sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Saiu em O TEMPO de hoje

Nem tanto ao mar...

Algumas derrotas podem marcar o início de boas vitórias no futuro. É preciso tirar proveito delas. Treinadores, direção e jogadores podem tirar conclusões que tendem a determinar mudanças e, a partir delas, a derrota pode ter ajudado em uma alteração de direção. De modo contrário, uma vitória pode iludir e prejudicar a sequência das competições. Pode encobrir ou mascarar erros. O Cruzeiro conquistou uma boa e necessária vitória contra o Colo Colo, pela Libertadores. Entretanto, o próprio técnico Adilson Batista, atento e exigente, percebeu que o time entrou lento, com dificuldades de penetração na defesa chilena e desatento em campo. O resultado veio e foi justo, no entanto, a vitória não pode esconder alguns erros da equipe. Já o Galo foi implacável contra o fraco Juventus, do Acre. Os torcedores podem saborear a goleada e a classificação, contudo, poucas conclusões podem ser tiradas de uma vitória contra um time limitadíssimo. A vitória proporcionou ao Atlético liberar uma data no calendário e fez Obina abrir um sorriso largo com os cinco gols marcados. Só! Não é nem possível falar que o time evoluiu, tendo em vista a falta de qualidade do adversário. Entretanto, se for possível aprender sem perder é melhor ainda.

Lição- Um time que pode ter aprendido com a magra vitória sobre o Naviraíense é o Santos. Apontado como candidato ao título da Copa do Brasil, o Peixe custou para vencer pelo placar mínimo. Dorival Júnior já sabe que tem que trabalhar com os jogadores que futebol se ganha em campo e não com a conta bancária.

Sufoco- Com todos os brasileiros já tendo estreado na Libertadores, ficou bem claro que a competição, apesar de não ter Boca e River, vai ser duríssima. Ninguém teve vida fácil ou venceu com muita folga e tranqüilidade. Até o campeão Estudiantes já tomou a sua goleada. É vital garantir os pontos em casa e ter equilíbrio fora de casa para surpreender.

Disputa- Uma das surpresas na escalação do Atlético no Acre foi a presença de Aranha entre os titulares. Carini não passou a confiança necessária para se manter como titular. Entretanto é necessário fazer uma outra reflexão: se eles foram testados e Carini ganhou a chance primeiro, quer dizer que também Aranha não conta com tanta confiança.

Ídolos- As qualidades de Maradona e Riquelme nunca foram questionadas. Entretanto, na condição de técnico, Diego não tem sabido conduzir bem a relação com o craque argentino. Quem fica sem saber por quem torcer na briga de declarações é o torcedor do Boca, que ama os dois. É uma pena que a bola não tenha ensinado um pouco de diplomacia e educação aos dois donos da 10.

Um comentário:

Claudinei Souza disse...

Sobre Maradona e Riquelme vou resumir: quem perde é a Argentina e o Boca Jrs. Os dois grandes ídolos agem como duas crianças que estão disputando uma pelada de futebol. De um lado fica assim: a bola é minha e fulano não vai jogar! Do outro, eu não queria mesmo... tomara que você se ferre. Todo mundo sabe que eu sou o craque do time e não estou nem aí para a sua bola. Tomara que ela fure!