quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Política no futebol, Cruzeiro, Atlético e América

Segue coluna do Jornal O TEMPO de 01/10.
O momento político de alguns dos principais clubes do futebol brasileiro é um dos temas.
O Cruzeiro, que não se abateu com a derrota contra o Santos e o momento complicado do Atlético também são abordados.
Finalizo com o América, que bobeou na hora errada e contra o time errado.

Política e bola

No próximo domingo o Brasil vai às urnas e um papo sobre política no futebol é apropriado para o momento.
A semana foi conturbada para diversos clubes do país. Algumas correntes do Flamengo reclamam da gestão Patrícia Amorim e até em Zico respingou.
A campanha fraca no Brasileiro e a pequena chance de vaga na Libertadores começa a incendiar a vida política no São Paulo.
A direção do Botafogo ainda não explicou as fotos de uma possível bagunça feita pelo Palmeiras no vestiário do Engenhão. Portuguesa e Ponte Preta aparecem na lista dos maiores devedores do futebol brasileiro.
Um time que escapou das manchetes política na semana é o Corinthians, que cada dia mais estreita laços com a CBF.
O Atlético também vive clima de eleições no Conselho. Entretanto, a bagunça política no futebol brasileiro atende pelo nome de Palmeiras.
Foi só o presidente se afastar para uma cirurgia, que o vice assumiu e marcou território. Salvador Palaia assumiu disposto a mostrar que vice manda também e destituiu a direção de futebol do clube.
Outro ato do vice que faz foi pagar um mês de direito de imagem. Em campo, sem ninguém perceber, o Palmeiras faz uma boa campanha de recuperação. Mas é inegável que o clima está quente.

Reflexo?- Um argumento usado para justificar os resultados em campo é o clima político. No entanto, não existe regra de quem o campo é reflexo da administração. É inegável que um clube estável oferece melhores condições, mas não basta assinar papéis e pagar contas. A direção oferece autoridade e planeja o curso. Se o time não render, é a mesma direção que tem de agir e mostrar comando.

Cruzeiro- A semana do voto foi também a semana dos contrastes no Cruzeiro. Quem viu o primeiro tempo contra o Santos, não poderia imaginar o desempenho do segundo tempo. Para sorte azul, o time não se abateu e venceu bem o Atlético GO. A disputa pelo título vai se desenhando entre os três primeiros. Mas quem busca título, normalmente é premiado com Libertadores.

Decisão- Os resultados dos adversários foram bons para o Galo, mas o time não fez o que precisava. Em condições normais o empate contra o Ceará é um resultado normal, mas a posição na tabela é crítica e exige vitórias. Contra o Atlético Goianiense não existe outro resultado diferente da vitória. É duro, mas é a realidade.

América- Inesperado foi o resultado do Coelho. A Portuguesa lutava para permanecer na luta e o Coelho poderia consolidar a briga pela liderança. É fato que a arbitragem influenciou, mas o abatimento dos jogadores chegou a ser constrangedor. O time mostrou potencial e não pode se entregar. O momento é de concentração total. Ver o Sport crescer e deixar a Lusa acreditar não é bom negócio.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Jogo bom e resultado ruim

Corinthians e Botafogo fizeram um bom jogo no Pacaembu.
A proposta do Botafogo era clara de marcação. O Corinthians achou um espaço na defesa do Botafogo e Bruno César marcou um belo gol, logo no início da partida.
Parecia que os volantes do Corinthians ditariam o ritmo da partida.
Ralf estava de volta e surpreendia saindo e Jucilei ficando mais.
Elias mais adiantado e Jorge Henrique muito bem vigiado.
Iarley torcendo para que alguém encostasse e Bruno César vindo de fora para dentro.
O Botafogo teve em Somália uma expressão muito forte de jogo.
O camisa 7 marcava, ajudava no posicionamento do meio e se apresentava bem.
Aproveitando espaço pela direita, Herrera cruzou e Loco Abreu cabeceou com muita liberdade e empatou.
O Corinthians ainda teve oportunidades, mas o time apresentou mais lentidão e perdeu a precisão dos passes pelo meio.
O segundo tempo foi do Corinthians arracando para o ataque e do Botafogo de defendendo.
Entretanto, a arbitragem prejudicou e muito a equipe do Botafogo.
Herrera fez gol claro e o árbitro deu impedimento.
O esquema de contra-ataque estava montado para apanhar o Corinthians.
Caio e Cajá entraram para dar velocidade.
Loco Abreu ficava ilhado e poucas vezes alguém chegava perto.
O jogo corintiano saía com aproximação e Paulinho perto gol feito.
Na bola alta foi Thiago Heleno que perdeu.
A pressão só aumentava.
O Botafogo chegou a ficar 41 minutos sem dar um chute a gol.
Mas quando deu, quase fez.
Caio aproveitou uma cobrança de falta rápida e chegou na cara do gol.
Ele chegou a limpar Júlio César e bateu por cima do gol.
O placar poderia ser até justo, mas é bom lembrar que a arbitragem errou contra o Botafogo.
O empate não foi bom para o Corinthians, que viu o Fluminense na liderança.
O Botafogo não chegou mais e viu o Cruzeiro ganhar mais três pontos.

Os jogos de hoje

Mais alguns detalhes e tendências da rodada do Brasileiro.

Prudente x Guarani
O confronto reúne o menor número de pontos da rodada: 50 pontos.
O Prudente vive o sentimento de impotência e já perdeu mais um treinador.
O Guarani surpreende pela bela campanha e tem tudo para conquistar mais um bom resultado, mas não costuma se dar bem jogando fora de casa.

Atlético PR x Vitória
69 pontos em campo. O Furacão cresce a cada dia e joga bem em casa. O Vitória vem de derrota em casa. Paulo César Carpeggiani fez boa campanha inicial com o Vitória no ano passado e repete a campanha com o Atlético PR. Bruno Mineiro foi dúvida durante a semana e Guerrón pode ser titular.

Cruzeiro x Atlético GO
70 pontos em campo. O Cruzeiro joga por ele e pode acabar ajudando o rival, que precisa que o Atlético GO perca pontos.
Elias, o artilheiro dos goianos, está machucado e desfalca a equipe.

Palmeiras x Inter
Sem ninguém perceber o Palmeiras já tem a terceira melhor campanha como visitante, mas em casa... O Inter é forte, mas tem desfalques.
Felipão reencontra Celso Roth.
No início do Brasileiro, Kleber foi muito bem contra o Inter - jogando pelo Cruzeiro.
São 76 pontos em campo.

Fluminense x Avaí
O Flu recuperou a liderança e o Avaí venceu depois de muito tempo. São 76 pontos em campo. A grande conquista do Fluminense nos últimos anos foi contra um time catarinense (Copa do Brasil contra o Figueirense), se o resultado vier e se o Corinthians tropeçar, o Flu consolida a liderança.

Grêmio x São Paulo
São 67 pontos em campo. Os tricolores não são times confiáveis. O Grêmio tem jogado bem fora de casa e em casa decepciona. O São Paulo sofreu um 3 x 0 do Goiás e precisa se recuperar. Cara de empate!

Corinthians x Botafogo
O principal jogo da rodada. São 87 pontos em campo. O Corinthians só perdeu uma partida no Pacaembu e o Botafogo não perdeu lá. Nas duas vezes em que o Fogão esteve no Pacaembu em 2010, ele venceu o Santos e empatou com o Palmeiras.

Ceará x Atlético
Dois times com cara de desespero. O Ceará já foi líder e vive a necessidade da vitória. O Galo precisa vencer e tem a segunda partida com Dorival Júnior no comando. Contra o Ceará em Fortaleza, o Atlético foi campeão da Série B de 2006. São 51 jogos em campo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ranking do endividamento - Matéria de Wagner Vilaron

O Estado de São Paulo ainda trouxe a informação sobre a dívida dos clubes do Brasil.
Os números assustam!
Acompanhe os valores em milhão e a variação percentual de 2008 para 2009

1) Fluminense - 329.278 / 8%
2) Vasco - 327.432 / -5%
3) Botafogo - 317.469 / 28%
4) Flamengo - 308.331 / 5%
5) Atlético MG - 285.836 / 8%
6) Santos - 181.084 / 29%
7) Internacional - 147.577 / 5%
8) Grêmio - 137.318 / 12%
9) Palmeiras - 117.061 / 71%
10) Portuguesa - 116.907 / 0%
11) Corinthians - 99.821 / 3%
12) Cruzeiro - 97.746 / 4%
13) Ponte Preta - 82.981 / 41%
14) São Paulo - 66.298 / 13%

Fonte- Crowe Horwath RCS
Matéria de O Estado de São Paulo, 28/09/10

Clubes de futebol aprendem a lucrar - Estadão (Wagner Vilaron)

Reproduzo matéria feita pelo competente repórter Wagner Vilaron de hoje, no jornal O Estado de São Paulo.



Receita total deve fechar 2010 acima dos R$ 2 bilhões. O Corinthians movimentou R$ 181 milhões em 2009 e foi o que mais faturou no País, à frente do Inter

Leia a notícia
Texto - Wagner Vilaron - O Estado de S.Paulo


O Corinthians é o clube que mais faturou no futebol brasileiro, no ano passado. O Alvinegro movimentou R$ 181 milhões, praticamente R$ 5 milhões a mais do que o Internacional, segundo colocado no ranking de receitas. Por outro lado, os quatro grandes do Rio lideram o ranking de endividados, todos com rombos em seus cofres acima dos R$ 300 milhões. Mais uma curiosidade: desde a implantação do sistema de disputa por pontos corridos, a receita total dos departamentos de futebol dos principais clubes do País aumentou 140%. Em 2003, os clubes, juntos, tinham receita de R$ 805 milhões, número que saltou para R$ 1,9 bilhão no ano passado.


Esses e outros números a respeito do mercado de clubes de futebol brasileiros fazem parte de um estudo realizado pela empresa de auditoria e consultoria Crowe Horwath RCS. Os dados nos quais o levantamento se baseia foram retirados dos balanços oficiais publicados pelos clubes. "Alguns (clubes) não apresentaram o balanço e por isso não aparecem no estudo", explicou o consultor Amir Somoggi. "Além disso, o exercício 2010 não terminou. Por esse motivo o estudo analisa até 2009, período que está consolidado."

O fato de os números desta temporada ainda não estarem definidos não impediu que a empresa fizesse projeções. A expectativa é de que o total de receita ao final do ano atinja R$ 2,1 bilhões. A barreira dos R$ 3 bilhões, estimam os especialistas, deve ser superada em 2014, ano da Copa do Mundo do Brasil. E dois anos depois, quando o Rio abrigar os Jogos Olímpicos de 2016, os maiores clubes do futebol brasileiro movimentarão, aproximadamente, R$ 3,3 bilhões.

Novos horizontes. De acordo com a análise da equipe responsável pelo estudo, a explicação para a evolução dessas receitas é a maior diversidade da origem dos recursos. Se poucos anos atrás os clubes brasileiros eram reféns da negociação de atletas, atualmente aprenderam a lucrar com outras fontes. A bilheteria, que em 2003 representava 7% da receita, hoje está em 13%. Patrocínio e publicidade cresceu de 9% para 14% no mesmo período de sete anos. A negociação de jogadores, que em 2003 representava 26% e chegou a 37% em 2007, atualmente encontra-se em 19%. Cotas de TV recuaram de 33% para 28%.

Para Somoggi, os números são capazes de identificar quais clubes, pelo menos no que diz respeito ao critério de mercado, são os considerados grandes. "Claro que para o torcedor o seu clube é sempre grande. Mas, se deixarmos de lado a paixão e considerarmos os resultados, creio que podemos chamar de grandes aqueles que apresentaram receita acima dos R$ 100 milhões", afirmou. O consultor refere-se, portanto, a sete clubes. Pela ordem: Corinthians, Internacional, São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio.

Liderança nada nobre. Os resultados positivos não foram os únicos que chamaram a atenção no levantamento. Um histórico de confusões administrativas colocou os quatro principais clubes cariocas nos primeiros lugares do ranking das maiores dívidas. Pela ordem: Fluminense (R$ 329 milhões), Vasco da Gama (R$ 327 milhões), Botafogo (R$ 317 milhões) e Flamengo (R$ 308 milhões).




Os jogos de hoje

Vale repetir que a proposta do espaço não é palpitar ou traçar tudo da partida. É apenas mais uma visão, mais uma curiosidade.

Goiás x Flamengo
52 pontos em campo. Não é ainda uma luta direta contra o rebaixamento, mas se o Goiás vencer, a vida do Flamengo fica muito complicada.
Jorginho, técnico do Goiás, atua contra seu o clube que defendeu por muito tempo.
O Goiás passou por mudanças e cedeu Romerito ao Sport.
Com pressão de torcida e tudo mais, o Flamengo luta contra as evidências.
Vale destacar que no Serra Dourada e contra o Goiás, o Fla já conquistou uma Copa do Brasil.

Vasco x Santos
68 pontos em campo e situações opostas. O Santos volta a jogar com três atacantes e conquistou um belo resultado contra o Cruzeiro.
O Vasco só é pior que o Prudente no returno.
PC Gusmão defendia uma invencibilidade, mas também não ganhava e ser campeão de empates não é bom sinal.
Vasco e Santos sempre fazem jogos com muitos gols. Será que a história se repete?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cada vez menos Gaciba, cada vez mais Ricci

Mais uma vez Leonardo Gaciba não entrou no sorteio da rodada.
O tempo vai passando e o árbitro gaúcho já chegou aos 39 anos.
Na próxima Copa estará com 43 e não deve ser o árbitro brasileiro de 2014.
Além dos problemas físicos a idade pesa.
Se Gaciba vai aos poucos perdendo o escudo FIFA, Sandro Meira Ricci está cada dia mais perto de ser árbitro FIFA.
Sandro é mineiro radicado no Distrito Federal.
Elogiado pelos outros árbitros, Sandro cresce a cada jogo e foi escalado para trabalhar em um dos jogos mais tensos da rodada - Ceará x Atlético.

Um Atlético comemora o desfalque do outro

A luta contra o rebaixamento marca outros confrontos distantes dos gramados.
Os julgamentos do STJD e os boletins médicos viram importantes noticiários diários dos clubes.
O Atlético Goianiense perdeu por lesão muscular um dos artilheiros da equipe, o meia Elias.
Elias deve parar por duas ou três semanas.
Além de Elias, Thiago Feltri também sentiu lesão muscular e para um tempo menor.
Se os goianos comemoraram a ausência de Tardelli, os mineiros comemoram a lesão de Elias.
Sábado os dois times se encontram em Goiás.

Jorge Henrique é titular e Bruno César pode perder a vaga

O técnico Adilson Batista gosta de jogadores que exerçam mais de uma função, é a chamada versatilidade, mas Jorge Henrique chega a exagerar.
O atacante pode virar meia, lateral, pode jogar centralizado, pelo lado direito, pela esquerda e ainda tem feito gols decisivos.
Jorge Henrique é titular de Adilson mesmo quando Dentinho e Ronaldo voltarem.
Já o artilheiro Bruno César, nem tanto.
Bruno começou bem no Corinthians e ainda é o artilheiro da equipe.
Mas nos últimos jogos o rendimento caiu e Adilson alterou seu posicionamento.
Diferentemente de Jorge Henrique, que também alterou posicionamento rendeu mais ainda, Bruno caiu e ainda reclamou.
O meia é talentoso e tem força na conclusão de perna esquerda, mas na hora que o Departamento Médico liberar Dentinho e Ronaldo, é para Bruno César que vai sobrar o banco de reservas.
Iarley é outro que tem ajudado e também evoluiu, mas o caso dele é mais claro.
Ronaldo é titular e ele é reserva.

Além de estragar o time, Luxa não permitiu que o Galo fosse valorizado

Como se não bastasse a pontuação na tabela e o junta-junta em campo, Luxemburgo pecou muito em não apostar as fichas em uma juventude promissora.
Em uma de suas últimas entrevistas, o ex-treinador foi perguntado sobre o aproveitamento de Renan Ribeiro e Wendel.
Irônico, Luxemburgo desafiou a reportagem afirmando que o repórter estava mal informado e que Wendel havia sido aproveitado e se esquivou da resposta sobre Renan Ribeiro.
Sim, Wendel chegou a jogar, mas errou e perdeu a chance.
João Pedro aproveitou e foi vendido.
Sidimar não é lembrado e Renan Ribeiro foi sempre deixado de lado, enquanto Marcelo (26 anos e indicação do treinador) e Fábio Costa (32 anos, indicação do treinador após o fracasso de Marcelo) jogavam e entregavam os resultados.
Renan pode até falhar, mas não falhará mais que os outros.
Mano Menezes já tinha dado a senha quando convocou Renan do Avaí, mas o treinador não prestou atenção no momento e fez Renan perder a chance de se valorizar.
Luxa não ajudou e ainda atrapalhou.

Coritiba pode passar a brigar só pelo título da B

A terça-feira marca mais uma rodada completa na Série B.
Dos quatro que subiriam hoje, Bahia e América são os que jogam em casa.
O jogo mais difícil é o do líder contra a Ponte Preta, o primeiro clube de fora da zona de classificação.
Se o Coxa vencer, o time ficará com 9 pontos do quinto colocado.
Terá a classificação como quase certa e passará a lutar pelo título na B.
Por outro lado, o Bahia recebe o Icasa e pode encostar no líder, se a Ponte conquistar a vitória em casa.
O terceiro colocado vem crescendo e defende uma sequência de vitórias. O América recebe a Portuguesa, que tem 34 pontos e uma derrota deixa o sonho mais distante.
Vida dura tem o Figueirense, que vai até Alagoas encarar o Asa.
De olho no resultado está o Sport, que tinha a maior invencibilidade e perdeu em casa para o Bahia.
Só que o Sport tem jogo complicado contra o Paraná, em Curitiba.
A rodada promete.
São jogos complicados, mas para o Coxa a vitória pode ter significado de título e não só de acesso.

A semana deve definir a vida do Galo

Foram 25 jogos e apenas seis vitórias.
A média é de time rebaixado, mas a semana acena com confrontos diretos e duas derrotas devem deixar claro qual caminho o Galo vai seguir em 2011.
Um olhar mais otimista, no entanto, pode apontar para a reabilitação fora de casa.
O momento é agora e o caminho passa pelo Ceará e por Goiás.
Os próximos adversários são concorrentes diretos na luta contra o rebaixamento.
Portanto, se o time conquistar seis pontos, seus adversários não somam pontos na tabela.
Hoje é importante olhar para Ceará, Vasco, Avaí, Flamengo, Atlético GO e Goiás.
O Ceará, embora mais distante, apresenta forte tendência de queda e depois de pegar o Galo, encara o Corinthians no Pacaembu. Se o Galo vencer os dois, chega a 27 e o Ceará fica com 30.
O Vasco, que também tem 30, joga em São Januário contra Santos e Goiás.
O Avaí vai ao Rio pegar o líder Fluminense e recebe o São Paulo. Chance real de aproximação. Os catarinenses ficariam com 28.
O Flamengo é outro com a corda no pescoço. Pega o Goiás, no Serra Dourada e tem clássico contra o Botafogo.
Além do Galo, o Atlético GO pega o Cruzeiro.
O Goiás, time mais próximo na tabela, tem semana carioca contra Flamengo e Vasco.
O grande problema é que o Atlético não é de confiança e o treinador não tem tempo para treinar e corrigir a equipe.
Se, ao final da semana, o Galo não tiver conquistado ponto algum...o torcedor vai ter de contar com milagres.

Site da Justiça Desportiva faz gol contra

"Goeber mais uma vez volta ao STJD e corre risco de pena pesada"
A manchete do Site da Justiça Desportiva estava assim.
Tudo bem pode ter sido falta de "maldade", mas falar que o jogador corre risco de pena pesada é um erro.
Se a pena é pesada, eu posso entender que ela não seja justa?
Sim!
Se for justa ninguém vai pensar que ela foi exagerada ou pesada.
Ou seja, o próprio site já dispensou os auditores e afirmou que a justiça foi deixada de lado e que a pena foi pesada.
Esclarecer que o artigo em que o atleta está enquadrado compreende pena de tantos a tantos jogos é uma coisa, mas adjetivar o artigo é confissão de culpa ou indução ao erro.

domingo, 26 de setembro de 2010

Inter e Corinthians jogaram para o título

A classificação aponta o Fluminense como líder e a vitória tricolor foi boa e difícil de ser conquistada. Mas o futebol jogado por Inter e Corinthians é futebol de campeão brasileiro.
Os dois times mostraram momentos de falhas técnicas e de posicionamento e mostraram muita força, muita bola e muita concentração.
O jogo parecia ser do Inter e o Corinthians buscou o empate.
Colocou a bola no chão e fez o torcedor crer na virada.
Celso Roth se tocou e colocou Alecsandro e Andrezinho em campo.
Com Alecsandro o Colorado voltou a vencer.
O fim estava próximo mas a pressão corintiana foi forte e Ney fez penalti, que Bruno César marcou.
Como a sorte acompanha quem trabalha atento, Andrezinho, o outro que Celso Roth fez entrar, bateu falta e fez o último gol da partida.
Várias rodadas já se foram e fica muito claro que os adversários de hoje disputam o título.
Pesa contra o Inter o fato de time disputar o Mundial no fim do ano. Será que os jogadores vão manter a pegada?

Renan Ribeiro foi a notícia do dia

Eu sei que não é difícil jogar mais que Fábio Costa, mas a estreia de Renan Ribeiro superou a expectativa.
O menino fez uma grande defasa no lance do primeiro gol do Grêmio e outras boas defesas deixando claro o bom posicionamento.
Entretanto, Renan mostrou ainda mais que os últimos goleiros.
Envolvido e interessado, Renan Ribeiro esbravejou e orientou o posicionamento defensivo.
A situação está complicada, diria até dramática, mas Renan no gol é mais confiável que Fábio Costa.

Dorival não é Cooperfield

O simples fato de Luxemburgo ter saído e Dorival ter assumido não alterou a caricatura de time que é o Galo.
Dorival não teve tempo para treinar a equipe e só da beira do campo, exigindo uma postura nova, o Atlético já perdeu dois jogadores por lesões musculares.
Um time mal preparado e desarrumado não ganha por um passo de mágica.
Ainda existe muito espaço pelo meio e a defesa facilitou o serviço gremista.
Foram 10 meses de trabalho estilo Luxemburgo Cooperfield - o ilusionista.
Foram dois dedos de prosa e poucos ajustes, mas Dorival não ficou achando desculpas e vai tentar arrumar o time em campo.

Ipatinga fez tudo o que não deve ser feito

Os campeonatos das Séries A e B ainda estão indefinidos, mas Grêmio Prudente e Ipatinga parecem ter acertado na fórmula que busca mudar de divisão, entretanto, para baixo.
O Grêmio Prudente, que virou itinerante, pelo menos honra salários.
Mas em campo, o time não se emenda e vê o 16° posto já bem distante.
O Ipatinga não paga salários, não oferece zero de estabilidade e transforma o ambiente do grupo.
A curiosidade é que as duas equipes viveram a euforia dos holofotes e mostram que o investimento é o que importa e o compromisso com o esporte é apenas mais um detalhe.
Tomara que venham Bahia, Sport, América, Náutico, Figueirense, Coritiba, Santa Cruz, Paysandu, Remo e outros que tenham história e torcida.

sábado, 25 de setembro de 2010

Neymar virou a página

Algumas vitórias não dão margem a desculpas.
O Santos não só venceu a equipe do Cruzeiro, o que se viu em campo foi muito mais que isso.
O Santos envolveu o Cruzeiro e ainda fez a opção pela bola no chão.
O primeiro tempo terminou em 0 a 0.
O vestiário deu certo para o Santos e muito errado para o Cruzeiro.
Neymar deu espaço ao futebol e brilhou.
Não deixou Cuca perceber que ele flutuava entre os lados do campo.
Aos 9, Marcel fez o primeiro gol.
Cuca tentou arrumar o time não conseguiu.
A opção por retirar Fabrício e deixar Everton em campo poderia até acelerar o jogo. Entretanto, o Cruzeiro parou de roubar a bola e os organizadores pararam de jogar.
Não é que Montillo tenha parado de jogar, o que houve foi que o Cruzeiro parou de ter a bola e tinha um a mais na partida.
Aos 19, Zé Love foi expulso. A expulsão poderia ter dado mais motivação e melhor ocupação de espaços ao Cruzeiro.
Nada disso.
O Santos era melhor distribuído em campo.
Um erro de posicionamento da defesa do Cruzeiro custou o segundo gol, marcado por Edu Dracena.
O Cruzeiro ainda diminuiu, mas o Santos sobrava.
O terceiro gol do Santos foi espetacular.
Neymar fez boa jogada pela esquerda e deu passe preciso para Alex Sandro arrancar.
O garoto driblou Edcarlos e encobriu Fábio.
Mas Neymar, que tinha participação muito boa ainda tinha que marcar o seu.
O quarto gol mostrou que o Cruzeiro já tinha desistido do jogo.
Neymar era praticamente o único homem no campo de ataque e ainda assim driblou e bateu rasteiro.
O Santos tem que se programar para a disputa da Libertadores.
É bom que um novo treinador chegue para errar, testar e acertar.
O Cruzeiro colocou os pés no chão da maneira mais dramática.
É difícil imaginar um time que oferece tantos espaços a um jogador como Neymar disputando o título.
Faltou estratégia.
Não é que tenha sobrado ousadia - faltou pensar o jogo e jogar.
Neymar quando se preocupa em jogar futebol faz todos esquecerem de suas atitudes fora de campo.
Ele jogou e pode se reencontrar.
Depende dele.

Dorival já dirige o time amanhã

O anúncio do nome do novo treinador do Atlético mostra uma alteração profunda no estilo de comando.
Luxemburgo é centralizador e Dorival tem estilo mais democrático.
Os últimos trabalhos de Dorival foram muito bons.
Levou o São Caetano ao segundo lugar no Paulista de 2007, eliminando o São Paulo.
Levou o Cruzeiro até a Libertadores.
Fez um bom trabalho no Coritiba e também no Vasco.
As conquistas vieram no Santos.
Com os meninos Dorival viveu a dor e a delícia de treinar um time recheado de talentos muito jovens.
Campeão paulista e da Copa do Brasil, Dorival teve sua autoridade questionada por Neymar e companhia.
Para mostrar que não teme o desafio, Dorival já dirige a equipe amanhã contra o Grêmio.
Se mantiver o nível de seu trabalho, Dorival não deixará o Galo cair.

Neymar x Montillo

Não deve ser fácil entrar em campo com a missão de marcar Neymar.
O garoto é muito habilidoso. Dribla fácil, joga em velocidade e joga perto do gol.
Para piorar ainda mais a situação do marcador, Neymar está precisando provar.
Não foi convocado por Mano Menezes e quer jogar.
Será que é agradável marcar Montillo?
O argentinoi usa uma faixa maior de gramado, apesar de preferencialmente usar a meia ofensiva a lateralidade também é bem utilizada por ele.
Montillo chegou e assumiu a responsabilidade como poucos. É inquestionável.
Montillo é daqueles meias que partem em velocidade em direção ao gol.
Dá Neymar ou Montillo?

A rodada 25

Já falei e repito: o objetivo não é palpitar e sim trazer outras curiosidades sobre os jogos da rodada.
Vamos a ela!

Atlético GO x Prudente
Desde que chegou ao Prudente, o técnico Marcelo Rospide não conseguiu pontuar. O time caminha para a Segunda Divisão. Rospide, em seu twitter, disse que a partida representa o retrato final do time, se vier a perder. O Atlético GO vem de boa vitória no clássico contra o Goiás e pode escapar da Zona de Rebaixamento. O jogo reúne a menor pontuação em campo na rodada. São apenas 40 pontos, 23 do mandante e 17 do visitante.

Santos x Cruzeiro
Cuca, que já tentou trabalhar no Santos, pega o ex-time em casa nova. O estádio de Barueri reabre para um clássico nacional. O Santos, com ínterino, terá Neymar absolvido pelo STJD. O Cruzeiro se mostra forte e segue bem no campeonato. Montillo é atração para a partida. São 79 pontos em campo.

Guarani x Vasco
Vagner Mancini enfrenta PC Gusmão. Vagner é dos poucos que não foram demitidos no Brasileirão e PC perdeu a invencibilidade semana passada, contra o Inter. Os dois times têm os mesmos 30 pontos, mas o Vasco tem um jogo a menos. São 60 pontos no Brinco de Ouro.

Flamengo x Palmeiras
Os mesmos 60 pontos em campo e duas gerações diferentes de treinadores. No Fla, o jovem Silas enfrenta o consagrado Felipão. O Palmeiras surpreende jogando fora de casa. Bateu os Grêmios fora e encara Fla, no Rio.

São Paulo x Goiás
A caminhada do São Paulo continua boa. O time já chegou perto dos times de cima. O Goiás vem abatido pela derrota e pela situação incômoda na tabela. São 55 pontos em campo.

Botafogo x Atlético PR
Disputa direta por posições. Carpeggiani faz milagre no Furacão e Joel busca a aproximação na turma de cima. São 76 pontos em campo.

Vitória x Fluminense
76 pontos em campo. Ricardo Silva fez o Vitória sair da parte de baixo da tabela e pega um Fluminense forte de Muricy Ramalho. O jogo representa muito para as duas equipes. O Vitória ganhou de times em situações mais complicadas que a dele e será forte contra quem está bem?

Inter x Corinthians
O principal jogo da rodada. São 85 pontos em campo. Celso Roth e Adilson se enfrentaram no clássico mineiro com uma vitória para cada um. O Corinthians recuperou a confiança jogando fora de casa. O Inter foi batido fora de casa e busca a recuperação.

Atlético x Grêmio
Rogério Micale comanda a equipe contra o Grêmio. Nas categorias de base, ele bateu o Grêmio na disputa de penaltis da taça BH. Renan Ribeiro foi o goleiro e pegou duas cobranças. Renato está na luta com o Grêmio e tenta se manter. São 51 pontos em campo.

Avaí x Ceará
55 pontos em campo. O Avaí luta para se reencontrar e o Ceará, embora tenha perdido para o Cruzeiro, conseguiu parar o ataque azul por quase toda a partida. Interinos nos bancos e muita apreensão.

Luxa, Cuca, América e Neymar

A coluna de domingo do Jornal SUPER de Belo Horizonte está aqui.
O adeus ao tal projeto de Luxemburgo e a possibilidade de um novo futebol são os principais assuntos.
As variações de esquema que o técnico Cuca tem tentado fazer e os candidatos ao título fazem parte da coluna de domingo.
Pelo que vem jogando, o América disputa o acesso e é tema da coluna.
Sem esquecer, é claro, do assunto Neymar e seus desdobramentos.


Cabeça erguida
O fim do projeto Luxemburgo não pode ser encarado com tristeza pelo atleticano. Luxemburgo tem em seu currículo títulos e mais títulos, mas no Atlético não deu certo.
Assim como Rubens Minelli, que também chegou com expectativa lá no alto e que não confirmou em campo tudo o que dele se esperava.
Falando totalmente a verdade, Luxemburgo já foi tarde.
Entretanto, não é a simples saída dele que vai determinar uma subida na tabela e a escapada da zona de rebaixamento.
O trabalho é longo e o tempo é curto. Até o final do ano os jogadores vão ter de propor doação em campo e o treinador deverá buscar apenas os pontos. A hipótese de ver o time jogando um futebol bonito está descartada.
Tenho ouvido várias vezes e de diferentes vozes que ninguém sabe o que aconteceu para que o trabalho não desse o resultado esperado.
Na minha visão, e falei várias vezes disso, o Atlético jogava errado.
Cheguei a falar que o Atlético era o Flash Gordon do futebol nacional – o rei do espaço. Todos os adversários gozavam de muito espaço para trabalhar a bola e pensar como atacar o Galo. Zé Luis corria feito um louco para tentar cobrir as laterais e a defesa ficava exposta. O erro foi técnico, o treinador errou!

Variações- Cuca vai acertar e vai errar, mas tem sido possível variar esquemas e trabalhar de acordo com os adversários. A formação com três volantes marcando e saindo para o jogo já deu certo. Roger e Montillo armando pode ser arma para alguns jogos. Quando os principais titulares de meio estiverem de fora, o esquema com três zagueiros pode funcionar.

Disputa- Com variações e adaptações o Cruzeiro vai chegando perto dos líderes. Apesar da bela campanha e do treinador, não acredito muito no Fluminense como campeão. O título parece estar sendo disputado por Corinthians, Inter e Cruzeiro. Se o Inter mantiver concentração até a reta final, o time pode chegar lá. Elenco, maturidade e talento os gaúchos têm.

América- Chegou a hora da regularidade. Não dá para perder pontos bobos. Todo jogo é mais complicado, já que a disputa pelo acesso e pela fuga da zona de rebaixamento se acentuou. O América se credenciou ainda mais ao topo, graças ao bom desempenho recente contra rivais lá de cima da tabela. É possível e será herói . É bom lembrar que o Coelho não tem jogado no Independência.

Neymar- O talento da Vila Belmiro não é santo e ficou de fora da lista de Mano Menezes. O treinador só não chamou Neymar pelo ocorrido fora de campo e vai obrigar o garoto e jogar mais bola e a falar cada vez menos. O que Neymar ainda não percebeu é que, com a contusão de Ganso, tudo está nas costas dele e sozinho ele não resolve. Ele é muito bom, mas Ganso é melhor.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O analfabetismo funcional e o post do Renan Ribeiro

Ler, ler, reler e criar suas verdades totalmente malucas sem extrair uma ideia central é algo muito mais comum do que eu esperava.
Constantemente recebo críticas que me fazer parar para pensar e confesso que muitas me ajudam mesmo.
Outras ajudam apenas a consolidar o conceito de democracia. (Fui claro?)
Quando escrevi sobre o jovem Renan Ribeiro, que pode jogar pelo Atlético, procurei deixar claro que o treinador Rogério Micale vai passar por uma situação delicada.
Escala o melhor e corre riscos ou escala o que está por ser mais rodado?
Não é fácil decidir.
Mas deve ser muito mais difícil entender o que está escrito e pensar.

Fralda para o Renan ou paciência com Fábio Costa?

Se o treinador Vanderley Luxemburgo fosse o mesmo do passado, já teria chegado a hora de oferecer a Renan Ribeiro o que ele ofereceu ao zagueiro Gladstone.
Na final da Copa do Brasil de 2003, o então técnico do Cruzeiro teve de lançar mão de um menino da base em plena final contra o Flamengo.
Naquela oportunidade ficou famosa a preleção do treinador, que ofereceu ao zagueiro uma faixa de campeão ou uma fralda. Gladstone preferiu a faixa, eternizou a preleção e Luxa esqueceu o discurso.
Vendo as atuações do goleiro Fábio Costa e conhecendo o potencial do jovem Renan Ribeiro, já é chegada a hora de oferecer um banco de reservas ao medalhão e talvez uma chance ao garoto.
O grande problema é que as coincidências com o ano do rebaixamento vão só aumentando.
Em 2005, o promissor Diego Alves assumiu o gol e quase comprometeu a sequência de sua carreira.
Vale correr o risco com Renan Ribeiro?
Vale a pena tentar suportar as falhas de Fábio Costa?
Qual será a decisão do ex-técnico do jovem goleiro?
Vale lembrar que Renan Ribeiro era titular e capitão de Rogério Micale.

Kalil elogiou quem saiu e destacou quem talvez não fique

O presidente Alexandre Kalil abriu a coletiva, na Cidade do Galo, elogiando o treinador Vanderley Luxemburgo.
Disse que Luxa trabalhou muito, que se envolveu e que fez amizade com ele.
A postura foi a correta. Não adiantava nada fazer algo diferente.
Criar clima tenso e carregado com nome de quem já está mais no grupo é infantilidade.
Já com Diego Souza, Kalil fez questão de se posicionar de forma diferente.
Kalil disse que falou com o ex-camisa 1 que achava que ele provocou a expulsão.
Diego Souza ficou exposto e deveria ficar mesmo.
É difícil cobrar do menino Eron, que quando entra faz o dele.
Mas de Diego Souza era preciso cobrar.
Diego está na alça de mira do Kalil.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Richardson simboliza o atleticano

Toda torcida é especial, todo torcedor é especial.
Quando vejo o Galo agonizando na zona de rebaixamento, lembro de um especial amigo.
O grande sonho dele era ter um filho e um outro sonho irresistível era o de ouvir seu filho gritar "Galô".
As realizações pessoais e profissionais se sucediam, entretanto, algo parecia não permitir que seu sorriso fosse completo.
A admiração da família e dos amigos era total, no entanto, o coração se apertava quando o assunto era o time do coração.
Em 2005, vi meu querido amigo engolir seco e erguer a cabeça.
O Galo havia caído e ele junto.
Custou para descumprir a promessa de não mais ir ao estádio, mas Levir Culpi resgatou nele o desejo de soltar a voz.
Não sei como ele está agora, não consigo imaginar que sua noite será boa.
Contudo, o que quero dizer ao amigo Richardson e a muitos amigos, que devem estar com muita dor, é que o caminho será ainda longo e tortuoso, mas algum rumo será dado ao time.
A hora ainda é de ler o nome do time na parte inferior da tela da televisão, mas a luta é parceira do atleticano.
Toda torcida é especial.
Cabeça erguida, irmão.
A nuvem negra se foi...

Um adeus e não um até breve















A demissão se desenhava. Luxemburgo foi incompetente.
O treinador contava com uma estrutura incrível?
O treinador contava com o apoio da direção?
O treinador teve problemas de salários atrasados?
O treinador recebeu jogadores que pediu?
O treinador conseguiu contratar um auxiliar de arbitragem?
O treinador trouxe uma imensa comissão técnica?
O treinador trabalhou com o artilheiro do ano passado?
O treinador trabalhou com o melhor jogador do ano passado?
O treinador conseguiu dar uma cara de time ao seu junta-junta?
O treinador fez um planejamento coerente?
Luxemburgo foi competente?
Luxemburgo se foi e já foi muito tarde.
O clima entre os jogadores não era o que ele afirmava.
Alexandre Kalil deve ter sofrido na hora de decidir.
Ele realmente acreditava no treinador, mas tudo tem limite.
Em 2005, quando o Galo caiu, o time era fraco e o time não tinha salário e paz política e ainda assim o Galo tentava se superar. O Atlético foi prejudicado por ele mesmo e caiu.
Em 2010, quando Luxemburgo caiu, o time poderia ter sido bom. Tinha salários em dia e paz política. O Galo custou a perceber que as sucessivas desculpas eram vazias e pode não cair.
Agora é hora de o torcedor fazer o que mais sabe fazer: carregar o time nas costas.

Foto: 22-05-2010 Vander Ribeiro

Adilson na CBN

A Rádio CBN vai receber o técnico líder do campeonato brasileiro.
Adilson vai participar de um bate papo no estúdio de vídeo da CBN SP.
Vamos falar sobre a carreira de jogador e de treinador. Os desafios de treinar Ronaldo e Roberto Carlos, a mudança para São Paulo, os planos e projetos para o Corinthians e para a carreira.
Perto das 18 horas no site da CBN.

Ney Franco na seleção

Mano Menezes convocou Ney Franco e acertou.
Ney tem profunda experiência nas categorias de base e é treinador de futebol.
Tem recursos de campo para mudar uma partida e tem olho para ver talentos.
Um outro ponto importante é que os jogadores que forem convocados vão ver nele, Ney Franco, a figura de alguém com currículo e experiência no futebol.
Se para a CBF a nomeação de Ney Franco é positiva, para o Coritiba não.
Ney Franco teve peito e credibilidade para cair para a Segunda e ainda assim se manter no cargo na campanha do acesso.
Fazia parte do planejamento de Ney Franco trabalhar com jovens jogadores que ganharam a Taça BH.
A sequência do trabalho deve significar sequência do planejamento deixado pelo futuro treinador e coordenador da base da seleção.

Pará reclamou do toquinho de calcanhar do Jorge Henrique

Quando o Corinthians fez o terceiro gol, o time passou a trabalhar mais a bola.
Trabalhar a bola é o mesmo que reter a posse.
É inteligente segurar a bola. Se a bola está comigo, ela não está com você.
Jorge Henrique, que fez mais uma boa partida, deu um toque de calcanhar para trás e acabou deixando Pará furioso.
Saiu confusão e Pará reclamou do "anti-jogo" do Jorge Henrique.
Logo o Pará! Logo o Santos!
Quer dizer que para o Santos vale e contra o Santos não vale?
Pimenta nos olhos dos outros...

Corinthians vence mais uma fora de casa

A campanha do Corinthians em casa é inquestionável. Entretanto, os números do líder do campeonato fora de casa eram fracos. Eram.
Depois de vencer uma disputa clara pela ponta da tabela, contra o Fluminense fora de casa, o Corinthians mostrou muita força e recuperação contra o Santos.
O Santos iniciou bem a partida e marcou depois de uma jogada de bola parada.
Neymar preferia jogar aberto pela esquerda. Danilo e Arouca conduziam a bola e Alex Sandro fechava o lado e tentava escapar.
O Santos sabia que se deixasse a bola com o meio corintiano, perderia na estratégia de partida.
Jucilei buscava sair para o jogo e deixou Iarley na cara do gol para empatar.
O Santos não se entregava, mas não conseguia jogar pelo meio.
Neymar se movimentava mais que nos últimos jogos e aproveitou rebote de um chute de Júlio César para fazer o segundo gol.
Parecia que o primeiro tempo ficaria com o Santos, mas Bruno César escapou e Elias aproveitou um dos vários buracos existentes entre meio e defesa.
Boquita não jogava bem e parecia estar perdido no meio.
Jorge Henrique voltava muito para compor e Iarley esperava Bruno César para o jogo ofensivo.
O Santos voltou bem para o segundo tempo.
Marcou melhor e atacou mais.
A base do jogo de ataque estava em Neymar e ele aceitou a responsabilidade.
Adilson mexeu e acertou.
Moacir entrou no lugar do apagado Boquita.
Ele deu mais velocidade na roubada e fechou melhor.
Ousado, Adilson teve coragem de tirar Bruno César e fez Danilo entrar.
Deu certo de novo!
Danilo cadenciou, fechou e se posicionou melhor.
Sem Bruno César, Jorge Henrique voltou a buscar o contra-ataque.
Novamente o gol do Corinthians saiu depois de jogada ensaiada de bola parada.
Roberto para a área e Danilo para Paulo André marcar.
O Corinthians foi forte e é mais time.
Melhor compactado, mais filosofia de jogo, mais bola em todos os setores da equipe.
O Santos escancara a saudade que sente de Ganso.
Neymar joga muito, mas sozinho é difícil.
Alguém tem que ajudar, que aproximar.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O caso Neymar entra em campo?

O nome mais falado no ambiente esportivo do Brasil é o de Neymar.
Envolvido em polêmicas, o camisa 11 vai entrar em campo contra o Corinthians.
O time de Adilson Batista se concentrou apenas para o jogo, já o Santos se viu envolvido em tantas coisas extra-campo, que é bem normal que o time mostre algum desespero ou euforia exagerada.
E Neymar? Será que ele vai manter o foco apenas na bola?
Será que entra mordido em campo?
Qual será a reação da torcida?
E dos adversários?
Por enquanto são muitas perguntas e poucas respostas.

E a rodada 24 chegou

O espaço aqui não é de palpites. Nem tenho a pretensão de falar de todas as curiosidades possíveis envolvendo os jogos da rodada.
É só uma outra visão, um outro olhar.

São Paulo x Guarani
Já decidiram o Brasileiro de 86 e fazem um confronto de vizinhos na tabela de classificação. O São Paulo é 8° e o Guarani é o 10°. São 61 pontos reunidos em campo e muita expectativa por parte do São Paulo, que pode ter novo treinador e volta a sonhar com Libertadores.

Prudente x Palmeiras
São 46 pontos em campo. O Prudente mantem a lanterna erguida e Rospide não consegue dar cara ao time. O Palmeiras continua buscando explicações e tumultuando o meio de campo.

Cruzeiro x Ceará
71 pontos na disputa. O Cruzeiro embalado pega o time de melhor defesa. Roger e Montillo voltam a fazer dupla de meias. O Ceará continua bastante desfalcado. Se a defesa não sofre gols, o ataque é o pior da competição.

Goiás x Atlético GO
Clássico goiano e desesperado. Apenas 41 pontos em campo. Jorginho tem conseguido dar mais pegada ao Esmeraldino. Renê Simões vai dar pelos menos 30 entrevistas sobre o caso Neymar.

Vasco x Botafogo
67 pontos no clássico carioca. O Vasco já derrubou treinador do Botafogo em 2010 e seu treinador acabou de perder a invencibilidade pessoal. O Vasco disputa com o Palmeiras o "título" de campeão dos empates no Brasileirão.

Santos x Corinthians
O caso Neymar desviou bastante a atenção do clássico. O Corinthians luta pela manutenção da ponta da tabela. O Santos não terá Dorival no comando e Neymar no ataque. São 79 pontos na Vila Belmiro, que não terá o aniversariante Ronaldo em campo.

Grêmio x Flamengo
Silas volta ao Olímpico e Renato enfrenta o Fla. Os dois times ainda lutam por posições intermediárias. São 56 pontos em campo.

Atlético PR x Inter
Rivalidade local e dois times em bons momentos. Ano passado Celso Roth venceu na Baixada com o Galo. Paulo César Carpeggiani, técnico do Furacão, tem muita história no Inter e conseguiu obter uma sequência positiva, o que parecia impossível. São 72 pontos em campo.

Fluminense x Atlético MG
Muricy e Luxemburgo são os maiores pontuadores da era dos pontos corridos.
63 pontos em campo e dois objetivos distintos. O Flu luta pela liderança e o Galo busca melhorar a pontuação para poder pensar em escapar das zona de rebaixamento.

Vitória x Avaí
Desesperados, mas livres da ZR. O Avaí, que demitiu Antônio Lopes e o Vitória, que tem o bom trabalho de Ricardo Silva.
São 53 pontos em campo e em campo estará Elkesson, o jogador que mais sofreu faltas na competição.

Papo rápido com Cuca


Nunca trabalhei com Cuca. Acompanhei o trabalho dele nos times do Rio, no elogiável Goiás, no São Paulo e agora acompanho à distância no Cruzeiro.
É importante destacar que o torcedor do São Paulo respeita e muito o atual treinador cruzeirense.
Os cariocas também sabem do que ele é capaz.
Liguei para ele e conversamos rapidamente.
Perguntei sobre a nova formação de meio de campo, agora com dois meias e dois volantes.
O questionamento foi o mais óbvio possível. Quis saber se o treinador não teme ver o time mais aberto que antes. Cuca sabe que pode correr riscos, mas o atual técnico do Cruzeiro foi enfático "fica mais exposto, mas vamos jogar. Vamos ter mais a bola."
Perguntei se haveria alguma modificação no posicionamento do Thiago Ribeiro, já que Roger e Montillo são armadores e Thiago poderia ter de voltar um pouco mais.
Cuca garantiu que não: "ele é meu atacante de velocidade. Não é para voltar ao campo de defesa é para atacar."
O papo foi rápido e satisfatório.
A visão que tive é que Cuca já sabe dos limites do time e aposta na imposição de jogo do Cruzeiro.
Se for preciso mudar, ele mudará.
O esquema é para ajudar e não para aprisionar o time.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Todos agiram errado no caso Dorival x Neymar

Neymar errou e errou feio.
Imediatamente após o erro do atleta quem errou foi a direção santista.
Na mesma hora era para blindar o treinador, o atleta e a instituição.
A argumentação era a mais manjada e mais eficiente: "o assunto é interno...a direção vai avaliar o caso..."
Alguém deveria chegar no Dorival e falar claramente para ele não se expor e ficar debaixo da autoridade da direção.
Como a direção não agiu e não age, Dorival falou e ainda começou a exigir mais punição.
Ora! Ele cuida do campo e a direção cuida do Santos.
Era para punir e para preservar o treinador.
O grande problema é que Neymar agiu, Dorival agiu e o próximo vai agir também.
A direção tem que saber ser respeitada.

Kalil já sabe que contratou o treinador errado

O presidente Alexandre Kalil gosta do ambiente de jogos e treinos, mas no início do ano, quando contratou Vanderley Luxemburgo, ele falou bem claramente que contratou um treinador para poder se afastar do CT e deixar o comandante implantar sua filosofia de trabalho.
O tempo passou, o treinador até sambou na conquista Estadual, e não é que Alexandre Kalil está bem mais presente do que esperava?!
Kalil foi a Curitiba com a delegação e passou a semana anterior todinha no CT.
Repetidas vezes, na entrevista coletiva, deixou claro que quem colocou o Galo na atual situação é que vai ter que dar um jeito de tirar.
Quem colocou?
Foi ele, ao contratar os jogadores que o treinador pediu?
Foi ele, ao contratar toda a comissão técnica que o treinador pediu?
Kalil já sabe que Vanderley não é mais o mesmo.
Só não demitiu ainda, mas já cogitou a hipótese.

Perfis de técnicos de futebol

Leio e releio o livro "O universo tático do futebol", de Ricardo Drubscky.
Atualmente não consigo desgrudar das páginas que ele dedica aos técnicos de futebol.
Drubscky trabalhou com Felipão, Luxemburgo, Levir, Antônio Lopes, Carpeggiani e outros mais. Além, é claro, de ter morado e trabalhado na Holanda e outros países.
A visão dele do "mundo do futebol" é muito clara e profissional.
Ricardo separa os treinadores como monopolizadores de ambiente e democráticos. Como somos seres vivos e livres, Ricardo abre para os treinadores que são tanto democráticos como monopolizadores em algumas situações.
Existem os técnicos muito teóricos, muito táticos e estrategistas. Os puramente emocionais, os boleiros.
Em todos os perfis existem exemplos de vencedores, de derrotados e de ultrapassados.
Vale a reflexão e a leitura.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A dupla ideal é Réver e Werley

É sabido que Werley é extremamente limitado, mas Cáceres e Jairo Campos já ultrapassaram todos os limites.
Cobrar técnica do Werley é maldade, mas empenho ninguém pode cobrar.
Os outros não conseguem correr e não mostram a técnica esquecida.
Na situação de desespero o que o treinador deve fazer é inventar o mínimo possível.
Réver é inquestionável e Werley é fraco, mas corre.

E o Roger topou

Com Paraná machucado, Fabinho apenas defensivo e Everton sem a total confiança do treinador, Cuca vai investir em uma readaptação de Roger.
No jogo contra o Ceará, Cuca deve repetir a formação de meio com dois meias e dois volantes.
É fato que o time fica mais aberto e Cuca já percebeu, arriscou e chamou Roger para uma nova função.
Roger, que de bobo não tem nada, sabe que não dá para disputar a vaga com Montillo e aceitou correr um pouco mais fechando o meio.
É um novo desafio, mas vale a pena perceber que Diego Renan e Jonathan têm as subidas mais controladas e Thiago Ribeiro tem ajudado mais que o normal.
Será que Roger suporta?

Alguns jogadores do Galo já estão cansados do treinador

O que ninguém quer falar e que é guardado com muito cuidado é que vários jogadores do Atlético já estão cansados do técnico Vanderley Luxemburgo.
Ninguém vai tirar dele o que ele já conquistou, mas alguns jogadores já estão cansados do discurso repetitivo.
Na frente dele os atletas até ficam quietos, mas ouvir que ele já tem mais de 40 títulos e ser chamado de filho disso e daquilo também já cansou um grupo de atletas.
Hoje em dia o nível intelectual dos jogadores já não permite muitos abusos.
Eles querem ver conteúdo, ver prática.
Eles sabem que as leis trabalhistas e os contratos são armas importantes.
Luxemburgo já chegou a apelar para o lado emocional.
Já tentou alterar taticamente, só não tentou se reciclar e o pior é que os jogadores já perceberam.
Não sou dono da verdade, mas tenho certeza do que estou falando.
É informação!!!

Zé Luis foi humilhado, mas foi bem

A surpresa no Atlético ontem foi ver Zé Luis jogando entre os meninos do sub 23.
Depois de muito tempo ele voltou e suportou um bom tempo em campo.
Zé Luis é funcionário do clube e por isso é aceitável ver o melhor volante da equipe de cima jogando no time de baixo.
Mas ele foi muito mais profissional que muito jogador.
Já imaginaram Diego Souza correndo em busca da melhor forma física no time da sub 23?
E o treinador, em busca de novas ideias e testes, treinando Wendel e Renan Ribeiro?
É fácil fazer com Zé Luis isso. Gostaria muito de ver outros jogadores recuperando a forma no Brasileiro Sub 23.
Pobre Sub-23!

Alguém pode falar que Atlético e Goiás têm defesa?

O Ceará voltou a disputar a primeira divisão e chegou a ficar na ponta da tabela no início da disputa.
Se tem algo que o Ceará herdou daquele início forte é a defesa.
Hoje o que segura o Vozão são os números. O Ceará sofreu apenas 20 gols.
Atlético e Goiás estão na ZR há um bom tempo.
Os números dos dois times também impressionam.
Os dois sofreram 40 gols.
São 80 gols somados.
O Atlético sofre com os zagueiros e com o gol.
E a história já é conhecida.
Carini, Édson, Marcelo, Fábio Costa, Aranha e Juninho não vão deixar saudade.
Apesar de Harley ter falhado no último fim de semana, o goleirão é seguro e intocável.
O que impressiona é que o discurso utilizado para não dar chance ao jovem Renan Ribeiro já está ultrapassado.
O treinador falou que se Renan falhar, a cobrança vai ser muito forte e ele pode não suportar.
Ora! Quanto custa Fábio Costa? Com o salário dele, de Marcelo e outros mais o time caminha para a Segunda. Não vale a pena economizar e arriscar com um goleiro formado em casa?
Quando foi preciso usar o jovem Eron o discurso não valia?
É incrível, mas se eu te disser que o "projeto" do Galo inclui um treinador específico para a defesa, você vai rir de mim.

Não sei quem perde a vaga, mas o Sport sobe

O Bahia assumiu a ponta da Série B, depois de uma boa vitória por 2 x 1, fora de casa, contra a Ponte Preta.
Mas um time tem incomodado e muito a tranquilidade dos líderes.
Ninguém cresceu e subiu como o Sport subiu.
Desde 27 de julho o Sport não perde. Foram 11 jogos com 4 empates e 7 vitórias.
Nos últimos 5 jogos foram 15 pontos conquistados.
Conhecendo o Sport e o envolvimento de sua torcida, na minha visão, o Leão sobe.
O nordeste tem tudo para ficar forte na A de 2011.

Rodada da B tem as caras de Bahia e América

A classificãção da Série B mostra Bahia, Coritiba, Figueirense e América MG na zona de acesso. A Ponte está em quinto, mas com o mesmo número de pontos do Coelho. O Sport cresce a cada rodada e tem um ponto a menos. Guaratinguetá é o sétimo com diferença de três pontos para o sexto.
Dos quatro primeiro colocados, apenas dois jogam em casa. O América pega o desesperado América de Natal, que já está mergulhado na ZR e o Bahia recebe o Vila de Goiás, que conseguiu escapar, mas continua em situação muito complicada.
O interessente é que o fator mando de campo indica que a rodada tem tudo para ser boa para o Bahia e para o América.
Coritiba e Figueirense, que podem passar o Bahia, jogam fora de casa. O Coxa joga contra o Brasiliense e o Figueira vai aos Aflitos.
Quem pode chegar no América também joga fora. A Ponte pega o Guaratinguetá, que pode voltar a encostar e o Sport vai até Juazeiro enfrentar o Icasa.
O único confronto direto entre os 10 primeiros colocados é entre Guaratinguetá e Ponte.
É bom Bahia e América aproveitarem a oportunidade. Na próxima rodada, o Bahia vai a Recife pegar o Sport e o Coelho vive a rivalidade local contra o lanterna Ipatinga.

domingo, 19 de setembro de 2010

Atlético virou o palco de Luxemburgo

A décima quarta derrota do Galo serviu para tornar público o longínquo passado de lutas de seu treinador.
Vanderley Luxemburgo soltou a todos, em entrevista coletiva, suas feridas da infância.
Disse que passou fome e que não comia carne.
Contou que foi quase expulso do lar e arriscou a vida para ser um vencedor.
Respeito a história e os títulos, mas o apelo ao sofrimento expôs que faltam argumentos.
Repito que a história tem valor e talvez possa até servir para mudar a vida de muitas pessoas. Entretanto, testemunhos pessoais devem vir acompanhados de ação.
Recorrer ao passado pode ser a prova de que o presente não tem conteúdo.
É triste ver os uruguaios comemorando até hoje o Maracanazzo.
É lamentável ver o América comemorar o Deca.
O Atlético se dá mais respeito e não comemora o título de 71.
O treinador, quando percebe que não pode se apegar ao presente, recorre aos sofrimentos da infância.
O que Luxemburgo não entendeu é que o Atlético não é e não pode ser o palco de mais uma vitória de sua vida.
Caso ele não saiba, o Atlético é maior que ele.
Os diversos "eu já venci, eu sou vencedor" soam mais como desespero.
Quantos sofridos torcedores já passaram por momentos piores e têm somente o Galo como paixão e recanto?
Cabe ao Atlético ajudar Luxemburgo a seguir vencendo na vida.
Cabe ao Atlético ajudar o treinador a rever seus conceitos.
Apelar para o emocional é mostrar uma fragilidade típica de quem já não sabe o que fazer e prefere contemplar algo que já não existe mais.
O passado é útil quando algo foi apreendido dele.
"...a lição sabemos de cor, só nos resta aprender..."

A pose, a vingança e os resultados

Além dos resultados, algo tem incomodado bastante.
Esqueça os erros do passado e não interprete como corporativismo.
Contra o Botafogo, Vanderley Luxemburgo não respondeu a uma pergunta e saiu com tom ameaçador para cima de um repórter. Ele dizia que quando o time começasse a vencer o repórter teria que suportar a bronca do treinador e blá, blá, blá.
Na coletiva da última sexta, quando perguntado sobre treinar de uma maneira e jogar de outra o treinador falou que quando a situação virasse ele iria para cima do repórter.
Chego a pensar que Luxemburgo não quer perder a pose e não aceita ser questionado.
Qual deve ser a postura? Parar de perguntar? Afastar da profissão?
Tratar com desdém?
Será que o treinador só vai responder quando for perguntado sobre amenidades?
Enquanto isso, em campo, os resultados não melhoram.
E a rotina de ameaças e de respostas vazias continuam.
Mas um dia...

"Vamos subir, Galô!"

A campanha do Atlético é tão fraca e o time é tão limitado, que é preciso entender que é normal ver o time na segunda divisão.
São 14 derrotas em 23 jogos!!!
A partir de quê eu devo acreditar que um time que não venceu duas seguidas?
Já que o quadro se desenha na crise técnica, fica a pergunta: é justo com o caixa do clube pagar o salário que Luxa recebe e continuar com ele na Segundona?
Luxa tem força para mudar o panorama estabelecido?
Vale a pena apostar na permanência na Primeira com o que tem?
Vamos ao passado e vale lembrar que em 2005 (ano da queda) o Galo chegou a emendar uma sequência de 4 vitórias e ainda caiu.
Se o Atlético cair não é obra do acaso.
Não venham dizer que foi acidente.
Se cair é por omissão, falta de bola, falta de preparo físico.
Acho que é preciso apoiar, mas acho que está ficando chato.
O torcedor que demonstrou todo seu sofrimento e apoiou em 2005, vai ter o mesmo ânimo para se humilhar de novo?

Lucas fez a diferença

Quem viu apenas o primeiro tempo do jogo entre Palmeiras e São Paulo, fatalmente tratou de arrumar outra coisa para fazer no segundo tempo.
O jogo foi muito fraco tecnicamente.
Os dois treinadores pensaram mais em não perder e o que se viu em campo foi apenas o reflexo do medo.
O segundo tempo não foi tão melhor que o primeiro, mas teve gol e teve um pouco mais de jogo.
O gol saiu como teria que sair: chutão pra frente e Fernandão e J. Wagner dividindo e ganhando de cabeça para Lucas marcar em belo gol.
O Palmeiras mexeu, mas não melhorou.
Teve mais posse de bola, mas abriu para o contra-ataque.
O segundo gol saiu quando a bola estava com o Palmeiras.
Danilo errou e o São Paulo aproveitou.
Lucas deu ótimo passe para Fernandão, que dominou e marcou.
O Palmeiras não deixa de lutar, mas joga pouco.
O São Paulo tem dificuldades, mas tem boa técnica.
Mergulhado em um mar de jogadores que destruição, Lucas (ex-Marcelinho) é um alento.
Sabe jogar, sabe trabalhar a bola e mostra ofensividade necessária para um 10, que ainda é 37.

O nome dele é Montillo

O Cruzeiro teve sua sequência de vitórias interrompida pelo Botafogo e pela arbitragem de Héber Roberto Lopes.
O Botafogo respeitou a equipe de Cuca e fez o 1 a 0 com Alessandro.
O Cruzeiro não se intimidou e ainda perdeu Fabrício.
O empate veio com Montilo batendo penalti.
Leandro Guerreiro nunca vai se esquecer do argentino.
Montillo até errou mais passes que o normal, mas foi brilhante e irresistível.
Ele joga para o gol.
A sensação que passa é que o time espera ele tocar na bola para acelerar, para jogar junto.
O segundo gol teve a marca dele. Uma arrancada forte em direção ao gol e a batida inteligente no canto.
O Botafogo empatou em um penalti marcado de forma equivocada.
O Botafogo é um bom time e terá Jóbson para melhorar ainda mais.
O Cruzeiro cresce e vai crescer ainda muito mais.
O encaixe está melhor do que eu esperava.
Roger dá umas sumidas, mas tem ótimo passe.
Henrique marca e sai. Fabrício ajuda mais que Fabinho.
Fabinho é mais para a proteção.
Jonathan ainda não é o mesmo e Diego Renan parece ter crescido na maturidade tática.
Thiago é um segredo. Ele volta muito rápido e facilita a presença de Roger, que não sabe marcar.
Não sei se Roger e Montillo estarão sempre juntos.
Mas é certo que o time está bonito.
E quem tem Montillo tem um tesouro.

Justiça no placar e alento Red

O clássico de Old Trafford terminou dando a lógica. O United venceu.
O time é melhor e mais equilibrado.
O Liverpool tomou dois a zero e chegou a empatar com dois gols do mestre.
Perto do fim, Berbatov fez o terceiro dos Red devils e mais um hat-trick.
O Liverpool mostrou mais luta e vai se recuperar na competição.
É difícil pensar em vaga na CL, mas é evidente que o time vai lutar.

sábado, 18 de setembro de 2010

Corinthians vence com autoridade

O Corinthians buscava a liderança e o jogo era contra o lanterna. Não deu outra!
No primeiro tempo o Prudente colocou dificuldades e limites, mesmo assim Elias roubou a bola e achou Iarley em condições de concluir.
Bruno César tinha dificuldades. Não rendia como meia e não se achava como atacante.
O espaço existia e se o rendimento de Bruno César melhorasse, os gols sairiam.
Alessandro saiu e Moacir entrou.
Boquita fez a direita e Moacir foi para o meio.
Paulinho cresceu e o time cresceu.
Bruno César voltou a jogar e aproveitou os espaços.
Em uma jogada pela direita ele cruzou e Jorge Henrique fez o segundo.
O time passou a jogar com arte e o terceiro gol saiu com muita qualidade.
Elias recebeu de Danilo e penetrou na área, a bola foi tocada para Paulinho, que pensou rápido e achou Elias de volta.
Com cabeça erguida, Elias marcou o terceiro.
Corinthians foi forte. Mandou na partida e jogou um futebol de ótimo nível.
O Corinthians vai se inventando e suprindo suas carências.
É forte e sobe muito.
Adilson é elogiado pelos jogadores e o momento indica ainda mais crescimento.

Jogadores estão gostando do novo Corinthians

Mano Menezes fez um grande trabalho no Corinthians e a tendência é fazer o mesmo na seleção. Muitos pensavam que o Corinthians poderia apresentar uma queda, mas o time não caiu e tem mostrado um rendimento em campo perto do ideal.
Iarley, Roberto Carlos e Jucilei já falaram que o time está mais rápido.
Iarley chegou a dizer que Mano valorizava mais a posse de bola e que Adilson prefere a velocidade em direção ao gol.
Um jogador que cresceu muito foi Jucilei. O volante/meia assumiu uma postura mais ofensiva e cresceu muito. Jucilei já falou que está gostando da liberdade para atacar e atribui a Adilson a conquista da liberdade.
Roberto Carlos declarou que Adilson foi muito bem recebido.
Ele tem recebido atenção especial do treinador. Roberto não é menino e ainda assim tem sido um grande destaque da equipe. Adilson tem poupado Roberto e tem procurado achar um substituto dentro do elenco.
O novo e mais rápido Corinthians busca a liderança e caminha forte no ano do centenário.

O maior clássico da Inglaterra


Os Reds se encontram amanhã em Old Trafford.
Os donos da casa, Manchester United, têm um time mais forte, mais arrumado e mais entrosado.
O Liverpool vive ares recentes de Roy Hodgson. O treinador ainda não conseguiu o que quer e nem deixou claro qual o seu time ideal.
Entretanto, é nos grandes clássicos que os dois mostram a superação.
Os dois maiores campeões da Inglaterra estão situações bem diferentes na tabela, mas é bom que se diga que a agenda do Liverpool esteve bem mais complicada que a dos Reds devils.
Roy Hodgson fez uma ótima campanha com o Fulham conseguindo vender a ideia de luta e pegada. A cara do Liverpool de Hodgson deve ser a mesma e é possível ver uma bela exibição em Manchester.
Fergusson pode usar garra e técnica, mas nos últimos confrontos a mística de You'll Never Walk Alone tem acompanhado Gerrard e companhia.
Se é para apontar favoritismo baseado no elenco, vai dar Manchester. No entanto, se algo além de bola entrar em campo, dá Liverpool (tomara!rsrs).

Foto: Lucas - Globoesporte.com

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A rodada 23

Sem a pretensão de dar palpites, a ideia aqui é trazer curiosidades, bobagens e indicações.


Corinthians x Prudente
São 58 pontos reunidos em campo. O Corinthians não tem Jucilei e Willian e o G.Prudente não tem jogado bola. Marcelo Rospide ainda conseguiu pontuar e terá um Pacaembu inteiro contra.

Botafogo x Cruzeiro
O jogo que reúne o maior número de pontos da rodada. 77 pontos somados e mais um reencontro de Cuca e o Botafogo. O Cruzeiro mostra consistência fora de casa. A estrutura já montada por Adilson continua sendo forte. Joel Santana levou um susto contra o Goiás e precisa acertar o rumo com desfalques.

Atlético GO x Atlético PR
Não confio em nenhum dos dois. O Furacão tem se mostrado mais forte em casa e os goianos jogam bem em casa. Renê Simões fez um belo trabalho comandando o Coxa e pega um rival antigo. Os dois times conquistaram 51 pontos.

Palmeiras x São Paulo
É clássico, mas tem tudo para ser um jogo pouco técnico. Os dois times somaram 57 pontos. O Palmeiras venceu bem um adversário gaúcho e o São Paulo perdeu bem para um adversário gaúcho.

Guarani x Santos
63 pontos em campo. O Guarani ainda não engoliu a goleada de 8 que sofreu. O Santos venceu um jogo perdido e ainda assim parece estar em crise. Sem Mazola o Guarani perde a velocidade em progressão.

Atlético MG x Vitória
O jogo com menor número de pontos na rodada, 45. O Atlético já sentiu que a corda apertou e os jogadores pediram apoio. O Vitória é limitado, mas sempre dificulta.

Inter x Vasco
São 64 pontos em campo e uma invencibilidade em jogo. Celso Roth vai encarar PC Gusmão, que ainda não perdeu no campeonato. O Inter é muito mais time. Vale lembrar que Celso Roth foi técnico do Vasco antes de ser campeão da Livertadores com o Inter.

Flamengo x Fluminense
No Engenhão!!! Fluminense parou de pontuar e ainda assim é líder. O Flamengo conseguiu respirar, mas não é confiável. São 67 pontos em campo.

Ceará x Goiás
O Ceará não perdia em casa até ser surpreendido pelo Vasco. O Goiás mexeu na administração do clube e os resultados apereceram. São 49 pontos em campo.

Avaí x Grêmio
Clima de rivalidade local. Sávio reencontra Renato Gaúcho, que reencontra Antônio Lopes. Apenas 51 pontos em campo e dois times ameaçados de rebaixamento.

Situação do Galo, Thiago Ribeiro, Neymar e Adilson

A coluna do jornal SUPER de domingo trará a situação complicada do Galo na tabelo do Brasileirão.
O amadurecimento do atacante Thiago Ribeiro também é um tema trabalhado.
Toda a confusão com o garoto Neymar e a imagem que ele mesmo criou é outro assunto.
Como não falar da valorização do treinador do Corinthians? Adilson tem feito um bom trabalho de sequência e também conseguiu trabalhar seus conceitos junto ao grupo.
Leia, comente e critique, por favor.

A corda apertou
Chega um momento em que alertar já fica chato, em que apontar erros e culpados fica fácil e que o desespero se aponta como o caminho mais fácil.
Na atual situação do Atlético o mais fácil que existe é apontar erros e culpados. Teorizar em cima de prováveis motivos para explicar a aflição do time na tabela é cruel.
O torcedor, que é quem guarda o clube no coração em todas as situações, não quer mais saber de fofocas, baladas, salários, centros de treinamentos, comissões técnicas e mais nada – o torcedor agora quer respeito.
Respeito, que só virá através de resultados e de evolução.
Pouco ou nada importa o glamour do currículo do treinador. Pouco ou nada importa se Tardelli é da seleção.
Para o torcedor, Luxemburgo, Tardelli, Kalil, Ricardinho ou qualquer outro jogador representam muito pouco no momento.
O que vale agora é gol e é pontuação.
Entretanto, cobrar do torcedor maior participação nos jogos é no mínimo injusto.
Ele sempre esteve presente, quem não está de acordo com a expectativa é o time – ele que se vire! O que o torcedor tem que procurar entender é que vaiar e levar faixas pedindo a saída dos jogadores, no atual momento, não vai ajudar. É hora de incentivo.

Concentração- Serão quinze dias de concentração e quinze pontos disputados. O jogo com maior chance de obtenção dos três pontos é o de hoje. Os jogadores, quando propuseram a concentração, assumiram um erro e aceitaram o desafio. E se der tudo errado? Qual será a próxima medida? É melhor não esperar para ver.

Amadurecimento- O tempo passa e Thiago Ribeiro não para de mostrar evolução em seu futebol. Desde que chegou ao São Paulo e foi campeão do mundo até hoje, Thiago só cresceu tática e tecnicamente. É certo que Fábio, Henrique, Paraná, Fabrício e Montillo são acuima da média, mas observe a dedicação de Thiago Ribeiro e valorize o atacante que se entrega em todos os jogos.

Mimado- Neymar não é apenas mais um garoto mimado do futebol. Ele é um jogador com potencial de craque que passou do limite do mimo e se tornou um adolescente chato e bobão. É mais um daqueles que acham que o poder a fama dão liberdade para crescerem para cima dos outros. Seria muito bom se o técnico da seleção começasse a esquecer do nome dele por u tempo. Seria uma chance de amadurecimento.

Adilson- Depois da vitória do Corinthians contra o Fluminense, a imprensa de São Paulo se rendeu a Adilson Batista. O treinador tem conseguido dar sequência ao trabalho de Mano Menezes e já colocou um pouco de seu estilo em campo. Os volantes do Corinthians participam muito mais do jogo e têm sido decisivos para a campanha do time.

As entrelinhas da concentração do Galo

Ricardinho, Tardelli, Obina e Réver marcaram a coletiva e informaram que o grupo de jogadores havia tomado a decisão de permanecer concentrado por 15 dias na Cidade do Galo.
Alguém pode soltar as pérolas do passado e jogar para a galera falando que "se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária...blá, blá, blá".
No entanto, no momento o que é importante é tentar buscar razões e tentar compreender as entrelinhas da decisão.
Serão 15 dias e 5 jogos.
Dia 18- Atlético x Vitória
Dia 23- Fluminense x Atlético
Dia 26- Atlético x Grêmio
Dia 29- Ceará x Atlético
Dia 02/10 - Atlético Go x Atlético.
Analise os confrontos e os mandos de campo e perceba que não tem jogo fácil.
Antes de começar a sequência e pelo andar da carruagem, o Galo deve ganhar do Vitória e vai ter que lutar para bater o Grêmio. No mais, tudo pode acontecer.
Atualmente é zebra ganhar do Flu, no Rio.
O Atlético Go vai jogar a vida contra o Galo e o Ceará também.
Se a decisão foi tomada com o objetivo de fazer uma cortina de fumaça e esconder outros problemas, o momento foi errado. É bem possível qie o time não surpreenda e vença só o Vitória.
Sendo assim, estou encarando a decisão como uma medida madura e consciente dos jogadores.
Outro ponto importante é que a decisão já poderia ter sido tomada pela Comissão Técnica, mas não foi.
Será que os jogadores se conscientizaram sozinhos?
Será que Vanderley não havia pensado nisso antes?
Será que ele já tentou e só agora os atletas concordaram?
Seja qual for a resposta uma coisa fica clara para mim.
Algo de errado está acontecendo.
A balada devia estar muito forte e comprometia claramente o rendimento de alguns jogadores ou Luxemburgo já não conseguia mais segurar os jogadores com sua argumentação.
A data do dia 2/10 como fim do confinamento coincide com a eleição e não dava mesmo para continuar preso.
Outro ponto importante: se foi necessário ficar preso para o time melhorar, não fica evidente que o elenco não é de confiança e foi pouco profissional? Não fica nítido que o técnico não tem o comando do extra-campo?
Vamos para o pior quadro possível?
Que tal se, ao término dos 15 dias, o time não tiver conseguido avançar na tabela e ainda estiver lutando contra o rebaixamento, o que vai ser feito?
Quinze dias, cinco jogos, quinze pontos disputados.
Qual será o saldo do Galo?

Um "alemão" no Irã

O futebol brasileiro vive exportando atletas para todo o mundo.
A Copa retrata bem tal situação.
Um jogador conhecido do torcedor mineiro que foi tentar a vida fora é o zagueiro Márcio Alemão.
Fraco tecnicamente e sempre vibrante em campo, Márcio passou pelo América RN, Campinense, Juventude, Guarani, Ipatinga e outros tantos clubes.
O zagueiro fechou contrato com os iranianos e vai receber 800 mil dólares pelo período de dois anos.
Márcio não deixou o torcedor do Guarani com saudades, mas a torcida do Ipatinga gosta dele.
Entretanto, ele é que não deve estar muito feliz com o Tigre.
Tenho a informação de que o acerto do clube foi feito com cheques sem fundos.
Talvez aí esteja um pouco da explicação pela fama que o Ipatinga adquiriu e pelos resultados do time em campo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

PC Gusmão continua invicto e o Vasco não agradece

É importante não perder, mas é mais importante ganhar.
PC Gusmão não perde no Brasileiro, mas também não ganha.
A busca pela manutenção da invencibilidade pessoal é até importante, mas o Vasco poderia render mais e não rendeu pelo simples fato de que o treinador ficou com medo de perder a invencibilidade.
PC entra para história por não perder, mas crava o nome como pouco ousado.
PC deve servir o Vasco e não fazer o Vasco ser medroso.
É fato que o time é limitado e chegou a conquistar bons resultados, mas de empate em empate o Vasco se aproxima de não lutar por nada na competição.

São Paulo tenta se achar e perde para time maduro

O São Paulo tinha até ameaçado uma reação, mas o time não suportou quando encontrou times melhores como Botafogo e Inter.
O Inter tem estilo.
Joga com dois volantes protegendo a defesa: Wilson Matias e Glaydson.
Três meias: Tinga, Giuliano e D'Alessandro.
Na frente, Leandro Damião recebia a bola dos meias e pelos lados.
Ney avançou mais e melhor que Kléber.
O primeiro gol saiu com a jogada de bola alta na área para a conclusão de Wilson Matias.
O São Paulo empatou com a mesma jogada de bola alta.
Cleber Santana aproveitou a linha burra e marcou.
Mas o time não mostrou força e não percebeu o toque de qualidade dos meias.
O Inter voltou a jogar no espaço deixado entre Richarlyson e a defesa. Leandro Damião mostrou qualidade na definição.
O terceiro viria, se o Inter mantivesse a bola no chão e o estilo. Manteve!
Tinga, aberto e participativo cruzou (nas costas do Richarlyson) e Giuliano fez.
O Inter é maduro e fiel ao seu modo de jogar.
O São Paulo não achou o Inter e não se organizou em campo.
Vai ser assim. Ganha umas e ameaça subir. Perde outras e se deprime.

Neymar: problema ou solução?

Neymar é um talento inquestionável.
Dribla muito, prende a bola no campo adversário, trabalha em direção ao gol, cruza bem, bate bem na bola e marca muitos gols. Neymar tem 18 anos e é uma realidade.
É normal ver um adolescente dar trabalho. É aceitável e até recomendável ser questionador e mostrar uma dose de inquietação e indignaão.
Entretanto, Neymar não é bobo. Neymar sabe o que ele faz e o que ele representa.
É injusto cravar apenas nele o rótulo de mimado - todos os jogadores de futebol de ponta são mimados e super protegidos.
Neymar precisa amadurecer e não deve ser fácil para a família, para o treinador e para a direção do Santos, dar uma enquadrada no garoto.
Não deve ser fácil, mas é necessário.
Não são poucos os casos de meninos fantásticos que se perderam.
Neymar não merece sair sem repreensão, mas também não merece ser visto como um problema.

A situação de Luxemburgo

Ficarei surpreso se Luxemburgo sair do Atlético.
Não pelo trabalho, que tem deixado muito a desejar.
O fato que me faz crer na permanência dele é a palavra do presidente.
Além da palavra, as atitudes mostram que ele fica.
Se fosse ideia da direção trocar o comando, toda a fisioterapia não seria trocada e - se fosse trocada - não seria substituída por alguém ligado a ele.
A minha opinião eu já externei: não vejo consistência no trabalho.
A comissão técnica é muita cara para o time ganhar uns jogos por aí.
O famoso projeto - se ele existe - deve ser revisto.
Entretanto, já que ele fica, chegou a hora de estar junto.
O papel do crítico vai continuar e até ser mais duro com o passar do tempo.
Mas a torcida deve agora mostrar ao treinador que o time é feio, que o trabalho é frágil, mas ela pode ser maior.
Repito o que já disse: a campanha é passível de duas demissões já, mas pelo que a direção tem feito e falado, ele fica.

Cruzeiro já encara o Corinthians

Depois de um bom tempo o Cruzeiro voltou a Sete Lagoas.
Nem parecia não era a casa do Cruzeiro.
O time facilitou o jogo e depois colocou um pouco mais de emoção.
Uma coisa foi totalmente incontestável: o Cruzeiro mandou no jogo.
Seja qual for o critério, em todos o Cruzeiro foi melhor.
Teve mais posse de bola, mais finalização e mais encanto.
Montillo sai melhor que a encomenda.
O estilo adotado desde a época do Adilson parece ter sido programado para o argentino.
Ele não segura a bola, ele acelera o jogo e chama a participação dos volantes.
O Cruzeiro fala em título e fala forte.
Hoje aponto Cruzeiro e Corinthians como os melhores da competição.
O Fluminense desgasta muito seu elenco e sem jogadores essenciais o time caiu muito.
O Corinthians é consistente e Adilson save girar o elenco.
O campeonato aponta para o confronto do criador x criatura.
Não quero tirar os méritos de Cuca, mas não posso apagar o caminho percorrido com a competência do Adilson.

Galo tem que reconquistar pontos e torcida

É fato que os números do returno acenavam com a possibilidade de uma recuperação, mas o momento não é de expectativas e teorias - o Galo caminha para a decepção.
É também fato que o elenco é melhor que o de muitos outros times do Brasileirão - mas o momento não é de teorias.
O clima pode até estar tranquilo entre atletas e comissão, mas o momento não é para informações.
É certo também que perder na Arena é até normal, mas normal não é palavra para quem está na zona de rebaixamento.
A corda definitivamente apertou.
O momento e a hora não é de apontar dramas, culpados, omissões e ações - o momento é de evitar o pior.
Seria muito ruim para a instituição e para a torcida, mas se o Atlético não se unir, o time vai cair.
Não é hora de pedir apoio ao torcedor, é hora de vencer e vencer de novo.
Se existe a tal vergonha na cara, que ela seja traduzida em marcação, roubada de bola, apoio consistente dos laterias, aproximação dos volantes e marcação efetiva na saída de bola.
Vergonha é muito subjetivo, o momento é de bola.

Corinthians vence fora na hora certa

Adilson Batista responde sempre a duas perguntas: uma é se Ronaldo vai jogar e a outra é se o time vai ganhar fora de casa.
A primeira pergunta ainda vai persistir, mas a segunda...
O clima de decisão estava montado e os líderes se encontravam.
O Fluminense já apresentava sinais de irregularidade e o Corinthians derrapou na última rodada.
Bola rolando e os minutos iniciais mostravam um Fluminense envolvente e um Corinthians tentando encaixar a marcação correta em Deco e Conca.
Quando o Corinthians acertou com Paulinho, Jucilei e Elias o Fluminense não teve mais posse e não jogou.
Foi sintomático. Os nomes de Deco e Conca sumiram da transmissão e os volantes do Corinthians ditaram o rumo do jogo.
O primeiro gol saiu com Elias aproveitando rebote da zaga. Elias colocou a bola na área e Jucilei dominou e abriu o placar.
Muricy modificou o time para o segundo tempo.
Abriu mão dos três zagueiros e colocou mais um meia.
Rodriguinho passou a dividir a responsabilidade com Conca e Deco.
O detalhe que chegou a complicar para o Corinthians é que Rodriguinho atuou mais perto do Washingtoon.
Novamente o Corinthians acertou o encaixe.
Elias preocupava a marcação Tricolor e com ele (Elias) e Alessandro saiu a jogada para Iarley marcar o segundo gol.
Adilson passou a deixar a responsabilidade com o Fluminense.
Rodriguinho tocou para Washington diminuir e o Corinthians segurou o placar até o final.
O Corinthians mostrou a sua cara e é forte.
Marcação e rapidez.
Seria inconcebível imaginar Conca e Deco preocupados com Elias e Jucilei?
Não é mais.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Palpites do Deva

Deva Pascovicci resolveu dar uns palpites sobre a rodada 22.
Vamos a eles:
Cruzeiro x Guarani - Cuzeiro
Atlético PR x Atlético MG - Atlético PR
Santos x Atlético Go- Santos
Goiás x Botafogo - Goiás
Fluminense x Corinthians - Corinrthians
Prudente x Flamengo - Prudente
Vitória x Ceará - Empate

Quem cai?
Atlético GO
Guarani
Prudente
O outro ele tem dúvida.



Campeão - Corinthians

E o árbitro é o Simon

Muitos têm apontado o jogo de hoje entre Fluminense e Corinthians como uma decisão. Tem cara mesmo, mas não é. Adianta muito pouco o Fluminense ganhar hoje e perder domingo. Vai que o Corinthinas consiga a vitória contra o Prudente - tudo se iguala de novo.
Mas o clima é de decisão.
O segredo do Adilson e a prancheta do Muricy.
As lembranças dos históricos confrontos do passado.
O que atrapalha um pouco é a arbitragem.
O tempo tem mostrado que o número de flahas do árbitro Carlos Eugênio Simon é muito grande.
Em momentos decisivos é até pior.
Tomara que Simon apite bem. Uma coisa é possível afirmar, baseado nas conversas com jogadores e treinadores, quando ele apita muitos se sentem inseguros.

Mais leve, mais Real

O resultado do Barcelona foi mais impactante, mas é necessário contextualizar.
O Panathinaikos é muito mais limitado que o Ajax.
O Barça não alterou suas características e nem devia.
Gostei da bola do Real.
Achei um futebol mais leve, mais tocado. Destoou Cristiano Ronaldo.
Estava curioso para ver Özil e o encaixe com Di Maria, Xabi, Khedira e os laterais.
Não deu para ver a cara do trabalho do Mourinho, mas o time é bom de ser visto.

Ronaldinho Gaúcho falou

Ronaldinho colocou um pouco da mágoa para fora.
Deixou claro que se achava em condições de disputar o Mundial e por aí foi.
Ronaldo gaúcho chegou a dizer que foi o melhor brasileiro a atuar na Europa.
Será? Pegue a última temporada de agosto de 2009 até a Copa e pense se algum outro brasileiro jogou mais que ele.
Kaká comprometeu o ano com as lesões. Robinho nem vem ao caso.
Talvez o Gomes tenha sido mais frequente que ele, mas goleiro é outra história.
Daniel Alves jogou muita bola. Lúcio foi muito bem na Inter.
Não podemos esquecer do Luiz Fabiano.
Acho que se o Ronaldinho não foi o melhor, foi um dos melhores.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Montillo acelera e joga

Caracterizar meias é sempre difícil.
Sempre exiete uma referência antiga.
O meia cerebral, o meia rápido, o meia muito ofensivo e por aí vai.
Kaká é um meia de velocidade. Ele pensa no gol e joga pelo gol.
Kaká é sinônimo de um meia em progressão, em direção ao gol.
Ganso é cerebral. Passa a sensação de que coloca a bola debaixo do "braço" e dita as normas do jogo.
Zidane era extremamente técnico e fazia a leitura do momento da partida.
Não! O post não tem a intenção de comparar ninguém a nada. O objetivo é de mostrar os estilos dos meias.
Roger talvez seja mais meia que Montillo, mas Montillo dá pistas de que será muito mais útil.
O argentino consegue acelerar o jogo.
As principais características do futebol dele se encaixam mais como meia atacante que como meia.
Procure lembrar do gol contra o Flamengo pela Libertadores.
Ele buscou o jogo e caminhou em direção ao gol, a defesa se fechou e ele encobriu Bruno.
No jogo contra o Sãao Paulo, Montillo colocou muita velocidade e abriu espaços para os volantes participarem ofensivamente do jogo.
Hoje, Montillo é o meia (respeitando as diferenças de estilos de meias) que mais pode ajudar o Cruzeiro.
O estilo do Cruzeiro favorece.
Os volantes saem para o jogo e aceleram o jogo ofensivo.
Se Montillo fosse um meia mais cerebral, o time poderia travar na velocidade.
Montillo pode perfeitamente ser o condutor do Cruzeiro.

Alê e mais 10

Sem Jataí, Serginho, Fabiano e Zé Luiz o Galo vai de Alê e mais 10.
Luxemburgo carrega a fama de não gostar do volante apenas pegador, mas quando nenhum jogador da posição pode jogar é Alê mesmo.
O volante recém contratado nunca foi um primor de técnica, mas é aquele jogador que faz o trabalho sujo.
Para ser muito sincero, prefiro o jogador que saiba jogar, no entanto, todo elenco precisa de um jogador mais trombador, mais ladrão de bola.
A opção pelos três zagueiros é a única imaginável.
O Atlético Pr é um time limitado, mas tem conquistado bons resultados dentro de casa.
No início do ano cheguei a apontar o Furacão como provável rebaixado, Carpegiani conseguiu tirar leite de pedra.
A única coisa que não pode acontecer é o Atlético MG entregar a partida sem lutar, mas não parece que os jogadores estejam desligados.
O time deve ser: Fábio Costa, Diego Macedo, Cáceres, Werley, Jairo Campos e Leandro; Alê, Ricardinho e Mendéz; Daniel Carvalho e Obina.

Fator Obina

Os números do atacante alvinegro falam por sí, são 20 jogos e 18 gols, mas acimados números, Obina consegue contagiar seus companheiros. Todos os jogadores do elenco profissional do Galo gostam da figura do Obina.

A rodada 22

Não quero dar palpites, nem cravar resultados. O objetivo é lembrar de algumas curiosidades e expectativas da rodada.

Santos x Atlético-GO
Depois de mais derrota, o Santos pega um adversário que tem complicado bastante dentro e fora de casa.
Renê Simões está conseguindo fazer os jogadores esquecerem do desespero.
51 pontos somados no confronto.

Cruzeiro x Guarani
São 66 pontos em campo. O Cruzeiro volta a jogar na Arena do Jacaré contra o único paulista vencedor na última rodada.
Montillo está na lista do jogo e Roger está fora.

Grêmio x Palmeiras
52 pontos bem distribuídos em campo: 26 para cada um.
O Grêmio está crescendo e o Palmeiras vive o desespero do desencontro.
Felipão ganhou uma Libertadores por cada um.

Goiás x Botafogo
54 pontos em campo. O lanterna contra o terceiro colocado.
Jorginho já obteve a primeira vitória com o Goiás e já não perdeu para o Inter.
O Botafogo joga se defendendo primeiro e depois tenta o resultado.

Atlético PR x Atlético MG
Apenas 49 pontos em campo.
Dois técnicos com histórico flamenguista em campo.
Carpegiani foi campeão do mundo com o Fla em 81 e Luxa foi jogador por lá.
Bruno Mineiro sempre jogou bem contra os times de BH.
Obina está regulando.

Fluminense x Corinthians
Os líderes somam 79 pontos.
Muricy não tem se dado bem contra paulistas e Adilson não consegue fazer o time vencer fora de casa.
O jogo atrai a atenção de Botafogo e Cruzeiro.

Prudente x Flamengo
Míseros 40 pontos na partida. Os times têm menos pontos somados que o Fluminense tem sozinho.
Marcelo Rospide faz o primeiro jogo em casa.
O jogo marca o encontro de dois ex-treinadores do Grêmio.

São Paulo x Inter
É inevitável a lembrança dos jogos da Libertadores.
Os momentos dos clubes são muito diferentes.
O Inter empatou em casa na última rodada e o São Paulo perdeu para o Botafogo.
São 60 pontos em campo.

Vasco x Avaí
52 pontos em campo.
Antônio Lopes, que já dirigiu o Vasco inúmeras vezes, contra a invencibilidade de Paulo César Gusmão.
A direção do Avaí se reuniu e garantiu a permanência do delegado - será?

Futebol brasileiro é o paraíso dos "craques" que não jogam

É normal que todo time tenha problemas e jogadores no Departamento Médico.
Entretanto, o que eu acontece no Brasil é demais.
Jogadores que convivem com o rótulo de craques e com histórico de problemas simplesmente não jogam.
A torcida cobra, a direção contrata, o técnico quer escalar e onde está o jogador? O Fluminense tem Fred, mas será que tem mesmo?
O Corinthians tem visibilidade e preço de Ronaldo, arrecada com a grife, mas e o Ronaldo?
O Cruzeiro tem em seu elenco um jogador extremamente técnico, mas quantas vezes Roger jogou tudo o que sabe?
Alex Mineiro acabou de jogar fora toda a fama conquistada no Atlético PR quando foi herói do título de 2002.
O São Paulo tem Dagoberto, que acha que é craque e joga muito mais fora de campo que em campo.
O Ceará acreditou na estrela cadente do atacante Lopes, o Tigrão.
Se o Grêmio depender do talento de Douglas, tudo bem. Mas se o Grêmio depender da regularidade dele...
O Palmeiras apostou na mística do mago Valdívia. O grande problema é que o futebol ainda está na cartola.
Sávio era a esperança do Avaí.
O Flamengo tem Diogo, Deivid, Leandro Amaral, Val Baiano, Renato Abreu. Todos muito fora de forma e totalmente sem ritmo de jogo.
A história de repete. Kleberson já foi visto como estrela e até hoje não conseguiu.
O Atlético sofre com a irregularidade de Diego Souza, que nunca entra em forma. Acertou com Cáceres e criou a expectativa de arrumar a defesa, mas ele não entra em campo.
Carlinhos Bala poderia ser a salvação do Atlético GO, não foi.
É fato que alguns clubes atrasam os salários, mas é impressionante o tanto de jogador de qualidade duvidosa (não é o caso de todos citados aqui) que poderia dar certo, mas que só é destaque na ficha dos pacientes nos clubes.

Andrade é vítima, mas nem tanto

O atual campeão brasileiro da Série A pode acertar com o virtual rebaixado à C.
Andrade deve ser o próximo técnico da Ipatinga.
Eu, se fosse ele, não iria.
É fato que é o dele que aperta e que ele quer se manter em atividade como técnico de futebol.
No entanto, é também fato que Andrade corre o risco de ver seu trabalho não fazer milagre e o Ipatinga cair para a Terceira.
Além do fato de o Ipatinga não estar honrando com alguns compromissos com treinadores.
O risco é grande e a glória não deve ter tanto destaque assim.
Andrade participou do programa Arena Sportv e reclamou que teve sua imagem arranhada por ter fama de bom moço e não ter conduzido bem o elenco do Flamengo.
A relação entre ele e a direção do Flamengo sempre foi conturbada e, para Andrade, nem Zico e nem Júnior juntos seriam suficientes para equilibrar as vaidades da Gávea.
Andrade reclamou da falta de ética no futebol, mas na conversa ele deixou claro que já estava conversando com Itair machado, presidente do Ipatinga, desde domingo e Márcio Bittencourt ainda estava empregado.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quanto faturam os principais clubes do Brasil e do mundo

O jornal Marca Campeão trouxe domingo dia 12/09 uma matéria sobre o novo momento do Marketing Esportivo.
Lá consta o faturamento dos dez principais clubes do mundo, período 2008/09.
Vale a pena conferir:

1-Real Madri(R$1,0 bilhão)
2-Barcelona (R$914,75 milhões)
3-Manchester United (R$817,5 milhões)
4-Bayern Munique (R$723,75 milhões)
5-Arsenal (R$657,5 milhão)
6-Chelsea (R$605,75 milhões)
7-Liverpool (R$542,5 milhão)
8-Juventus (R$508,75 milhões)
9-Internazionale (R$491,25 milhões)
10-Milan (R$491,25 milhões).

Fonte: Deloitte-01/03/2010

Os números no Brasil são mais tímidos, entretanto, apresentam crescimento e a tendência é de evolução.

1-Corinthians (R$181,4 milhões)
2-Internacional (R$176,1 milhão)
3-São Paulo (R$174,8 milhões)
4-Cruzeiro (R$121,3 milhões)
5-Flamengo (R$120,0 milhões)
6-Palmeiras (R$115,6 milhões)
7-Grêmio (R$101,2 milhões)
8-Vasco (R$84,8 milhões)
9-Santos (R$70,3 milhões)
10-Atlético MG (R66,1 milhões)

O time que apresentou a maior evolução foi o Vasco, 63% de um ano para o outro.

Fonte: Consultoria Parker Randall e Jornal Marca Campeão

Quem cai? Quem levanta a taça? Palpites da equipe da Rádio

Sabe aquele bate papo de redação?
O papo é sempre sobre futebol.
Quero dividir com vocês alguns palpites e observações dos colegas de Rádio Globo e CBN.
Osvaldo Pascoal(comentarista da Rádio Globo), Silva Júnior(narrador da Rádio Globo), Roberto Lioi(repórter da Rádio Globo), Rafael Prates(repórter Rádio Globo) e Marcelo Gomes(narrador da Rádio CBN) opinaram. Vamos lá:

Roberto Lioi
Segundona- Prudente, Vitória e Ceará.
Vão lutar até a última rodada- Flamengo, Atlético GO
Campeão- Cruzeiro

Rafael Prates
Segundona- Atlético MG, Prudente, Avaí e Atlético GO
Campeão- Corinthians

Osvaldo Pascoal
Segundona- Prudente e Atlético Go
O Goiás depende de Aillé Pinheiro, que deve injetar dinheiro e melhorar o ambiente.
Flamengo, Atlético e Vitória devem lutar até a última rodada.
Quem disputa o título- Corinthians, Fluminense, Cruzeiro e Botafogo

Marcelo Gomes
Marcelo Gomes acha que a turma do desespero vai mudar muito.
Tendências de queda- Vitória e Prudente.
Atlético MG e Grêmio, para Marcelo, não caem.
Lutam para permanecer na Primeira- Flamengo, Vitória e Avaí.
O título fica com um dos seis primeiros.

Silva Jr
Atl Go, Go, Avaí, Prudente caem para a Segundona.
O campeão está entre Cruzeiro e Corinthians.

No momento, o importante é vencer

O jogo era de seis pontos, as duas equipes lutam para fugir da zona de rebaixamento, e o Atlético teve uma tarde de muito trabalho. A equipe do Grêmio Prudente se defendia bem e exercia forte marcação. A proposta do time comandado pelo técnico estreante Marcelo Rospide – que comandou apenas um único treinamento coletivo - era a de não perder o jogo, o empate seria um bom resultado para os visitantes.
No primeiro tempo o Atlético apresentou um bom futebol, envolveu o adversário e criou boas oportunidades. O time alternava bem as jogadas, explorando os dois lados do campo. Ricardinho e Daniel Carvalho coordenaram as investidas ao ataque. O meia Diego Souza atuou de forma discreta e, muito apagado em campo, pouco produziu. O time pressionava e os laterais Diego Macedo e Leandro - que voltava de contusão – alçaram muitas bolas na povoada área adversária.
O Atlético pressionava e na primeira etapa teve duas boas oportunidades de gol: aos 20 minutos Obina recebeu passe de Diego Souza, na entrada da área, escolheu o canto esquerdo do goleiro Giovanni, e acertou a trave; aos 25 minutos, Diego Souza, com uma bela cabeçada, obrigou o goleiro adversário a fazer uma ótima defesa e impedir o gol atleticano. O gol não veio e o nervosismo entrou em campo.

Na segunda etapa, aquilo que sobrava em uma equipe, faltava à outra.
Se o Galo cadenciava demais o jogo, o Prudente pecava por não ter um pouco mais de calma. O Atlético partiu para o ataque e, explorando os contra-ataques, o time visitante, de forma afobada, desperdiçou boas oportunidades de gol.
A equipe atleticana trabalhava bem a bola no meio-de-campo, mas não finalizava. Aos 10 minutos Diego Souza deixou o campo e, para dar mais velocidade ao time, Neto Berola entrou em seu lugar.
O tempo passava, o gol não saía e o nervosismo aumentava. A torcida impaciente demonstrava seu descontentamento, os gritos de “adeus Luxa” soavam pelas arquibancadas da Arena do Jacaré quando aos 42 minutos, Ricardinho fez ótima assistência para Obina dominar no peito, estufar as redes do Grêmio Prudente e garantir a vitória alvinegra.
O time não foi brilhante, mais uma vez alternou bons e maus momentos. Apresentar um bom futebol é importante, mas pelo momento, conquistar os três pontos foi imprescindível.(VR)



Obina, ainda lesionado, comemorou a conquista do Campeonato Mineiro do banco.
Agora, após recuperação, a participação do homem gol alvinegro será fundamental no returno do Campeonato Brasileiro.

Foto: Vander Ribeiro 02-05-2010







Colaboração: Vander Ribeiro

domingo, 12 de setembro de 2010

Felipão solta os cachorros no elenco

O futebol apresentado pelo Palmeiras parece já ter cansado o técnico Felipão.
Após a partida, na hora da coletiva, o treinador soltou mais uma pérola.
Ele disse que aceitou comandar a equipe após a Copa para avaliar o elenco e talvez aproveitar uns oito ou nove jogadores para o próximo ano. Entretanto, segundo Felipão, o que ele tem visto é que apenas três jogadores deverão ser aproveitados para o próximo ano.
Qual o impacto disso no grupo de jogadores?
O time já é limitado, o Palmeiras já atraso o pagamento de direitos de imagem, a situação na tabela não é agradável e o treinador ainda expõe o elenco?!
Qual será o papo entre os atletas?
Será que vale a pena correr para o "chefe"?
Nas entrevistas e pelas escalações para os jogos, dá mais ou menos para tentar decifrar quem são os preferidos para a formação de mais uma versão da "família Scolari": Kléber, Márcio Araújo e Edinho sempre são escalados e em diversas funções. Outro que ele utiliza sempre é Marcos Assunção, mas contra ele talvez pese a idade.
Outro grande problema e que talvez deixe claro que o discurso é uma clara tentativa de "jogar para a galera" é que no fim do ano haverá eleição para presidente no Palmeiras. Mesmo Felipão sendo quem ele é, será que o futuro presidente está gostando de ver seu elenco sendo desvalorizado pelo treinador?