quinta-feira, 27 de maio de 2010

Cruzeiro venceu, mas não convenceu




No Mineirão, o time azul celeste finalmente estreou seu novo uniforme. A camisa amarela ficou bonita, mas o futebol apresentado pela equipe de Adilson Batista deixou muito a desejar. Sem Fabrício o meio perdeu velocidade e a equipe teve muitas dificuldades na saída de bola. No início do jogo tudo indicava que o Cruzeiro não teria problemas para vencer um desfalcado Botafogo. Sem os brigões, Herrera e Caio, e sem o atacante “Loco” Abreu – convocado para a seleção Uruguaia-, Joel Santana optou por armar a equipe de uma forma mais defensiva. Fahel auxiliou os dois zagueiros e ajudou a compor a defesa. No meio, Leandro Guerreiro e Sandro Silva deram consistência ao setor. Os alas, Alessandro e Somália auxiliaram Lúcio Flávio no setor de criação da equipe. No ataque, Renato Cajá era o responsável por buscar o jogo no meio e levar a bola até a grande área para um isolado Edno, que jogou sozinho no ataque.
O Cruzeiro começou bem, manteve o domínio do jogo e aos 18 minutos chegou ao gol. Jonathan cruzou rasteiro e o artilheiro Thiago Ribeiro se antecipou ao goleiro e marcou: 1 a 0.
Após o gol, o Cruzeiro resolveu administrar o resultado. Com muitos toques de lado e até irritantes recuos de bola - do meio-de-campo - para o goleiro Fábio, o time celeste tirou o pé e o Botafogo, aos poucos, foi se soltando em campo. A equipe carioca passou a ditar o ritmo do jogo e o Cruzeiro pouco agredia. O time azul estrelado não se impôs em campo e “deixou” o Botafogo gostar do jogo.
Aos 43 minutos a equipe celeste levou um susto: Somália invadiu a área e foi derrubado por Gil, pênalti. Na cobrança Renato Cajá bateu no canto esquerdo e Fábio evitou o gol botafoguense.

Segundo tempo:

O susto levado pelo Cruzeiro nos minutos finais da primeira etapa deveria ter acordado a equipe, mas de nada adiantou. O time azul foi envolvido por um Botafogo mais agressivo. O treinador Joel Santana apostou suas fichas no ataque, sacou o jogador Sandro Silva do meio-de-campo e colocou o jovem atacante Alex. O Botafogo passou a mandar no jogo. Teve mais posse de bola e criou boas oportunidades enquanto o Cruzeiro parecia perdido em campo.



O jogo foi muito fraco tecnicamente e o goleiro Fábio, com duas ótimas defesas, foi o grande responsável pela vitória celeste.
Os três pontos conquistados foram muito importantes, mas o Cruzeiro ficou devendo muito. A equipe esteve irreconhecível e foi apática em campo. Venceu e não convenceu. (VR)

Colaboração: Vander Ribeiro
Fotos: Vander Ribeiro

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