quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fartura no placar e avaliação comprometida

O Cruzeiro fez o que tinha que fazer: 7 a 0 e foi pouco! Entretanto, chega a ser difícil analisar qual lição o time leva dos jogos contra o Potosí. A fragilidade do adversário não permite afirmar que o time rende bem com três atacantes, ou que Bernardo ressurgiu, ou que... É certo que o estilo do Cruzeiro é um estilo de time bem treinado e envolvente, o que garante que ninguém ganha antes da hora do time azul. É preciso jogar e é necessário anular as muitas virtudes treinadas na Toca. O Cruzeiro pode encarar qualquer adversário. Se algo foi possível avaliar sem risco algum, foi o treinador. Adilson não foi vacilante e indeciso. Passou longe do retranqueiro e chegou a abusar. Obviamente que alguém vai me lembrar da fragilidade do time das alturas, e é aí mesmo que o treinador merece o elogio. Ora, quantas vezes vimos vários clubes violentarem sua forma de jogar em partidas contra adversários fracos, mas competitivos. O jogo pedia ousadia e o time foi ousado.
Quanto a Bernardo, três atacantes, Eliandro e algo mais, é bom manter a cautela. Nem foram ótimos e nem devem morrer queimados. Deixe o tempo trabalhar a hora certa.

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