segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Empate era ruim, mas a rodada ajudou

Atlético e Santos entraram em campo aguardando o reencontro entre Dorival e Neymar.
Entretanto, para atleticanos pouco importava o melodrama.
Era dia de sofrimento e luta pelos três pontos.
O Santos vinha todo desfalcado e sem muito compromisso.
Bom para o Galo? Nem tanto.
Jogar contra o Santos sem o time praiano sentir pressão é deixar os meninos brincarem de jogar bola.

Sem falar dos apagões, a bola rolando mostrou Neymar abertão pela esquerda e Marquinhos bastante desanimado.
Pelo lado do Atlético, dois volantes e dois meias. Ou quase isso!
Diego Souza e Renan Oliveira se movimentavam pouco e Zé Luís teve que ser substituído.

Neymar, com alguma liberdade, bateu de fora da área e Renan se esticou e não achou.
O gol mexeu com o Galo. O time, que já está abalado, passou a conviver com uma pressão ainda maior.
Serginho chamou a responsabilidade. Se a linha de criação não criava, Serginho tentou se adiantar e foi para o jogo.
Dele saiu o cruzamento para o gol de Diego Tardelli, ainda no primeiro tempo.

Os dois times abusavam da velocidade. O Galo era melhor, mas não conseguia achar o gol.
No segundo tempo o Galo chegou ao segundo gol.
Renan Oliveira bateu de fora da área e Rafael soltou nos pés de Obina, que fez com calma.

O Galo pressionava.
Diego Souza saiu e Nikão entrou bem.
Renan Oliveira cresceu.
Os lados do Santos se resumiam a Neymar inspirado.
O craque santista aproveitou falha de Renan Ribeiro para fazer o gol de empate.

O jogo continuou na base do desespero do Galo e nos contra-ataques do Santos.
O empate soava como um fracasso em casa. Mas a rodada que se desenrolou no domingo foi favorável e o Galo está fora da zona de rebaixamento.
O Santos continua com poucas aspirações, o que faz do time da Vila um time ainda mais irresistível.

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