quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A mala branca

De novo o assunto volta aos noticiários esportivos e, creio, vai ser sempre assim. A mala existe e não é exclusividade do futebol brasileiro. Já tive uma postura opinião diferente da que tenho hoje e quero explicar os motivos que me fizeram mudar.
Trabalhei como representante comercial por um bom tempo e recebia o salários e os prêmios pelas vendas. Vez ou outra a empresa incentivava a venda de um produto ou outro com uma premiação maior. Achávamos o máximo, adorávamos. Teríamos que trabalhar mesmo e ainda assim teríamos uma premiação no salário?! Ótimo! Jogar para vencer é obrigação e receber um prêmio extra é ótimo também, entretanto, o futebol é um mundo dentro do mundo. Várias pessoas não são como nós pensamos ser e para o universo da bola é necessário repensar e questionar a eticidade da questão. Um time que não paga prêmios, salários, não recolhe FGTS, não contrata bem e, no desespero, começa a oferecer dinheiro para todo mundo...não posso concordar. É bem verdade que tais situações não se encaixam no padrão do Cruzeiro, mas ética é ética e não devemos discutir.

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