sexta-feira, 2 de abril de 2010

Coluna do SUPER de 04.04

Clássico sem gols?

O clássico de hoje pode até ter gols, mas não terá gols dos artilheiros de América e Atlético. Fábio Júnior e Obina construíram a trajetória de seus times no Mineiro, no entanto, na hora de saborearem o prazer da decisão os dois vão ficar apenas na torcida pelos companheiros. Fábio chegou a mostrar o velho faro de gol e o bom posicionamento de sempre. Obina carrega o folclore que seu nome representa e não parou de dar alegrias ao torcedor atleticano. Mostrou que não é apenas um finalizador. Fez belos gols de chutes de longa distância e deu assistências importantes. Mauro Fernandes sabe que boa parte das jogadas ofensivas do América são em torno de Fábio Júnior, que abre espaço ou se posiciona como um verdadeiro pivô de futsal. O América vai sentir a falta de seu artilheiro. Luxemburgo colocou Obina aos poucos e o atacante de sorriso fácil deixou claro que não sairia mais do time. O Atlético vai sentir muito a falta da alegria de Obina, e o ataque vai assumir uma postura diferente – talvez até mais rápida, no entanto, menos eficiente. O cartão de Fábio e a contusão de Obina escancararam o tanto que eles são úteis e o tanto que vão fazer falta.

Destaque- Impressionante o tanto que o volante/meia do Atlético, Fabiano, tem facilidade para fazer gols. Ano passado, no Sport, ele fez vários e no Galo, jogando mais recuado, só dá ele. Luxemburgo já deixou claro que ele precisa trabalhar mais a marcação e aproveitar a vocação que ele tem para fazer gols.

Melhor- O Vélez era visto como o melhor time da Libertadores e veio ao Mineirão para nem ver a bola. O problema para os argentinos é que o melhor do Cruzeiro foi jogado contra eles. O time estava quase perfeito em todos os setores. Muitos jogadores de destacaram. Manter o nível do futebol mostrado na semana passada é muito difícil e é mais uma árdua tarefa para Adilson Batista.

Alçapão – Villa Nova e Democrata também disputam uma das vagas das semifinais, em Nova Lima. A campanha do Democrata foi bem melhor e o time é mais organizado em campo, no entanto, o Villa é forte em casa e se classificou com méritos. É preciso destacar os ótimos trabalhos de Flávio Lopes e Moacir Júnior comandando suas equipes.

Festa- A Copa do Brasil sempre proporciona surpresas muito interessantes e a última foi a vitória do Santa, em pleno Engenhão, sobre o Botafogo. O Santa Cruz já foi um time de muita expressão nacional que não se organizou e se atolou em dívidas e perda de patrimônio. Mesmo assim, humilhada por tanto tempo, a torcida se manteve fiel e fez uma festa incrível para comemorar o feito.

2 comentários:

Anônimo disse...

Gostei da síntese q vc fez dessa rodada do mineiro mas acho q Fábio Júnior é um ex-jogador em atividade e que o Obina é mais alegria que eficiência.
Quanto ao Cruzeiro eu espero q consiga reeditar o desempenho do ano passado q foi muito parecido c/ o de 4ª e mais frequente.
Um abço, Aexandre

Herivelto Aguiar disse...

Olá Marra.

Não será nada fácil a missão do Galo, exemplo foi o Cruzeiro ontem, onde todos achavam que seria fácil mas...
Fabiano não é unanimidade entre os torcedores do Galo. Luxa está correto no ponto marcação mas melhor Fabiano que Evandro.

Um abraço!