terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nem tanto ao mar...

Foi muito boa a estreia da seleção dirigida por Mano Menezes.
Os EUA têm um bom time e têm algo que o Brasil terá com o tempo: entrosamento.
O Brasil mostrou algo que os EUA talvez nunca terão: arte.
Mano Menezes deu liberdade aos jogadores.
O time não foi rígido e preso, foi solto e leve.
É verdade que os minutos iniciais foram complicados.
Ganso procurava se achar; Robinho e Neymar buscavam os lados e Pato centralizava.
O esquema com três atacantes exige um campo menor.
A linha de zagueiros tem que se movimentar e ficar atenta ao posicionamento de impedimento.
Ajustes, apenas ajustes.
O tempo passou e a bola começou a rolar.
O posicionamento se encaixou e nos dribles, no envolvimento e na aproximação o futebol saiu.
Saiu com brilhantismo.
Os americanos pareciam não entender o que se passava.
É difícil mesmo compreender.
Mais difícil é perceber que a fórmula estava aí e não era utilizada.
Não é hora de jogar todos os confetes, o tempo se incumbirá de mostrar erros e alguns podem não ser corrigidos.
Mas que foi bom, foi.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bom começo!
Legal, Marra!