A festa merecida do fim de 2009 contrasta com a fisionomia dos jogadores do Flamengo após mais uma derrota no Brasileirão.
No início do ano, ainda com Andrade como treinador, o time se dividia entre os clássicos do Carioca e os jogos da Libertadores.
Adriano já acenava com a possível saída e Wagner Love era sabidamente temporário.
Andrade caiu, e as competições foram escapando.
Os ídolos se foram e o nome do Flamengo foi excessivamente exposto no caso Bruno.
Aí é importante pontuar.
Entendo que qualquer time ficaria abalado com a prisão de seu capitão.
Não faço ideia do que pode ter acontecido na Gávea, mas acho que o clima deve ter sido o pior possível.
A confirmação da vinda de Zico trouxe alento.
Muito mais pelo que ele representa de credibilidade que pelos serviços dele na função.
E o Brasileirão começou, parou para a Copa, Rogério foi demitido, Silas contratado e os reforços vieram mal fisicamente e fora de hora.
É o preço que paga o Fla pela falta de ação de sua direção.
Creio que o time vá se recuperar durante a competição, mas a visão não é agradável.
Com a proximidade da zona de rebaixamento e sem o Maracanã, o Flamengo vai ter que usar da mística de sua torcida para ameaçar uma recuperação.
Volta Redonda, Juiz de Fora e cidades do nordeste podem ser utilizadas e o máximo que o time pode oferecer é uma posição honrosa na competição.
A direção sabia que o segundo semestre seria duro e poderia ter evitado.
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