domingo, 4 de outubro de 2009

SUPER de 04/10

Jogo difícil em Santa Catarina

Pegar o Avaí assusta? No momento, sim. Os catarinenses começaram muito mal o campeonato e tudo indicava que a campanha não ia dar em nada, só que as coisas mudaram e o time do técnico Silas deu a volta por cima e chegou a ter uma seqüência longa de invencibilidade. Uma característica marcante do time era a frieza em campo. Às vezes o time tomava um gol, dois gols e, com a maior frieza possível, colocava a bola no chão e até virava a partida. O Avaí mostrou competência e tem méritos. Vale dizer que ano passado, na Série B, eles não foram derrotados em casa. Entretanto, o Cruzeiro assusta muito mais.
É fato que a posição na tabela está aquém do esperado, no entanto, é inegável que a equipe voltou a jogar um bom futebol e os resultados, especialmente fora de casa, são muito bons. Os resultados obtidos em Porto Alegre e em Barueri mostraram muito claramente uma postura forte e compacta na defesa e saídas rápidas pelos lados do campo. O incrível é que, deixando a tradição de lado, eu acredito que o jogo de hoje seja o mais difícil dos últimos. Exatamente pelo fato do Avaí ser encarado ainda como um azarão e pelos problemas de lesões. Não será fácil, mas se vencer o time pode dar um salto na tabela de classificação.

Goleiros- Como a situação mudou no gol do Galo! O time começou o campeonato com Juninho, passou pelo Edson até a chegada do Aranha, que machucado deu espaço ao Bruno e agora Carini. Cinco! Qual outro time jogou com cinco goleiros diferentes a competição? O que importa é que tudo indica que agora o gol não é mais um problema alvinegro.

Kaká- Até agora o Real Madri tem mostrado um futebol convincente. A torcida está empolgada, estádio lotado, gols saindo com tranqüilidade, entretanto, Kaká, o que é normal, ainda não mostrou tudo o que sabe. Por outro lado, Cristiano Ronaldo tem confirmado a expectativa que gira em torno dele. Sou mais Kaká, mas Cristiano tem jogado mais.

Rio- A realização dos jogos olímpicos no Brasil se tornou motivo de festa. A abertura do envelope valeu, para muitos, como um grito de gol. Entretanto, é necessário que exista uma fiscalização severa no uso do dinheiro público. Festa não deve ser significar farra. É bom lembrar que o evento dura um mês e se o dinheiro for mal utilizado quem paga a conta somos nós.

Oportunidade- Já não aproveitamos o fenômeno Guga, no tênis. Corremos o risco de bobear com o astro César Cielo, na natação. Se, depois de uma Copa do Mundo e da realização de uma Olimpíada, deixarmos passar a chance de formar uma nação poderosa no esporte fica decretado o estado de incompetência completo.

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