quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Placar que engana, mas assusta

Adilson Batista abriu a coletiva falando que o time começou lento. Thiago Ribeiro encerrou a entrevista falando que quem olha só o placar não sabe o tanto que foi difícil. E foi difícil mesmo!
Com Roger começando a partida e Thiago Heleno na zaga, o Cruzeiro facilitou sua vida logo no início do jogo. Thiago Ribeiro, aniversariante do dia, recebeu de Henrique e bateu cruzado para o primeiro gol.
A postura do Cruzeiro era boa. O Colo Colo não conseguia tocar a bola e trocar passes. Até que o time chileno começou a se acertar em campo. A saída se dava sempre pela esquerda com Cereceda. Os volantes se aproximaram mais, Torres chegou mais perto de Paredes e Miralles marcava a saída e colocava velocidade em campo. O Cruzeiro se viu em dificuldades, e aí fica claro o que Adilson percebeu: o time estava lento e o meio, ponto forte da equipe, se perdeu em alguns momentos.
Aos 36, depois de ganhar de Jonathan, o lutador Miralles cruzou para Paredes, que, livre de marcação, empatou a partida.
O jogo se desenhava complicado no segundo tempo, até que o Colo Colo se perdeu em indisciplina e reclamações desnecessárias. Olate foi expulso e logo depois Cereceda. Era um vermelho lá e um gol cá.
Kléber fez o segundo de penalti e Pedro Ken o terceiro.
O quarto saiu logo após com outro penalti batido por Kléber.
O Cruzeiro mostrou defeitos e virtudes.
Defeitos quando, depois de muito tempo, perdeu o meio de campo no primeiro tempo.
Virtudes quando aproveitou a superioridade em campo.
Em Buenos Aires foi o Cruzeiro que ficou com nove em campo e o Velez sofreu para fazer gols.
No Mineirão, foi só sair o cartão que os gols saíam também.
Um outro fator pode entrar em campo nos próximos jogos do Mineirão: O Cruzeiro é um time conhecido e temido. Os adversários já ouviram o recado dado. Não precisa ser muito atento para calcular que em seis jogos em casa o Cruzeiro fez média de quatro gols. O recado está aí! Nenhum time vai partir para cima. Os times já sabem que é melhor perder de pouco.

7 comentários:

Daniel Reiner disse...

De acordo, Mário. Depos dê uma passada lá no 1982. Forte Abraço!

Bessas disse...

NO chile expulsam dois do cruzeiro e perde o jogo, vão dizer que foi roubado, que é armação etc. Por exemplo o Penalty no Leonardo Silva não houve, se Ruiz não desse ninguem perceberia. O fato é que o Chile não tem tradição nenhuma na libertadores. Fosse o Jogo com O velez o arbitro não teria a atitude que teve ontem no mineirão.

Claudinei Souza disse...

Em se tratando de Libertadores, qualquer time estrangeiro sabe que o Cruzeiro, em seu campo, é quase imbatível. Poucos conseguiram sair do Mineirão com o êxito da vitória. Para muitas equipes, perder de 1X0 é lucro. Empatar é motivo de orgulho e ganhar da Raposa é razão para se passar a noite no hotel sonhando com cada lance, com cada jogada e até perder o sono de tanta emoção com a importante façanha. O Colo-Colo ainda não teve o prazer de conseguir alcançar tal proeza. No máximo, empatou, salvo não me engano, duas vezes. Vai voltar para Santiago com a mala cheia e a triste experiência de não ter conseguido, sequer, manter todo o seu elenco inicial em campo. Mesmo não jogando tão bem, a equipe da Toca cumpriu o que a sua torcida esperava e goleou um time que, ao meu ver, não merecia nem ter convertido o seu tento. Não sei o que o Dunga tem contra o Fábio que, na minha opinião, é o melhor goleiro em atividade no país. Talvez se ele fosse um atleta que disputasse uma Champions League ou tivesse o seu nome cogitado para substituir um Casillas, o emburrado talvez o vê-se com outros olhos. Quem sabe, um dia, os deuses do futebol façam justiça e consagrem definitivamente o arqueiro celeste como um dos melhores em sua posição.
Um grande abraço, Marra.

Gustavo Martins disse...

A principal deficiência do Cruzeiro está no setor defensivo. Adílson precisa urgentemente encontrar o companheiro ideal para o Léo Silva. E não acredito que estou escrevendo isto, mas acho que se ele se dedicar, a melhor opção é mesmo o Thiago Heleno. Se arrumar a defesa, o Cruzeiro seguirá muito forte na Libertadores.
E Bessas, o pênalti no Léo Silva foi claro. Não deixe a paixão nublar seu comentário. O que eu admito é que poucos pênaltis são marcados assim. Mas que foi pênalti, não resta dúvidas. E se foi, deve ser marcado.

Marcelo de Andrade disse...

E o time que só perde pra juiz, agora só ganha com juiz. Vencer é pra outros. Atrás de morro vem morro.

Cada competição tem o Potosi que merece. É por isso que não gosto de Copa do Brasil e de Libertadores. Como pode times como o Juventus do Acre e outro como Potosi disputarem competições que se dizem de expressão nacional e internacional? Valeriodoce coloca mais peso que os dois juntos.
Bom mesmo é o Brasileirão que não tem jogo fácil. Importância, pra mim, é medida pela dificuldade. Brasileirão é o mais difícil, portanto o mais importante.

Gustavo Martins disse...

Marcelo de Andrade, pelo amor de Deus, me diz que você não escreveu isso com seriedade. Você é um brincalhão, né? rsrs. Abração!

Marcelo de Andrade disse...

Gustavo, argumente o que você escreveu que a gente discute. Sem bons argumentos fica difícil, né?