domingo, 10 de outubro de 2010

Corinthians louco pra entregar

O Atlético Go tinha uma proposta: jogar defensivamente e explorar a velocidade do Juninho e do Anaílson.
Alguém esperava algo diferente?
O Corinthians sofre com os vários desfalques.
Adilson poderia ter feito a opção de abrir mão do seu esquema preferido, mas preferiu manter o esqueleto. Entretanto, só o esqueleto entrou em campo.
Quem daria vida e corpo ao time não conseguiu.
Moacir oferecia muitos espaços na cobertura.
Souza só prendia a marcação e pouco conseguia na finalização.
O primeiro gol saiu com Leandro Castan, logo no início.
Entretanto, o Corinthians dava espaços.
Os goianos chegaram ao empate com Juninho, em uma bobeira da defesa.
O empate mexeu com o Corinthians.
O time teve várias oportunidades.
Souza errou. Bruno César errou. Iarley errou.
A defesa errou.
Em cobrança de falta de Róbston, Gilson aproveitou e fez o segundo.
O incrível foi ver Marcão fazer o terceiro ainda no primeiro tempo.
Sempre pelo mesmo lado. Sempre com o mesmo espaço.
Moacir não fazia a cobertura.
Alessandro subia muito e Thiago Heleno ficava exposto.

Adilson mexeu apenas na defesa e no posicionamento da equipe.
Chicão voltou e Willian saiu.
Thiago Heleno fez dupla com Castán e Chicão teria liberdade para sair.
Pouco ousado! Pouco criativo!
Castán ainda complicou mais a vida do torcedor e foi expulso.
Novamente pela esquerda de ataque e direita de defesa do Corinthians a bola foi trabalhada e o quarto gol saiu.
Era a hora do coração entrar em campo.
O abafa, a bola longa e a pressão também.
Willian Morais, que sempre se mostra participativo recebeu bom passe de um Jucilei mais adiantado e marcou o segundo gol.
Para aumentar a carga de drama, Thiago Heleno cabeceou bola de escanteio e fez o terceiro gol.
A pressão era grande. Os erros nas conclusões também.

O Atlético Goianiense não merecia sofrer o empate.
O Corinthians não merecia o empate.
Renê não deu nenhum nó tático, mas foi superior.
A proposta goianiense foi melhor que a do Corinthians.

Era apenas uma derrota do Corinthians, mas Adilson fraquejou e entregou o cargo.
A atitude dele não foi a correta.
Suponho que a relação muito próxima da direção com a torcida possa ter interferido na decisão de Adilson.
A carreira dele merecia passar pela superação, mas ele não viu assim.
O Corinthians segue em busca do título, mas agora vai passar a conviver com o incômodo de ver nova adaptação de elenco e comando.

Nenhum comentário: