quarta-feira, 26 de maio de 2010

Celso Roth perdeu uma ótima chance de ganhar o grupo

Sou radicalmente contra a atitude de um grupo e torcedores que invadiu São Januário para pressionar os jogadores do Vasco.
Invadir o local de trabalho é falta de respeito e só atrapalha o ambiente e depõe contra a imagem do clube.
No entanto, vários são os episódios de invasões espalhados pelo país.
O Bahia, que hoje lidera a Série B, já sofreu muito com isso. Alguns jogadores foram até agredidos e os resultados não vieram.
Muito do que acontece só é possível pela omissão dos dirigentes e até pela conivência dos mesmos.
Em 2006, quando o Atlético disputava a segunda divisão do Brasileiro e fazia uma campanha inicial duvidosa, um grupo de torcedores foi para a porta da Cidade do Galo e, aos gritos, começaram a "cobrar" com ameaças uma postura diferente dos jogadores.
Levir Culpi, que havia acabado de chegar, tomou uma atitude perigosa e vencedora.
Ele desceu do carro e se pôs no meio dos "torcedores". Para todos ouvirem, Levir exigiu respeito e disse que se algum atleta sofresse qualquer tipo de violência, ele, ali mesmo, entregaria o cargo.
Os "torcedores" custaram para acreditar que alguém tivesse coragem de descer do carro e ainda por cima pudesse encarar a confusão.
Quase que automaticamente, a atitude de Levir Culpi foi divulgada nos vestiários e o grupo de jogadores se fechou com ele.
A campanha do retorno foi boa e o Galo foi campeão da B.
Celso Roth poderia ter encarado a confusão e poderia ter conquistado o grupo de jogadores.
Sei que não é fácil, mas daria um retorno e uma cumplicidade que ele pode demorar a obter.

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