domingo, 4 de outubro de 2009

Culpados? Vai adiantar?

Achar culpados parece ser o esporte predileto dos brasileiros. Ganhou a Copa? Culpa do Baggio, que errou penalti. Perdeu a Copa? Roberto Carlos arrumou a meia. Perdeu o jogo? A culpa é do árbitro. Perdeu mais um jogo? A culpa é do técnico. O Cruzeiro não perdeu o jogo, empatou. O que falta é uma leitura menos rasteira e, também uma atualização, um F5, urgente. O Avaí não é aquela "babinha" que leva pancada de todo mundo, ao contrário, o Avaí tem batido em muitos que chegam achando na Ressacada acreditando em uma vitória fácil. Adilson parece ser sempre o grande culpado por tudo o que acontece. O time mostrou um futebol que poderia ter feito a volta a BH com os três pontos, entretanto, não deu e o time sofreu o gol no final da partida. Será que não vale a pena pensar em vários jogadores que tiveram a oportunidade de render uma boa grana ao clube e que foram mantidos no elenco por causa do treinador? E o Kleber? Adilson leva a pancada e o atacante é o "dodói"? Seria muito bom se o esporte predileto fosse o futebol, ou a análise, ou o criquete, o badminton, a bola de gude...

4 comentários:

Guilherme disse...

Marra, daria razão ao seu raciocínio se o técnico Adilson Batista não tivesse o histórico de lambanças que tem. Esqueçamos o histórico, que tem comprovadamente um vice da Libertadores e campanhas boas no Brasileiro. È incompreensível o fato de se colocar em um jogo o "lateral" Elicarlos na direita, o lateral Jonathan no meio-campo e Patric de "winger" pela direita. O guerrón deve ser um atleta de pouquíssima qualidade técnica. O futebol do equatoriano não é europeu, mas não é pior do que o de qualquer lateral improvisado. Infelizmente, o Cruzeiro tem incorporado um espírito defensivista e covarde. Jogar em contra-ataques não é demérito, o líder faz isso e o Atlético melhor do que ninguém. Inadimissível é a postura em campo. O nobre Adilson Batista não se pauta pelas qualidades dos jogadores, se pauta por obediência tática e a tal "recomposição", ah, sem esquecer da entrega em campo, de socorrer aos companheiros. A postura derrotista é o problema. Ter ou não ter jogadores é algo natural, nosso futebol convive com isso. Ele tem jogadores bons, não excelentes, nem de seleção, mas melhores do que muitos à frente na tabela. A coincidência é muito clara: têm prestígio no Cruzeiro aqueles que integram a ala do atual treinador - Henrique, Paraná e Fabrício (os três dedicados e o último um bom volante, cabe o reconhecimento) e os jogadores que têm direitos econômicos presos ao Cruzeiro, Wellington P., Elicarlos, T. Ribeiro, Fábio.

Desabafo? Sim. De um indignado que não se conforma em ver a destruição de um jeito de jogar futebol e adesão por uma ideia de que o Cruzeiro é do tamanho do Figueirense ou do Avaí.

Samuel disse...

MEU PAI JOGOU NO FLAMENGO EM 1972 E 1973 E GOSTARIA DE CONHECER O MARACANA E NÃO TENHO CONDIÇÃO DE IR AO RIO PRA CONHECER QUERO VER SE VOCÊS POSSA REALIZAR MEU SONHO.

Blog do Marra disse...

Olá, Samuel! O blog é independente, eu escrevo, eu faço tudo e não tenho como assumir a realização do seu projeto. Peço desculpas, mas...
Abraços,
Mário Marra

Alison Pitangueira disse...

Olá Marra, tudo jóia? Concordo com o que você disse em parte. o treinador não pode carregar a culpa de um mau resultado sozinho, mas o Adilson, na hora H, recua o time, pensa pequeno, faz sua micelânia tradicional, que mata o torcedor do coração!!! Penso que o Cruzeiro merece um Treinador de verdade! Grande abraço, Alison Pitangueira.