Federação Paulista de Futebol sobre o estádio de Pirituba, em São Paulo. Marco Polo garante que Pirituba abrirá a Copa de 2014.
A vitória do Santos e os momentos de Atlético e Cruzeiro também serão abordados.


Já ouviu falar em Pirituba?

A cantora Ana Carolina regravou uma música que fez sucesso com Chitãozinho e Xororó. A letra pode ser utilizada na abertura da Copa de 2014.
Talvez uma adaptação ou outra, mas, bem cantada, pode virar o hino oficial do evento. “...vou negando as aparências, disfarçando as evidências...”.
Cada dia que passa o projeto se mostra mais político que esportivo.
No aeroporto de Salvador, após a derrota do Santos e conquista da Copa do Brasil, o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero, afirmava que a abertura da Copa será em São Paulo e que o Morumbi estava fora do Mundial.
Marco Polo afirmou que o fututo estádio do Corinthians, em Pirituba, zona oeste da capital paulista, abrirá a competição e receberá outros jogos da Copa.
É impossível negar as aparências e disfarçar as evidências. O presidente da CBF vive um conflito aberto com o São Paulo, dono do Morumbi, e por isso veta com veemência o estádio. A relação entre a CBF e Corinthians é o que podemos chamar de lua de mel.
O chefe da delegação brasileira na Copa foi o presidente Andrés Sanches.
Vetar o Morumbi já é um golpe no Tricolor, aliar ao Corinthians é declarar que a guerra continua ativa. Novo estádio é sinal de muito dinheiro envolvido.

Parcerias- O presidente da Federação Paulista garantiu que não se trata apenas de um estádio e sim de um complexo para espetáculos, feiras e eventos esportivos. A pergunta inevitável era quem bancaria as obras e Marco Polo garantiu que três empresas bancariam o projeto, inclusive citou que uma empresa espanhola estava por trás.

Santos- O objetivo da viagem até Salvador era trabalhar na cobertura da final da Copa do Brasil e deu Santos. O Vitória mostrou sua força, sua organização defensiva, no entanto, o talento do Santos foi maior. É bom saber que volantes como Arouca e Wesley podem dar o tom do futebol nacional. Marcam, protegem, roubam a bola e mostram muita qualidade na saída para o jogo.

Atlético- O elenco é qualificado e que pode dar resultados. Entretanto, o calendário já estava marcado há algum tempo e o Galo está montando o elenco durante a competição. Já estamos em agosto e a história se repete. Será que o torcedor vai ter que sofrer todo ano? Contratar jogador e investir na estrutura são medidas certas e seguras, no entanto, planejar a temporada mostra sabedoria.

Cruzeiro- A vitória do último final de semana pode ser considerada como vitória fora de casa. Cuca conseguiu dar competitividade ao seu time e, mesmo sem dar espetáculo, o Cruzeiro vai conquistando pontos importantes. O meia Montillo pode encaixar bem na equipe e dá uma encorpada no elenco. Resta saber se a famosa janela vai desfalcar o time novamente.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Final da Copa do Brasil

Amanhã, a equipe da Rádio CBN estará em Salvador para viver o clima da Final da Copa do Brasil.
De um lado o Leão da Barra e do outro Os Meninos da Vila.
O Santos já construiu uma vantagem boa no primeiro jogo, tem tudo para ser o campeão.
Tem mais time, jogadores de maior qualidade técnica, no entanto, a chance é grande de um salto um pouco mais alto do que o normal.
Não só pela idade e imaturidade, mas também pela idade e imaturidade.
Vale lembrar que o Santos, campeão de 2002, era novo e imaturo, entretanto, Emerson Leão soube conduzir o grupo em um campeonato mais longo e mais duro.
Talvez Dorival Júnior esteja com mais dificuldade que o esperado.
O Vitória sabe de seus limites e conhece a sua força.
Se marcar antes de sofrer gol, vai incendiar o Barradão e tudo pode acontecer.
O Criciúma é o maior exemplo disso em disputas de Copa do Brasil.
Ah!!! Já ia esquecendo que é o Simon que apita...

Vitória incontestável

O Cruzeiro não empolgou, mas fez o que deveria ser feito:
Jogando diante de mais de 12.000 torcedores adversários o time celeste não se abalou e soube suportar a pressão alvinegra nos minutos iniciais. O Atlético teve mais chances e foi mais ofensivo. Criou boas oportunidades, mas não conseguiu convertê-las em gol. Com a Arena do Jacaré repleta de torcedores atleticanos a ansiedade tomou conta dos jogadores.
Se do lado alvinegro a ansiedade era nítida, do lado celeste o que prevaleceu foi a tranqüilidade. O Cruzeiro soube suportar a pressão inicial, suportou o maior volume de jogo do Atlético, botou a bola no chão e com um golaço abriu o placar. Enquanto o ataque alvinegro desperdiçava oportunidades, Wellington Paulista precisou de apenas uma finalização para calar a Arena do Jacaré. O artilheiro celeste na competição (5 gols) dominou a bola na intermediária limpou o zagueiro e com um chute indefensável colocou a bola “na gaveta”, sem chances para o goleiro Fábio Costa.
Após o gol, a tranqüilidade celeste aumentou. Com a vantagem no placar o time azul só precisava administrar a partida. É verdade que os desfalques de Roger e Gilberto foram sentidos, mas a participação do meia Everton foi boa. O jogador se movimentou muito, apoiou bem o ataque e deu trabalho aos marcadores atleticanos.

Fábio:

Mais uma vez, teve ótima atuação. Mesmo sendo hostilizado pela torcida adversária, durante boa parte do jogo, o goleiro cruzeirense esteve sempre tranqüilo. Além de fazer ótimas defesas, o goleiro celeste, assim como todo grande goleiro, também contou com a sorte. Após jogada de Ricardinho, Diego Souza desviou o cruzamento e acertou o poste esquerdo defendido por Fábio.
O goleiro Cruzeirense está jogando muito, atingiu a maturidade, está no auge de sua carreira e suas atuações não podem mais ser consideradas apenas o resultado de uma boa fase. “Fases” vêm e vão, Fábio é constante.

Nervosismo:

Se de um lado a tranquilidade aumentou, do outro a ansiedade deu lugar ao nervosismo.
O tempo passava, o Atlético pressionava e o gol de empate não saía.
O bate-boca entre Diego Tardelli e os zagueiros, Jairo Campos e Werley foi o reflexo do Atlético no jogo.
Nenhuma torcida merece ver tamanho destempero dentro de campo. O futebol é um esporte competitivo, a cobrança faz parte da rotina de trabalho, na maioria das vezes ela é construtiva, mas da maneira como aconteceu não contribuiu em nada para o desenvolvimento da equipe. Tardelli demonstrou descontrole emocional e sua atitude não condiz com a postura que um capitão deve ter em campo. Cobrar sim, mas antes, respeitar, orientar e reconhecer o esforço de seu grupo.


Segundo Tempo:

Na segunda etapa o enredo foi exatamente o mesmo: um Cruzeiro tranqüilo, administrando a partida e que agora contava com os contra-ataques para definir o resultado; enfrentava um Atlético desajustado e visivelmente nervoso em campo.
O Galo continuou tendo maior volume de jogo, mas foi pouco agressivo. Buscava sempre trabalhar a bola na linha intermediária e, diante de uma defesa bem postada, não encontrava espaços. Sua principal arma era o cruzamento de Fernandinho que buscava o atacante Obina na grande área.
Um lance me fez lembrar a Copa do Mundo. Infelizmente não foi um gol, uma jogada ou uma comemoração. Se a ansiedade se transformou em nervosismo, o nervosismo se transformou em violência. Diego Tardelli, ao “estilo” Felipe Melo deu uma pisada em Jonathan. O arbitro não viu o lance, na seqüencia da jogada, o zagueiro Gil tomou as dores do companheiro, deu uma cotovelada em Tardelli e foi expulso de campo.
A vitória foi justa. O Atlético criou mais, teve mais chances de vencer a partida, mas não soube aproveitá-las. O Cruzeiro soube jogar o jogo. Dançou conforme a música. Suportou a pressão inicial, abriu o placar e se defendeu bem. (VR)

Colaboração: Vander Ribeiro

domingo, 1 de agosto de 2010

Você sabe quem está falando?

Muricy reclamou, Parraga reclamou e todos sabiam.
Entretanto, quando Felipão fala...
Perguntado se estava conversando sobre uma provável transferência de Ronaldinho Gaúcho para o Palestra, Felipão falou que conversara sobre Ronaldinho e mais 17 reforços. Ou seja, o elenco, na análise do atual treinador é fraquíssimo, não é confiável.
Como as palavras de Felipão foram recebidas pelos jogadores?
Felipão pode ter sido honesto e enfático, mas não foi sábio.
Fico imaginando se Parraga tivesse falado o mesmo...