segunda-feira, 17 de maio de 2010

Empate no Mineirão




Pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, Cruzeiro e Avaí fizeram um jogo de dois tempos distintos:
Na primeira etapa o jogo foi da equipe catarinense. O time comandado por Péricles Chamusca envolveu com facilidade a equipe celeste. No início o Cruzeiro começou pressionando, perdeu oportunidades e teve o domínio do jogo. Aos 17 minutos um lance mudou a partida: Leonardo Silva, após carrinho violento, foi expulso de campo. Com um jogador a mais, a equipe catarinense conseguiu impor seu ritmo de jogo e dominou o meio-de-campo. O destaque do Avaí foi o jogador Pará; o ala é habilidoso, apóia muito bem o ataque e aos 25 minutos abriu o placar. O jogador invadiu a grande área, driblou Elicarlos e estufou as redes do goleiro Rafael.
O Cruzeiro sentiu o gol sofrido e, prejudicado pela expulsão, pouco conseguiu criar. Jogando com um homem a menos em campo, perdendo o jogo e sendo dominado pelo adversário, o time celeste acabou sofrendo o segundo gol. O atacante Roberto recebeu lançamento, aos 45 minutos, invadiu a grande área, encobriu o jovem goleiro Rafael e marcou o segundo do Avaí.

Segundo tempo; a vez dos treinadores:

Adilson Batista: Com a desvantagem de dois gols, ao Cruzeiro só restava atacar e Adilson mexeu na equipe. Diego Renan deixou o campo e deu lugar ao zagueiro Thiago Heleno. Com a alteração, o técnico recompôs a defesa e o time pôde partir para cima do adversário.

Péricles Chamusca: A confortável vantagem de dois gols deu tranqüilidade à equipe do Avaí. A proposta catarinense para o segundo tempo era a de se defender e explorar os contra-ataques, mas a estratégia de Chamusca não funcionou: aos cinco minutos o Avaí perdeu uma de suas principais armas, o ala Pará deixou o gramado lesionado. O jogador era o principal responsável pela saída de bola da equipe catarinense e sua ausência foi muito sentida.
A raça e a determinação de Thiago Ribeiro e Fabrício foram fundamentais para a recuperação celeste. Cada jogador assumiu sua responsabilidade. Thiago Ribeiro e Wellington Paulista se movimentaram muito, Henrique e Fabrício se desdobraram no meio-de-campo, aceleraram o jogo, e aos sete minutos o Cruzeiro conseguiu diminuir. Wellington Paulista, de cabeça, marcou o gol que incendiou a partida. A pressão, que já era grande, ficou ainda maior. O Avaí ficou acuado em seu campo de defesa, o Cruzeiro dominou totalmente a segunda etapa e aos 13 minutos veio o segundo gol. Gilberto, na grande área, recebeu lançamento e foi derrubado pelo goleiro Zé Carlos. Como já havia recebido cartão amarelo no primeiro tempo, o goleiro catarinense recebeu o segundo amarelo e foi expulso de campo. Na cobrança da penalidade, Wellington Paulista assumiu sua responsabilidade e, com um chute no meio de gol, empatou o jogo. Com os gols, a equipe do Avaí desmoronou. Só o Cruzeiro atacava e a virada parecia cada vez mais próxima.
Aos 25 minutos o Cruzeiro foi prejudicado pela arbitragem. Henrique, em posição legal, marcou o terceiro gol celeste, o lance foi mal anulado e o placar não foi alterado. Durante a segunda etapa, o Avaí pouco criou e teve apenas duas chances para desempatar a partida. A pressão celeste foi grande até o fim da partida. Welington Paulista, Thiago Ribeiro e cia. perderam um caminhão de gols. Aos 42 minutos tivemos mais um lance polêmico: após finalização do ataque celeste, a bola tocou na mão de um dos defensores catarinenses que, de acordo com o árbitro, não teve a intenção de cortar a trajetória da bola.
No final o placar foi justo. O empate foi um bom resultado para o Avaí, que se comportou muito bem no primeiro tempo. Para o Cruzeiro, pelo segundo tempo, a vitória seria mais justa, mas se considerarmos o fraco futebol apresentado pela equipe na primeira etapa, o empate ficou de bom tamanho. (VR)

Colaboração: Vander Ribeiro


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Fotos: Vander Ribeiro

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