quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Antecipando O TEMPO de 09/10

Torcida pela paz



O clássico nunca é encarado apenas como um jogo que vale três pontos. Muitas outras disputas entram em campo, talvez esteja aí uma grande vantagem e um enorme problema. A vantagem de tornar nacional um motivo doméstico, de extrapolar as linhas do campo, de tirar onda com os vizinhos, o irmão e o amigo. O problema é que, definitivamente, estamos vivendo dias de violência. No cenário de um clássico, muitas vezes, o vermelho poluiu o branco, o preto e o azul. Pergunto aos que viveram o grande jogo em outras épocas se o clima tenso era o mesmo de hoje e a resposta é sempre que não. Seria pedir demais um pouco de compreensão e paz?! Será que os violentos não percebem que dentro daquela camisa preta, branca ou azul existe alguém que tem mãe, filho, e que apenas tem opinião diferente, ou temos todos que torcer por um lado? O clássico continua sendo intenso, vibrante e emocionante, entretanto, se a violência não der espaço para a paz, aos poucos, ele deixará de ser o que é e se tornará um chato evento “esportivo”. No dia das crianças o meu maior desejo é que todos os pais atleticanos e cruzeirenses voltem vivos para casa.



Clássico- Nelson Rodrigues dizia que o Fla x Flu nasceu quarenta minutos antes do nada. O grande clássico de Minas já rompeu os limites do estado e se tornou nacional. Muito mais que as posições na tabela o jogão tem um peso emocional muito grande para a seqüência na competição. Quem perde tem que se recuperar rapidamente e o vencedor deve manter a concentração.



Del Piero
- 0 meia atacante Alessandro Del Piero, da Juventus, está completando 16 anos como jogador do clube. São raros os casos e quando existem devem ser lembrados. Del Piero, que está machucado, pode ser lembrado pela qualidade nas finalizações e pela liderança exercida em campo. O brasileiro Diego é que tem tudo para crescer jogando ao lado dele.



Ipatinga- Manutenção e nada mais que isso. O sonho de ver três times mineiros na elite em 2010 não deverá se concretizar. A luta por uma das quatro vagas parece distante e a ameaça de estar entre os últimos quatro não é tão real assim. A Segundona serve muito para uma avaliação e montagem de um elenco forte para o Mineiro do próximo ano.



Inter- A demissão do técnico Tite já havia sido anunciada e foi encarada como normal. O discurso da direção e do novo treinador, Mário Sérgio é que foi diferente. Ficou nítido que o problema do Inter não era o treinador e sim a disciplina do elenco. Mário Sérgio vai cumprir o papel de colocar disciplina e buscar uma vaga na Libertadores. Em 2010 os gaúchos deverão ter outro técnico e Luxemburgo é nome forte.

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