quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O que parecia um milagre está logo ali e o que parecia um título...

Atlético e Corinthians entraram em campo com objetivos distintos, mas com desfalques sérios.
Daniel Carvalho, Diego Tardelli e Réver eram os principais ausentes no Galo.
Jorge Henrique, Ralf e Elias as baixas que quebravam o esqueleto do Timão.
O Corinthians ainda podia comemorar a volta de Dentinho aos gramados.

Bola rolando e o Galo começou melhor com Diego Souza jogando bem e chamando Serginho e Diego Macedo para as jogadas ofensivas pela direita.
Para complicar a coisa para o Corinthians, Dentinho se machucou ainda com menos de 10 minutos.
Danilo foi para o jogo e, mais aberto pela esquerda, segurou Diego Macedo.
A agressividade no setor determinou um erro estratégico do Corinthians: Jucilei, que é destaque da equipe, foi secretário do Roberto Carlos. A opção pelo desarme comprometeu a saída do volante.
O ímpeto atleticano foi cedendo espaços e o Corinthians criou corpo em campo.
As inversões rápidas faziam o Atlético correr atrás da bola.
Em uma inversão rápida da esquerda para a direita, Alessandro cruzou e Paulinho fez o primeiro gol do jogo.
Visivelmente mais lento e com sobrecarga física, Ricardinho foi substituído por Renan Oliveira - ainda no primeiro tempo.

Segundo tempo e virada

O resultado parcial dava a liderança ao Corinthians e obrigava o Galo a bater o Inter, em Porto Alegre.
Entretanto, o segundo tempo se desenhou de forma totalmente diferente do primeiro.
Com mais pegada e jogando o Corinthians para o campo de defesa, o Galo teve mais posse de bola ofensiva e concluiu mais.
Diego Macedo foi substituído por Obina.
Serginho foi para a direita e o Galo jogou com dois meias: Diego Souza e Renan Oliveira.
Roberto Carlos saiu e Leandro Castan formou um trio de zagueiros.
Aproveitando escanteio batido por Serginho, Werley subiu muito e fez o gol de empate.
O Corinthians sentiu e recuou.
A torcida acordou e empurrou.
O segundo gol saiu depois de cobrança de falta batida por Serginho e cabeçada de Zé Luis para o gol.
O gol foi um prêmio para Zé Luis, que tomou conta do meio de campo no segundo tempo.

Projeções

O objetivo de fugir do rebaixamento parecia distante, mas agora é real.
O Atlético não deu show, mas ganhou de um time que seria líder se vencesse.
Vitórias assim não somam apenas três pontos. Vitórias assim resgatam confiança e deixam os adversários inquietos e apreensivos. O Galo transfere o drama para outros.
O Corinthians sentiu muito a ausência de sua espinha dorsal.
Elias faz muita falta ao time e Adilson é refém do esquema.
O campeonato ainda está aberto, mas o drama vai aumentando a cada rodada.

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