segunda-feira, 21 de setembro de 2009

C de campeão, C de Coelho


O Independência novamente estava lotado. Era mais dia de festa para o torcedor americano. Depois de bater o Brasil e o Guaratinguetá, chegara a hora de confirmar o título contra o ASA de Arapiraca. Tudo conspirava a favor do América. A arquibancada estava bonita, a imprensa acompanhou e o nome mais falado naquela tarde era "Coelho, Coelho!". O esqueleto tático estava lá: Flávio, Wellington Paulo, Leandro Ferreira, Moisés e Bruno Mineiro. Faltavam Euller e Luciano, no entanto, o escudo estava lá. Sem esbanjar sua força, pelo contrário, aparentando fragilidade física, Givanildo estimulava, gesticulava, falava, conversava, aplaudia e regia. O tom era dado por ele. "Gosto de time que todos joguem", ouvi da boca do treinador o segredo da equipe. Parecia que seria oferecido ao torcedor apenas o título sem o sabor do grito de gol. Parecia, só parecia. Para transformar o "quase" em sorriso, o gol da vitória saiu no final da partida.
Gritos e sorrisos. Alguns cederam espaço para as lágrimas que escorreram de todos os lados. Lágrimas justas. Muitos ouviram indignados a vida inteira uma perguntinha bem sem graça: "Você torce para o Atlético ou para o Cruzeiro?" Chegou o dia de engrossar o coro e soltar o grito de "Coelho, Coelho!"

Foto - superesportes

3 comentários:

Alison Pitangueira disse...

Parabéns ao Coelhão e sua torcida pela conquista! O América provou que com planejamento e organização pode chegar lá! Dalhe Coelhão!!!

Alison Pitangueira disse...

Alõ Marra, se me permite, vou deixar aqui o endereço de meu blog para que você e seus acompanhantes possam colaborar conosco também, ok?

http://alisonpitangueira.blogspot.com
Obrigado, Abs. Alison Pitangueira.

Alison Pitangueira disse...

Obrigado Marra pela participação e pela força! Volte sim, conto contigo. Aquele abraço.