sábado, 7 de novembro de 2009

SUPER de 08 de novembro

Como nos velhos tempos



O palco está montado e os artistas preparados. Tudo foi ensaiado e os planos estão decorados. Em poucas horas Atlético e Flamengo entram em campo. Um dos jogos mais esperados da reta final do campeonato vai acontecer. A grande notícia é que os dois rivais estão juntos lutando pela ponta da tabela, assim como era antigamente. O Galo tem um meio leve, bom toque de bola e ataque rápido e eficiente. O Flamengo tem um meio de mais pegada, um maestro, um goleador e laterais que voam. Nos bancos, dirigindo as equipes estão treinadores com perfis diferentes. Andrade é a realização de um sonho. Tem história intimamente ligada ao Fla. Esteve em campo e sabe o que representa cada centímetro da camisa. Celso Roth resgatou o sorriso e o orgulho de um povo. Conseguiu com inteligência converter o protesto em grito de gol. Nas duas áreas dois representantes do que há de melhor em matéria de gols. Diego Tardelli. Ninguém marcou mais que ele em 2010. A eterna promessa se transformou em realidade implacável com os adversários. De vermelho e preto está o Imperador. Parecia ter passado o trono. Reassumiu com pose e liderança. Juntou seus jogadores e fez do Flamengo um time temido. Quem vencer oferece três pontos ao torcedor e garante que a caminhada continua.



Opostos- No gol do Flamengo está o ex-atleticano Bruno e contra ele está o ex-flamenguista Diego Tardelli. Nenhum torcedor imagina o seu clube sem os dois. Bruno dava sinais de que seria um grande goleiro e conseguiu. Tardelli vacilou no Flamengo e cravou seu nome na história do Galo. Não será fácil parar o atacante e será muito difícil bater o goleiro.



Fluminense- Não foi por acaso que Atlético e Cruzeiro perderam para o time de Fred. Ficou muito claro nas últimas rodadas que a recuperação tricolor é consistente. E quem deve sofrer agora é o Palmeiras. Para manter a liderança o Verde tem que bater o adversário no Maracanã. Sinceramente, eu não acredito.



Fred
- Depois de marcar duas vezes contra o Cruzeiro e colocar o Flu na semifinal da Sulamericana, Fred mostrou que está na mesma briga de Tardelli e Adriano pela camisa de seleção. Os adversários de hoje no Mineirão estão em um processo mais adiantado, entretanto, se o Flu escapar Fred vem muito forte para a briga.



Sorín- A despedida do argentino foi mais uma demonstração de solidariedade. Noventa toneladas foram arrecadadas. Acima dos limites geográficos, Sorín deixa claro o desejo de fazer o bem não importando a nacionalidade. Depois de passes, cruzamentos e gols o argentino tentou nos ensinar um pouco mais sobre bondade.

3 comentários:

Dany Starling disse...

Fala, Mário Marra!

Algumas considerações:

- os laterais do Flamengo não voam há muito tempo. Qualquer brilhareco dos dois (ou pelo menos de um deles) hoje já vai ajudar muito o meu time;

- troco o Bruno no Tardelli e volto uma rebarba. O ex-atleticano só é confiável quando o assunto é pênalti. Diego, apesar de baixotinho, é mais completo que o desajustado.

- Não consigo ver o Fred na seleção. Robinho e Luis Fabiano estão certos. As outras duas vagas são de Nilmar, Adriano e Tardelli. Lembrando que o Ronaldo ainda corre por fora, se repetir o bom desempenho do primeiro semestre.

Abraços e vê se aparece na casa do Lino.

Diógenes disse...

"Velhos Tempos" - Julho de 1980. Eu tinha 15 anos e estava lá, e comigo o primo do Adílio. Ele sorriu! Eu não o vejo mais e não sei por onde anda, mas hoje eu quero e vou sorrir. 2 x 1 e subindo...

Viviane Rodrigues disse...

É por essas e outras que Sorín se tornou nosso ídolo. Ele transcendeu a rivalidade entre os dois países e mostrou seu carater.

E como disse Lais Menini: "Juan Pablo Sorín é um nome tatuado na história do Cruzeiro há nove anos, e não há nove rodadas. É um ídolo de gerações, e não de situações de títulos."