segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O apito que decide

Não tem solução. Entra ano e sai ano e a coisa não muda. Em 2005 foi o que beijava a santa, Edilson Pereira de Carvalho e os jogos "contaminados". Um ano depois o escândalo do chefe da arbitragem que tinha um caso com a auxiliar, terminou o romance e afastou a moça. 2007 foi o rolo do Simon com o Tchô e as suspeitas em cima do Héber Roberto Lopes. Foi ano também de investigação e afastamento da Comissão de Arbitragem Paranaense, o fraco Evandro Rogério Roman denunciou e ficou bem na fita. Ano passado aquela confusão com o nome do Wagner Tardelli e os ingressos para o show da Madonna. Agora vem mais um afastamento de Simon e a crise do apito continua. Deixemos o exagero de lado e vamos fazer um reflexão: é possível confiar na estrutura da arbitragem brasileira? O que fazer para mudar? Não podemos usar de simplismos, a arbitragem alemã teve casos de subornos e manipulações de resultados em 2008, não é apenas mais um problema cultural do Brasil. Será que o profissionalismo resolve? Será que existe solução? Profissionais fracos e incompetentes estão espalhados em todos os cantos. Nas rádios, nos bancos, nos carros, nas escolas, nos tribunais e também no apito. A questão deve passar, na minha avaliação, pela utlização de recursos extra campo, como imagens que determinam se a bola entrou ou não, se foi dado o soco ou não, mas em casos de interpretação de jogadas a reflexão deve ser diferente. Às vezes vemos um lance dez vezes e temos três conclusões diferentes, em tais casos não adianta punir, é próprio do ser humano errar. Entretanto, quando o erro é grave, até ridículo e sugere falcatrua...PUNIÇÃO!!! AFASTAMENTO E PAGAMENTO DE MULTA!!! Não é assim no trânsito? Se eu pego a mão errada eu corro risco de perder a licença e tenho que pagar uma multa. Se o Obina não fez a falta e o árbitro viu e "não viu"...PUNIÇÃO! Se o auxiliar estava lá e não viu a agressão na frente dele...PUNIÇÃO!!! Talvez pelo bolso a coisa caminhe melhor.

2 comentários:

Claudinei Souza disse...

Fico imaginando se os responsáveis pelas comissões de arbitragens não são coniventes ao escalarem, para o sorteio, profissionais que não tenham um know-how mais sólido capaz de embasar a certeza de uma partida sem reclamações contra eles. Os erros são tão grosseiros que me passam a interpretação de má fé. Eu não gosto do Simon apitando. Acho que ele precisa urgentemente de uma reciclagem e de várias horas assistindo os seus enganos para não voltar a cometer as injustiças realizadas por ele até então. E não é somente ele, vários juízes se enquadram nesse perfil de mal apitador. Parece, desculpem-me aos ofendidos, que a incompetência tomou conta das escolas formadoras desses profissionais e se alastrou nas federações regionais. Se não há no mercado nacional bons árbitros, que a CBF invista na formação mais rigorosa deles, incluindo o remanejamento e o afastamento daqueles tecnicamente aquém do que o público espera. Talvez assim, haja mais respeito com o torcedor e com os clubes, mesmo que isto custe a aposentadoria precoce de vários deles.
Um grande abraço, Mário.

DOLABELA disse...

Mário,

E o Liverpool ???

Me fala...

Vai ter que trocar de time...