Sempre foi um erro paparicar jogador de futebol, a Copa de 2006 deu vários exemplos de mimos e "dodóis" que custaram muito caro e valeram uma inversão de comando da seleção brasileira. Dunga assumiu com a vassoura na mão. Afastou jogadores que sempre foram convocados, chegou a colocar Kaká e Ronaldo no banco, questionou uma contusão do Kaká. Aos poucos, o treinador deu o braço a torcer e deu novas chances a algumas estrelas. Adriano foi novamente convocado, Kaká reassumiu o posto de líder técnico, e, até Ronaldinho Gaúcho foi capitão nas Olimpíadas. É necessário lembrar que o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, sugeriu que Ronaldo fosse convocado, ele foi e não deu em nada.
Sem o ouro olímpico e sem a ilusão de ver Ronaldinho jogando como antes. Tudo indicava que Ronaldinho havia trocado as páginas de esporte pelas páginas de fofocas. Até que, de repente, Leonardo assumiu o comando técnico do Milan e apostou no camisa 80. O início foi duro. Os resultados não apareciam e Ronaldo e Leonardo foram questionados, no entanto, hoje em dia, ninguém pode deixar de perceber o que ele tem feito. Gols, belas jogadas, participação efetiva, passes lindos e liderança. É certo que as baladas continuam, entretanto, também é certo que, hoje, chegou a hora de reavaliar aquela imagem de Ronaldinho Gaúcho.
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