quinta-feira, 25 de março de 2010

Existe um modelo ideal de demissão?

Achei feio e nada cortês a forma com que Celso Roth foi demitido do Galo, no ano passado.
Aquela história de ser demitido meio que por telefone é constrangedora.
Faltou humanidade.
Entretanto, vendo a cena da demissão do técnico Wagner Mancini, do Vasco, percebi que tem coisa pior.
Em volta de uma mesa estavam Roberto Dinamite (presidente), Wagner Mancini (técnico demitido) e a imprensa. Todos sabiam o que estava para acontecer e aconteceu.
Roberto abriu a entrevista e explicou que estava demitindo o treinador. Wagner, cabeça baixa o tempo todo, nada falou e saiu envergonhado.
Que situação! Que coisa lamentável!
Não seria mais fácil evitar o encontro e a humilhação?

2 comentários:

Sérgio Leite disse...

Mário, acho que o Vasco não deveria ter demitido o Dorival Junior, que é um ótimo técnico, fez uma boa série b com o vasco e foi bem quando esteve aqui no Cruzeiro. Um abraço!

Luiz disse...

Mário, parece que quem se dispôe a ser treinador tem a alma vendida, e algumas bem cara, pois se sujeitam a quase tudo, acho que passam por situações piores que as demissões que muitas vezes vem acompanhadas de grandes indenizações, veja os exemplos em Minas, quantas vezes o Adilson cogitou largar o Cruzeiro por causa de críticas de parte da torcida e querrela com alguns jornalistas, isso trabalhando em um clube com excelente estrutura e total apoio dos dirigentes, e o Luxemburgo que é massacrado pela imprensa nacional antes mesmo de começar um trabalho no Galo. Mas como disse isso tem seu preço, e bem caro, e demissão tá no pacote.