sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Coluna de O Tempo

Era para ter saído hoje, mas não saiu. Sairá.

Profissão Perigo

Duas situações bem diferentes aconteceram no início da temporada européia. O Liverpool, sempre candidato ao título e treinado pelo espanhol Rafa Benitez, havia jogado três vezes e perdido duas. Antes da partida contra o Bolton a torcida exibiu faixas dizendo "in Rafa we trust", deixando clara a confiança no comando. A bola rolou e o time venceu e começa a se recuperar na competição. Já a Roma, com duas rodadas do italiano, trocou Luciano Spaletti por Cláudio Ranieri. Spaletti foi o mesmo técnico que venceu recentemente duas vezes a Taça da Itália e foi vice do campeonato italiano de 2006, 2007 e 2008. Ser técnico é ser avaliado o tempo inteiro e estar entregue ao coração do dirigente e da torcida. Os três técnicos dos times da capital não escapam dos olhares, das críticas, dos erros e dos acertos. Givanildo vive uma situação que agora é confortável, entretanto, se as vitórias não aparecessem poucos iriam observar o contexto, o cenário, e o competente treinador seria questionado. Adilson Batista já foi ao céu e ao inferno algumas vezes. Celso Roth não era o preferido da torcida, se tornou herói e começa sentir os gritos da torcida. Não é fácil ser treinador, contudo, também não é fácil ser torcedor.

Título – Será muito difícil ganhar do Asa em Arapiraca, mas o Coelho vai para o jogo. Jogar a última partida em casa pode representar uma vantagem, no entanto, é importante não perder com margem de gols. Desde o campeonato estadual a defesa do América tem se mostrado com bom posicionamento, firme e bem protegida.

Atlético – Adianta muito pouco ficar desanimado, jogar a toalha e reclamar. O campeonato não permite pausas para reflexões. Perdeu? Levante a cabeça, arrume o time e vai à luta! O mesmo acontece nas nossas vidas. É preciso mudar. Gostei da postura do time no primeiro tempo, contra o Inter. O segundo tempo foi trágico. Seria melhor não voltar para o segundo tempo.

Caçapa- Ele pode até não estar em boa forma física, pode não ter mais 25 anos, no entanto, Cláudio Caçapa se apresentou com muita autoridade, muita confiança e liderança. A maturidade dele pode ser muito útil dentro e fora de campo. O Cruzeiro teve 12 expulsões no campeonato, em alguns momentos faltou maturidade, experiência e elas sobram em Cláudio Caçapa.

Eliminatórias- É apenas um jogo de futebol, mas parece um confronto, uma batalha. Amanhã tem Argentina x Brasil, em Rosário. Muita história em campo, muitas estrelas e muita rivalidade. As duas seleções deverão estar na Copa, mas quem vencer o duelo ganha força e moral para continuar a luta pela vaga. O perdedor terá uma semana de muitas explicações

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