Já passou da hora, Simon

Carlos Eugênio Simon foi um árbitro brasileiro.
Simon, quando apitava, definiu títulos, vagas e rebaixamentos.
Mesmo cometendo erros e repetindo erros maiores ainda, ele chegou a apitar três Copas do Mundo.
Os gringos deviam pensar que a situação devia estar feia no Brasil e acertavam.
Semana passada ficou muito claro que Simon já havia encerrado a carreira.
A CBF promoveu um curso para árbitros FIFA e Simon não foi.
Apitou normalmente na rodada.
No jogo entre Guarani e Fluminense lá estava ele de novo.
Segundo o colega Wellington Campos, Simon contrariou a CBF e pediu uma camisa ao meia Deco.
Alguém pode até me lembrar que por mais Simon mantenha elevado grau de admiração pelo "português" o Flu perdeu para o Guarani, o que pode sugerir que a admiração de Simon não interferiu no resultado.
O pensamento é no mínimo medíocre.
O que Simon fez foi escancarar que não cumpre as regras e as orientações da CBF.
Foi assim e será assim até o fim do ano.
Já passou da hora de o jornalista Carlos Eugênio Simon fazer o que bem entender, no entanto, sem o revestimento do poder que um apito confere.