O presidente Alexandre Kalil gosta do ambiente de jogos e treinos, mas no início do ano, quando contratou Vanderley Luxemburgo, ele falou bem claramente que contratou um treinador para poder se afastar do CT e deixar o comandante implantar sua filosofia de trabalho.
O tempo passou, o treinador até sambou na conquista Estadual, e não é que Alexandre Kalil está bem mais presente do que esperava?!
Kalil foi a Curitiba com a delegação e passou a semana anterior todinha no CT.
Repetidas vezes, na entrevista coletiva, deixou claro que quem colocou o Galo na atual situação é que vai ter que dar um jeito de tirar.
Quem colocou?
Foi ele, ao contratar os jogadores que o treinador pediu?
Foi ele, ao contratar toda a comissão técnica que o treinador pediu?
Kalil já sabe que Vanderley não é mais o mesmo.
Só não demitiu ainda, mas já cogitou a hipótese.
3 comentários:
Acho que a culpa também é minha, pois hoje ele me deixou falando sozinho no telefone. Não entendi!!!
Então é o Kalil o problema. A tal cabeça de burro enterrada no CT de Vespasiano é lenda mesmo!
Quando eu disse que o Luxemburgo não tinha mais mercado em SP e por isso veio parar no Atlético, quase apanhei de muita gente, falando que o Atlético é grande o suficiente pra ter Luxemburgo. Ora, não é desmerecer o Atlético, não é questão de ser grande, é questão de conhecer quem o Luxemburgo realmente é. Luxemburgo gosta de status, gosta de ser estrela, gosta de gerenciar, gosta de ser maior que o próprio clube, e disso todos os times de São Paulo estavam cansados, além do seu altíssimo salário que nos últimos anos não vem justificando seu valor. A carência de títulos do Atlético levou a contratação do técnico, que foi ovacionado pela torcida, foi colocado como a "maior contratação" de Minas Gerais em 2010 pelo Kalil. O que está acontecendo hoje, nada mais é do que um acontecimento previsível, que todos que estavam em São Paulo (estado por onde o técnico passeou por esses anos) já sabiam , e não só sabiam, como falaram no começo do ano, que o ano do Atlético com Luxemburgo não seria o que todos estavam imaginando, e muitos da imprensa de Minas Gerais acharam que era picuinha de Paulista. Não sou Paulista e muito menos estou defendendo eles. Sou Mineiro, mas acompanho o futebol por todo o Brasil, e isso que está acontecendo hoje, somente o Kalil e a torcida do Atlético imaginavam que seria diferente. Agora é rever o planejamento para 2011, e com muito cuidado, pois a segunda divisão está mais próxima do que a torcida do Atlético imagina. A esperança ainda é muito grande, mas pro time sair dessa, precisa de uma campanha, a partir de agora, de 53%, algo equivalente ao que o Santos tem hoje. Missão muito complicada.
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