domingo, 6 de dezembro de 2009

A demissão de Celso Roth

Os últimos jogos do Atlético podem ter determinado a demissão de Celso Roth. No entanto, mais alguns detalhes devem fazer parte desta história. Celso carrega, além da fama de ser um bom técnico, uma outra fama nada agradável: a de perder competições na reta final. Ano passado a situação foi semelhante quando ele dirigia o Grêmio. Com o próprio Atlético em 2003 o fato se repetiu. É certo que o elenco daquele ano não oferecia tanto ao treinador. Agora em 2009, depois de liderar o campeonato e de frequentar a zona de classificação para a disputa da Libertadores, na hora da definição e da confirmação, o time fraquejou dentro e fora de casa e se mostrou com pouca variação, perdido e apático. A falta de uma clareza para a correta explicação sobre os motivos das derrotas sugeriam que o problema não seria detectado a tempo e de fato não foi.
É necessário analisar que a direção atleticana está ainda em seu primeiro ano de mandato e pelos resultados se viu envolvido em uma disputa nunca antes pensada, mas chegou e a cada vitória o discurso se tornava extremamente eufórico. A cada derrota, afinados, técnico e direção, apontavam para um 2010 brilhante.
Na minha visão o ideal é a manutenção do trabalho. Toda relação duradoura traz conflitos e calos mas também oferece chances de maior acerto em médio e longo prazo. É impossível tirar os méritos do trabalho de Roth, entretanto, o fato de mostrar não conviver bem com a liderança e com os momentos decisivos pode ter pesado muito na balança para o tão sonhado ano de 2010.
Outro ponto é importante para a análise. Quem será o novo treinador? Quem vem lá? Os nomes favoritos da torcida são sempre dois: Levir Culpi e Vanderley Luxemburgo. Vejo os dois em um nível superior ao de Roth. Será que um dos dois assume?

Um comentário:

Galense disse...

Atitude covarde da direção. Demitir por telefone é coisa de amador. Kallil falou muito... Devia agradecer a Celso Roth pela setima ou oitava colocação. O time é fraco. Roth errou, mas Luxemburgo será um erro maior. O Luxemburgo que o Galo sonha é o de 2003. Mas aquele, náo existe mais. Valeu Mario. Levir Culpi é outro tiro no pé. Muda Galo.