O Cruzeiro não jogou como de costume contra o Furacão. Aquele estilo de jogo de qualidade, toque de bola e giro intenso não foi visto. O Atlético marcou bem e inibiu a posse de bola produtiva do Cruzeiro. É verdade também que tecnicamente o jogo foi bastante feio. Muito chutão, muito erro de domínio e pouca luz, pouco brilho. O desespero paranaense servia como estímulo e o G4 logo alí mexia com o Cruzeiro.
O primeiro tempo mostrava Marcinho e Wallison com muita troca e muita movimentação. Perto dos 25 minutos Marcinho deu uma força na marcação e Nei foi pra cima de Diego Renan, mas de bola mesmo muito pouco se viu.
A opção por Leandro Lima era aconselhável. A marcação era forte e a bola não chegava e Leandro Lima poderia ser condutor de bola pelo meio, a opção poderia abrir um meio fechado, entretanto, nada deu certo.
Antônio Lopes mexeu e Marcelo entrou bem na partida. Bom domínio e velocidade pela esquerda fazendo Jonathan ficar muito cansado. O delegado até que acertou na mexida.
O Furacão chegou ao gol com linha de passe. Bola longa da direita para a esquerda e Marcelo ajeitou para Paulo Baier, com calma ele achou Marcinho livre e daí para o gol. O Cruzeiro só assistiu.
O empate chegou quando ninguém mais acreditava, mas chegou. Em escanteio batido por Gilberto o zagueiro Leonardo Silva cabeceou forte para o gol.
Logo após o gol o meia Gilberto, que já havia tomado amarelo, foi expulso sem o segundo amarelo, vermelho direto. Gilberto não é menino, não é moleque e prefiro acreditar no currículo dele e no ar exagerado de autoridade do árbitro Paulo César, na minha opinião Paulo César foi mais autoritário que o normal.
3 comentários:
Achei o jogo horrível. Mas valeu pelo belo passe do Paulo Bayer. Matou no peito, deu um tapa na bola e achou o Marcinho livre. Lembro dele quando ainda era Paulo César, lateral-direito do Atlético. Péssimo! Quem diria que se tornaria esse belo jogador depois dos 30 anos, e o maior artilheiro do Brasileiro na era dos pontos corridos.
Quando ao Cruzeiro, eu pensei que o time seria campeão. Mas as derrapadas contra Fluminense e Grêmio foram imperdoáveis. O time tem que torcer desesperadamente por um empate no Mineirão amanhã, se ainda quiser sonhar com Libertadores.
Você foi preciso no seu palpite para este jogo! Parabéns! Pensei que o Atlético-PR, devido a sua condição na tabela, arriscaria muito e deixaria a equipe cruzeirense mais livre em campo para buscar os contra-ataques em cima da pouco confiável defesa do time do sul. Conformei mencionei na última postagem, achei que o Atlético paranaense só teria, como esperança de marcação no meio-campo e possibilidades de gol, a dupla Baier/Marcinho. Levando-se em conta o elenco da Raposa, imaginei que somente os dois seriam pouco para cobrir o setor, não menosprezando o resto do elenco que fazem parte da equipe. Bobagem a minha! Os dois resolveram o jogo! O bom entrosamento entre o Wallison e o Marcinho, apesar do jogo ter sido fraco tecnicamente, impossibilitou o domínio do Cruzeiro durante todo o primeiro tempo e parte do segundo. O gol no último minuto foi um castigo para o Atlético-PR. Mas, prevaleceu o tabu paranaense em não perder na Arena da Baixada há muitos anos para o Cruzeiro. Um bom trabalho na cobertura de Galo e Inter, mais tarde. Até amanhã, meu querido.
Mário, gostaria de ler sua opinião sobre o jogo Flamengo e Goiás... sei que você estava mais atento à Atlético e Inter, mas não deixe de dar uma pincelada sobre a maior amarelada do campeonato até agora.
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