sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Associação Atlética Ponte Preta de Futsal?

Confesso que não vi o empate entre Paraná e Ponte, pela Segundona.
Vi os gols e senti saudades de um tempo já distante.
Naquela época o esporte era chamado de Futebol de Salão, hoje é só Futsal.
Os dois gols foram típicos de pivôs. Reis e William receberam de costas para o gol e fizeram o que o mais gosta e muita vezes não faz pelo risco elevado de ser travado: eles viraram pra cima da defesa e marcaram os gols.
Vi vários pivôs sensacionais no Futebol de Salão de Minas e pelo Brasil afora.
Cada um com sua característica principal.
Alexandre era um pivozão que jogava pelo Minas T. Clube. Grandão e forte, Alexandre usava o corpo e não permitia que o fixo enxergasse a quadra.
Felício, da AABB, era mais técnico e mais tático.
Muitas vezes ele colocava o fixo do time adversário em situação complicada na marcação parada. Felício se mexia muito e arrastava o fixo para os lados da quadra, sempre causando desajuste na marcação.
Era fã do Marcelo Dantas, que foi seleção brasileira juvenil.
Marcelo também usava o corpo, mas era dono de uma técnica invejável.
Sem falar em Vander Carioca com sua irresponsabilidade mágica.
Jorginho, na época da Enxuta e Ortiz, que pra mim sempre foi o melhor de todos.
Os gols da Ponte não fizeram bem ao Paraná, mas trabalharam bem na minha memória.

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