sábado, 21 de novembro de 2009

Feio, mas é um ponto

O Cruzeiro não jogou como de costume contra o Furacão. Aquele estilo de jogo de qualidade, toque de bola e giro intenso não foi visto. O Atlético marcou bem e inibiu a posse de bola produtiva do Cruzeiro. É verdade também que tecnicamente o jogo foi bastante feio. Muito chutão, muito erro de domínio e pouca luz, pouco brilho. O desespero paranaense servia como estímulo e o G4 logo alí mexia com o Cruzeiro.
O primeiro tempo mostrava Marcinho e Wallison com muita troca e muita movimentação. Perto dos 25 minutos Marcinho deu uma força na marcação e Nei foi pra cima de Diego Renan, mas de bola mesmo muito pouco se viu.
A opção por Leandro Lima era aconselhável. A marcação era forte e a bola não chegava e Leandro Lima poderia ser condutor de bola pelo meio, a opção poderia abrir um meio fechado, entretanto, nada deu certo.
Antônio Lopes mexeu e Marcelo entrou bem na partida. Bom domínio e velocidade pela esquerda fazendo Jonathan ficar muito cansado. O delegado até que acertou na mexida.
O Furacão chegou ao gol com linha de passe. Bola longa da direita para a esquerda e Marcelo ajeitou para Paulo Baier, com calma ele achou Marcinho livre e daí para o gol. O Cruzeiro só assistiu.
O empate chegou quando ninguém mais acreditava, mas chegou. Em escanteio batido por Gilberto o zagueiro Leonardo Silva cabeceou forte para o gol.
Logo após o gol o meia Gilberto, que já havia tomado amarelo, foi expulso sem o segundo amarelo, vermelho direto. Gilberto não é menino, não é moleque e prefiro acreditar no currículo dele e no ar exagerado de autoridade do árbitro Paulo César, na minha opinião Paulo César foi mais autoritário que o normal.

3 comentários:

Dany Starling disse...

Achei o jogo horrível. Mas valeu pelo belo passe do Paulo Bayer. Matou no peito, deu um tapa na bola e achou o Marcinho livre. Lembro dele quando ainda era Paulo César, lateral-direito do Atlético. Péssimo! Quem diria que se tornaria esse belo jogador depois dos 30 anos, e o maior artilheiro do Brasileiro na era dos pontos corridos.
Quando ao Cruzeiro, eu pensei que o time seria campeão. Mas as derrapadas contra Fluminense e Grêmio foram imperdoáveis. O time tem que torcer desesperadamente por um empate no Mineirão amanhã, se ainda quiser sonhar com Libertadores.

Claudinei Souza disse...

Você foi preciso no seu palpite para este jogo! Parabéns! Pensei que o Atlético-PR, devido a sua condição na tabela, arriscaria muito e deixaria a equipe cruzeirense mais livre em campo para buscar os contra-ataques em cima da pouco confiável defesa do time do sul. Conformei mencionei na última postagem, achei que o Atlético paranaense só teria, como esperança de marcação no meio-campo e possibilidades de gol, a dupla Baier/Marcinho. Levando-se em conta o elenco da Raposa, imaginei que somente os dois seriam pouco para cobrir o setor, não menosprezando o resto do elenco que fazem parte da equipe. Bobagem a minha! Os dois resolveram o jogo! O bom entrosamento entre o Wallison e o Marcinho, apesar do jogo ter sido fraco tecnicamente, impossibilitou o domínio do Cruzeiro durante todo o primeiro tempo e parte do segundo. O gol no último minuto foi um castigo para o Atlético-PR. Mas, prevaleceu o tabu paranaense em não perder na Arena da Baixada há muitos anos para o Cruzeiro. Um bom trabalho na cobertura de Galo e Inter, mais tarde. Até amanhã, meu querido.

Dany Starling disse...

Mário, gostaria de ler sua opinião sobre o jogo Flamengo e Goiás... sei que você estava mais atento à Atlético e Inter, mas não deixe de dar uma pincelada sobre a maior amarelada do campeonato até agora.