sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Coluna do SUPER de 17/10

Segue a coluna que escrevo para o Jornal SUPER de Belo Horizonte.

Liderança e alívio


A noite de domingo pode ser de imensa satisfação para Atlético e Cruzeiro.
É verdade que o Grêmio cresceu muito com a chegada de Renato Gaúcho.
Antes ameaçado de rebaixamento, a campanha atual permitiu que gremistas começassem a ameaçar os rivais colorados na tabela.
Entretanto, o Cruzeiro tem se mostrado forte e defende a liderança da competição. Time por time, o Cruzeiro é mais forte e tem esquema já estabelecido.
O Grêmio ainda está em construção e percorre o caminho que o Cruzeiro já percorreu. Os outros candidatos ao título vacilam e o Cruzeiro tem que aproveitar para distanciar.
Em Sete Lagoas, o Galo não decide a permanência na Série A, o caminho ainda é longo, mas a noite pode ser de um alívio imenso para o torcedor. Acompanhei vários jogos do Avaí e, mesmo sem vários titulares, o time apresenta a velocidade no contra-ataque como uma arma poderosa.
O Atlético ainda tem uma longa semana de Sul-americana até encarar o clássico na próxima semana. Uma vitória hoje e uma classificação no torneio continental fazem o elenco ganhar moral e respeito. As últimas rodadas serão decisivas e emocionantes, mas a rodada de hoje promete liderança para um lado e alívio para o outro.

Momento- O mais interessante para o Cruzeiro é que enquanto os adversários têm seus Departamentos Médicos lotados, o Cruzeiro tem recebido reforços do DM. Agora, quando mais o campeonato exige, Fluminense e Corinthians perdem seus titulares e o Cruzeiro ganha mais elenco.

Ambiente- A chegada do técnico Dorival Júnior não só melhorou a situação do Galo na tabela, mas principalmente melhorou o clima de trabalho no Galo. Luxemburgo já tinha perdido o comando e tentava reconquistar sem tato algum. Mostrar o currículo vencedor e ostentar títulos já era argumentos sem sustentação. Dorival chegou como conciliador e vem mostrando resultado.

Refém- A torcida do Corinthians passou dos limites e pressionou alguns jogadores no local de trabalho. O protesto é válido, mas a forma não. O que complica e muito a situação é a liberdade que a direção oferece a membros de torcidas organizadas. A direção pede e recebe apoio e acaba se tornando refém das “argumentações” dos torcedores.

2014- Às vezes tenho a sensação de que a realização da Copa no Brasil é uma grande piada. Os aeroportos não têm a menor condição de receber o movimento de uma Copa do Mundo. A cada dia e em diversos pontos do país vários vôos são cancelados. Estamos há pouco mais de mil dias da abertura e muito pouco foi feito.

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