quinta-feira, 20 de maio de 2010

O São Paulo foi superior

São Paulo e Cruzeiro fizeram dois bons jogos.
A vantagem conquistada pelo Tricolor no primeiro jogo foi determinante para a classificação.
Para piorar a vida cruzeirense, Adilson ainda convivia com dúvidas sobre as reais condições de jogo de vários atletas.
Jonathan e Kléber eram dúvida até os vestiários.
O São Paulo apostou no belo futebol exibido no Mineirão e manteve a equipe, com o reforço do Miranda.
Com a liberação dos jogadores machucados o Cruzeiro foi para um 4-4-2.
O São Paulo tinha Marlos em grande momento, Hernanes crescendo no posicionamento correto, Rodrigo Souto fechando a zaga e Fernandão fazendo o jogo ofensivo acontecer.

Kléber expulso

Não deu nem tempo. A bola rolou e Kléber abriu o braço mais conhecido pelos árbitros da América. Pagou pelo que ele representa! Foi expulso de cara.
Sem Kléber e sem o placar.
A doação teria que ser maior e o Cruzeiro não se omitiu.
O São Paulo adiantou Marlos, que passou a jogar mais perto ainda de Dagoberto e Fernandão.
Os laterais tiveram mais liberdade.

Primeiro gol

Com mais liberdade, Júnior César foi para cima e fez ótima jogada individual.
Passou por dois azuis e achou Hernanes. O volante/meia bateu para fazer o segundo gol dele em dois jogos.
Detalhe é que dava tempo para Gilberto chegar no Hernanes. A jogada foi construída com alguma dose de previsibilidade e ainda assim o lateral/meia da seleção não chegou a tempo de travar a conclusão.

Baixa de Jonathan

Com débito de três gols, o Cruzeiro ainda teve que lamentar a perda de Jonathan. Thiago Heleno entrou.
Adilson optou por três zagueiros. Seria um perigo, mas poderia dar certo. Os três homens de ataque do São Paulo ficariam no mano a mano com os três de defesa do Cruzeiro. Quem levasse a melhor sairia na cara do Fábio.
O Cruzeiro se doava e o São Paulo tinha ainda uma proposta boa de jogo.

Segundo tempo

Adilson tentou voltar ao ataque e colocou Wellington Paulista no lugar do Fabrício.
Nada acrescentou.
O São Paulo voltou a fazer o jogo girar e o segundo gol saiu com Dagoberto atraindo Gil para fora do posicionamento de defesa.
Júnior César levantou para Fernandão, que desviou de cabeça para Dagoberto.
Gil não conseguiu acompanhar e Dagoberto tocou com classe por cima do Fábio.

Olhos abertos

Com o segundo gol no bolso, Ricardo começou a mexer para evitar problemas com expulsões.
Adilson tentava estimular, mas o abatimento era evidente.

O São Paulo foi melhor nos dois jogos e usou a estratégia correta.
O encaixe foi melhor. Todos os setores do time se acertaram.
Hernanes voltou a ser o elemento surpresa.
Marlos dá o tom do jogo.
Fernandão acerta o jogo ofensivo com toques curtos e precisos.
Dagoberto saiu de um lado só e passa mais vitalidade e esperteza.
O Tricolor vive um grande momento.

Adilson

O trabalho do treinador é questionado pelas três desclassificações consecutivas. Entretanto, um treinador é cobrado pela postura e política da direção.
Adilson faz o que a direção quer.
Promove jogadores e disponibiliza para o mercado.
Magrão, Guilherme, Ramires, Charles e outros mais saíram e deram o lucro que o time queria.
Ainda assim, sem eles, o Cruzeiro foi competitivo, embora, não tivesse sido vencedor da Libertadores.

3 comentários:

Claudinei Souza disse...

Se existe um culpado pela desclassificação cruzeirense, este título deve ser dado ao camisa 25, Kléber.
O tão falado Gladiador - um excelente atacante por sinal - jogou as esperanças azuis ao vento ao esticar o seu braço esquerdo contra o lateral Richarlyson.
Será que ele imaginou estar vestindo a camisa do Palmeiras e disputando um clássico são-paulino? Que o Richarlyson era do time que leva o pejorativo apelido de Bambi e a rivalidade entre eles voltou a tônica?
Antes, ele já havia tentado deixar o cotovelo para o lateral, que também não é flor que se cheire. Richarlyson é provocador e também pratica entradas violentas em seus adversários durante suas atuações.
O juíz uruguaio Jorge Larrionda deveria ter aplicado a punição ao jogador celeste com um cartão amarelo e o advertido verbalmente que acabou! Que não toleraria a violência em campo! Quis mostrar pulso forte e prejudicou descaradamente o Cruzeiro.
A missão de converter dois tentos ficou ainda mais difícil com apenas dez jogadores em campo.
Culpar o técnico Adilson Batista pela desclassificação é ignorância! Não há esquema tático que resista a uma surpresa inicial deste tipo, com menos de dois minutos e ainda no primeiro tempo.
Concordo com a sua excelente análise. O São Paulo foi superior aos mineiros.
Abraços.

Marina Oliveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Eduardo Panzi disse...

Grande Mario Marra!!!

Vai fazer falta aqui em BH... sorte e parabéns!

Abraço,
Eduardo Panzi