segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O caso Twitter

Vários dirigentes, jogadores, personalidades já aderiram. Jornalistas também utilizam. Grandes grupos econômicos, enormes redes de comunicação, etc, etc. entraram na onda do twitter. Que mal há no twitter? Nenhum, ou quase nenhum. Vale lembrar que até água em demasia faz mal. Como fonte jornalística o twitter vale com ressalvas. Nada deve substituir a informação bem checada. Entretanto, quando o presidente do Atlético, autoridade máxima do clube, disponibiliza na ferramenta twitter que o Muriqui foi contratado, ou que o Zé das Couves foi demitido, não adianta lutar contra o fato. É fato! É a palavra do presidente do clube. Existem os casos de twitters falsos, como foi o caso do twitter do Valdívia. Há duas ou três semanas o twitter de um suposto Valdívia anunciava que o jogador estava em São Paulo. Pronto!!! A imprensa embarcou e errou. Não era o twitter do Valdivia e ele não estava no Brasil. Problema do twitter? Claro que não! Erro da imprensa que não questionou a veracidade da informação e não se tocou que o twitter poderia ser falso. Como são falsas muitas outras informações veículadas no rádio, tv, blogs, jornais, etc.
O lado bom é que o twitter inibe a informação privilegiada e, às vezes, comprometida. Quando o presidente Beluzzo, do Palmeiras, passa a informação via twitter, ele não privilegia um certo número de seguidores. O que ele faz é passar a mesma informação para os seguidores e para a imprensa que deveria seguí-lo também.
Imagino que o telefone também deve ter causado confusão. É bem melhor ver a pessoa falando. Vendo, é possível observar se o outro lado está rindo, está triste ou não está nem aí. No entanto, lutar contra os benefícios da telefonia é ficar parado sem falar com quase ninguém.
Não adianta lutar contra as evoluções tecnológicas. Por outro lado, não se pode acreditar apenas em 14o caractéres, há algo mais a ser dito, ou até, nada deve ser publicado.

Um comentário:

dolabela disse...

Fantástica análise !!!! Sou fã do twitter !!!