A vida começa com clássico
Começar o campeonato com um clássico é sempre diferente. Além da disputa pelos três pontos, em campo estará a história e a rivalidade. Outra situação que interfere no clima da partida, colocando mais pressão em Atlético e América, é o resultado conquistado pelo Cruzeiro. Entretanto, a verdade é que o América será um teste mais forte para o Galo do que foi o Uberlândia para o Cruzeiro. O Atlético tem melhor elenco, é mais capacitado tecnicamente, mas não vai encontrar facilidade, do outro lado estará um time montado para ser eficiente, para marcar, roubar a bola e sair em velocidade. Atlético e América não darão show em campo, entretanto, a primeira partida oficial do ano já vai permitir a avaliação sobre a postura dos times, o posicionamento dos volantes, a utilização dos laterais nas jogadas ofensivas e o nível de preparação física de cada equipe. O Atlético não chegou a mudar muito o time do ano passado. Até o estilo deve ser o mesmo. O grande fato novo é o comando mais qualificado de Luxemburgo. O América também manteve sua estrutura em campo. No entanto, ausência de Bruno Mineiro implica em uma mudança de estilo de ataque. Bruno sempre foi jogador de velocidade, de abrir espaços e, sem ele, o Coelho deve fixar um homem de área.
Obina- Há quem ache péssimo e quem ame. Obina é limitado tecnicamente, mas é útil pela entrega, posicionamento e boa presença de área. Vai dar certo? Possivelmente sim. O treinador sabe a melhor maneira de utilizar o atacante e passa confiança a ele. Outro ponto que deve ser observado é que um time vencedor precisa de elenco com variações.
Coelho- O ataque do América também apresenta novidades para o campeonato. Fábio Jr. e Joãozinho não são mais o que já foram, mas se estiverem com compromisso com o clube podem ajudar, principalmente no Brasileirão. Pensando no patrimônio do clube, é muito importante que alguns jogadores da base tenham a oportunidade de jogar com o grupo principal em 2010.
Alturas- O Cruzeiro não tem motivo algum para temer o Real. O time é melhor, mais organizado, experiente e busca algo mais na competição. Qual o grande destaque do adversário? A altitude. Se estiver complicado, se respirar e jogar estiver for a de questão, então o time deve buscar trazer a decisão para o Brasil.
Seleção- Sem exageros de nenhum lado, Ronaldinho está jogando muito bola. E não começou agora. Ele já está bem há algum tempo. Não vejo com surpresa a badalação em torno do nome dele para uma convocação, inclusive acho justo. O que é melhor? Ter Ronaldo no banco e não poder usar ou estar na Copa sem ele e lamentar o fato de não ter convocado?
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