segunda-feira, 1 de março de 2010

Cafezinho com Wagner Tardelli

Dei de cara com Wagner Tardelli, no Aeroporto de Confins. Ainda não tinha sido apresentado a ele, mas cheguei perto e me apresentei. Batemos um papo e quero passar um pouco da impressão que tive da conversa.
- Wagner admira o trabalho de Vanderley Luxemburgo. Ele disse que, como árbitro, acabava ouvindo um pouco das preleções de diversos técnicos do Brasil e que Luxemburgo é, segundo ele, imbatível. Motivador, ligado e diz a palavra certa para a pessoa certa.
O ex-árbitro destacou que o papo com os jogadores ontem, em Uberlândia, foi muito bom.

- Wagner tem trabalhado conceitos de arbitragem com os jogadores.
Com os atacantes do Atlético ele tem trabalhado algumas dicas de posicionamento para evitar o impedimento. Tardelli citou que tem combinado um ponto para que os velozes atacantes entrem em condições legais de jogo.
Wagner ainda salientou que tem alertado alguns jogadores sobre faltas e cartões bobos. O cartão de Obina ontem foi totalmente desnecessário, na opinião de Wagner Tardelli.

- A confiança no trabalho
Um ponto que ficou muito evidenciado nas palavras de Wagner Tardelli é a certeza de que o time do Atlético vai dar certo. Wagner falou com muita convicção que os tempos são outros no Galo e ele acredita firmemente que os resultados virão.

O papo não durou mais de cinco minutos, no entanto, Wagner passou o recado dele com clareza. Vamos conversar mais depois e deixarei registrado aqui o que de mais importante for dito.

2 comentários:

Anônimo disse...

Marra,
acredito que é importante a contratação do Wagner Tardelli, para orientar os atletas do Atlético, nas questões das arbitragens, mas acho desnecessário e dispendioso para o clube te-lo durante todo o tempo. O melhor seria que fosse solicitado para palestrar de vez em quando, ou quando necessário.
Talvez investindo em psicologia, fisiologia, fisioterapia e até em um consultor financeiro, para os atletas trabalharem melhor e sem preocupações extracampo. Os resultados seria melhores.
Walter J Pereira
Montes Claros - MG
walterpereira@gmail.com

Zé Kalunga disse...

Mário, em instituições sérias, um profissional, teria que esperar um certo tempo para assumir uma função dessa. Exemplo, o presidente do bc, para se tornar executivo do banco, tem que esperar, por possuir informações preciosas, que o trariam, inevitavelmente vantagens e transtornos. O mesmo vale para W.Tardelli. Vejo um claríssimo conflito de interesses neste caso. vale o ponto ético. Sou contra.